terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Em primeira reunião o Reitor afirma que quer despejar o SINTUFF


Na terça feira, 9/12, ocorreu a primeira reunião com o reitor eleito Sidney Mello. Inicialmente esta reunião tinha sido solicitada em conjunto pela ADUFF e SINTUFF para cobrar esclarecimentos acerca dos rumores que afirmavam que Roberto Salles teria deixado o contrato da EBSERH assinado. Na reunião também foram incluídos dois pontos, contraditórios: a) A construção de uma Mesa Permanente de Negociação, proposta anunciada pelo novo reitor em sua posse. Esta atitude pareceu apresentar uma nova fase na UFF, onde o reitor respeitaria as entidades sindicais e negociaria suas pautas. b) A ordem de despejo do SINTUFF de sua sede localizada no Campus do Valonguinho.
Sobre a EBSERH, Sidney afirmou que Roberto Salles havia assinado de fato o contrato, porém o novo reitor não encaminhou. “Nem sei onde coloquei o documento assinado por Salles”, afirmou Mello. E ainda disse que “Não existe nenhuma possibilidade de essa gestão assinar EBSERH sem seguir os trâmites democráticos”. Afirmou que será feito o debate público, mas que quando votado no conselho, não queria ver tumultos. A comunidade universitária já expressou seu repúdio a este ataque em diversas manifestações e atos. O reitor deveria respeitar as decisões da comunidade universitária, das três entidades, e ser parte da luta contra a EBSERH, mas sabemos que há interesses privados neste debate.

 DESPEJO DO SINTUFF:
No dia 02/12 o SINTUFF recebeu uma notificação assinada por Roberto Salles, exigindo que o sindicato deveria sair do prédio que ocupa há décadas. Na reunião, Sidney confirmou sua posição de despejar nosso sindicato. Ou seja, o reitor quer estabelecer uma “mesa de negociação” e começa o diálogo botando o sindicato pra fora da UFF. Não vemos nesta atitude os tais “caminhos democráticos” que anunciou. Este é um posicionamento de total autoritarismo. 90% dos sindicatos dos trabalhadores das universidades funcionam dentro de suas instituições. A luta de docentes, técnicos e estudantes são pilares na defesa da própria universidade.
A desculpa do reitor é que a presença do sindicato no campus do Valonguinho não contribui para os fins da UFF. Há bancos, fundações privadas e ONG´S ocupando espaços públicos na UFF, mas essas entidades não incomodam o reitor. Por que será? Entendemos esta medida como um ataque deliberado ao SINTUFF por ser é um sindicato de luta e que sempre enfrentou as ofensivas do governo e da reitoria contra os direitos dos trabalhadores da universidade e de outras categorias, a exemplo da batalha que estamos encampando contra a EBSERH. O reitor quer derrotar o SINTUFF porque pretende avançar nas propostas de ajuste e retirada de direitos que o governo Dilma vem tentando aplicar com o plano de desmonte do funcionalismo público. Não é à toa que este processo se iniciou no HUAP quando o diretor Tarcísio, após ceder espaço ao SINTUFF, fez questão de forçar sua retirada para um local menor.
Se essa é a forma como o reitor quer se comportar para “negociar”, informamos que o SINTUFF não ficará calado nem passivo frente a esta ofensiva autoritária. Quais serão os próximos perseguidos? Os Diretórios Acadêmicos e o DCE que denunciam cursos pagos e exijam melhores condições de estudo? Grupos de Estudos e Pesquisas que não obedeçam as linhas de pensamento do senhor reitor? Os dirigentes de faculdade, institutos, departamentos e cursos que não rezem sua cartilha terão caçados seus apoios? 

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Festa de Fim de Ano! Adquira seu convite!


Proposta da CUT e demais centrais é um ataque contra os trabalhadores!

É preciso mobilização para que os trabalhadores não paguem pela crise!

 No dia 25 de novembro, em reunião com o Ministério da Fazenda, as direções da CUT, Força Sindical, CTB, UGT e NCST, apresentaram uma proposta para facilitar o ajuste que o governo Dilma prepara em conjunto com as grandes empresas. A proposta seria reduzir a jornada de trabalho e concomitantemente reduzir os salários em até 30%. Além disso, as centrais pedem que o governo amplie as isenções de impostos para as empresas. Nas palavras do próprio presidente nacional da CUT, Vagner Freitas: "haveria redução da jornada de trabalho e dos salários e o governo, por sua vez, abriria mão de alguns tributos...".

A questão que se coloca em tempos de crise é: quem vai pagar a conta? Os trabalhadores ou a patronal? Para os trabalhadores, pagar a conta da crise significa perder salário, piora das condições já muitas vezes desumanas de trabalho, mais adoecimento e demissões. Para isso, o papel dos burocratas sindicais é o de tentar convencer os trabalhadores de que é "normal" perder salários em tempos de crise e que ainda estamos "no lucro" por seguir no emprego (mesmo recebendo menos). As direções de todas as centrais, que agora estão juntas apoiando essa proposta, estiveram no segundo turno apoiando ou Dilma ou Aécio, as duas opções a serviço das patronais para aplicar as medidas contra os trabalhadores e o povo.
O ajuste do governo petista já começou e vai se aprofundar
O ajuste do novo-velho governo Dilma já começou. Os aumentos da energia elétrica e da gasolina vão diminuir o poder de compra dos trabalhadores. A nova elevação da taxa de juros servirá apenas aos banqueiros, diminuindo os investimentos nas áreas sociais. Na indústria os lay-offs e demissões aumentam a cada dia com a anuência do governo. Os banqueiros ganharam o Ministério da Fazenda e quase metade do orçamento federal vai para eles por meio do pagamento da dívida interna e externa. O pior é que o governo quer mexer em nosso seguro desemprego, no abono salarial e nas pensões!
No sentido de aprofundar o ajuste contra o povo, Haddad e mais oito prefeitos do PT da região metropolitana de São Paulo, já se reuniram e anunciaram que querem aumentar as passagens para R$ 3,40 ou R$ 3,50. E o mesmo está em debate em várias cidades pelo país, como no Rio de Janeiro.
Por estarem completamente vendidos para os patrões, recebendo rios de dinheiro dos governos e dos nossos inimigos, esses burocratas cometem uma total traição às bases de seus sindicatos, apresentando essas propostas, além de não lutarem contra os demais ataques que enfrentamos, seja de Dilma ou dos governos estaduais do PSDB ou PMDB. Também ficam calados sobre os bilhões desviados da Petrobras nos esquemas de corrupção.
A atual proposta da direção da CUT e das demais centrais mostra que a classe trabalhadora brasileira precisa derrotar esse dirigentes pelegos e governistas que apoiam o ajuste fiscal e se prestam ao lamentável papel de propor medidas de retirada de direitos da própria classe que dizem representar. É preciso que o sentimento de indignação que tomou as urnas de todo país e fez despencar a bancada dos sindicalistas pelegos no congresso, que levou a derrota de Dilma no ABC, agora se expresse por meio de mobilização nos sindicatos exigindo assembleias democráticas para discutir o que fazer diante da crise, rechaçando a proposta das centrais. Os trabalhadores devem exigir que as Centrais rompam com o governo, deliberando que elas coloquem a estrutura de seus sindicatos, federações e confederações a serviço da luta.

De nossa parte, a CST (tendência do PSOL) e Unidos pra Lutar (tendência sindical), seguiremos nosso combate sem tréguas a este governo de direita e também aos seus aliados dentro do movimento sindical, assim como contra os governadores e prefeitos cúmplices, sejam do PSDB, PSB ou PMDB, convictos de que este é o caminho para construirmos uma forte oposição de esquerda que a classe trabalhadora brasileira precisa para sua luta contra o ajuste.

Para defender nossos direitos e enfrentar a à crise propomos:

  • Nenhuma direitos a menos.Nenhuma demissão por conta da crise.Lutar contra as férias coletivas e Lay Offs, rechaçar a propostas da CUT e das demais centrais.
  • Redução da jornada de trabalho sem redução de salários. Que as horas de trabalho disponíveis sejam distribuídas entre os trabalhadores, reorganizando a produção para evitar demissões e mantendo o mesmo salário.
  • Aumento de salário automático a cada vez que a inflação crescer 3%. Abertura dos livros de contabilidade das empresas para que os trabalhadores avaliem a real situação das empresas. Que os empresários paguem pela crise.
  • Fim das isenções fiscais e demais regalias as empresas multinacionais. Fim do repasse de lucros as matrizes no exterior. Estatização de toda montadora em crise que ameace o direito dos trabalhadores.

01/12/2014

UNIDOS PARA LUTAR

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Debate sobre EBSERH


Confira o Jornal SINTUFF 470


Confira o jornal na íntegra clicando aqui

Seminário mobiliza aposentados

Realizou-se na última sexta-feira, 28/11, o Seminário de Aposentados e Pensionistas do SINTUFF. Foi o dia inteiro de palestras e uma confraternização no final. Entre os temas, reforma da previdência social, bem-estar e atividades físicas na terceira idade. Confira algumas fotos!
Fotos: Zulmair Rocha


Babá, novo vereador pelo PSOL no Rio de Janeiro

Pedro Rosa também compôs a mesa

Tauan Maia falando sobre atividade física na terceira idade



Kátia Dias palestrando sobre envelhecer com saúde


Confraternização animada com sorteio de brindes!

Saúde mental vai às ruas de Niterói!

No último dia 27 os trabalhadores da saúde mental de Niterói fizeram um ato por melhorias nas condições de trabalho e por medicações para os pacientes. Estavam compondo o ato psicólogos, médicos, assistentes sociais, voluntários e pacientes. A passeata foi da estação de barcas Arariboia até a porta da prefeitura passando pela rua da conceição.
O SINTUFF disponibilizou seu carro de som para ajudar na organização do ato. Diversos cartazes podiam ser lidos cobrando posição da ouvidoria e da prefeitura quanto a falta de remédios para os pacientes e condições decentes de trabalho. Palavras de ordem e canções de protesto escritas por pacientes eram cantadas por toda passeata. Outra reivindicação era a regularização de trabalhadores dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) que recebem por RPA (Recibo de Pagamento Autônomo) não estando dentro de nenhum regime de contratação, sequer há um contrato em muitos casos. A garantia do Passe Livre para os pacientes poderem ir se tratar nos CAPS também foi outra bandeira levantada nesse protesto.
Estiveram presentes apoiando o ato os vereadores Henrique Vieira (PSOL/Niterói) e Leonardo Giordano (PT/Niterói) bem como o recém eleito deputado estadual Flavio Serafini (PSOL/Niterói).
Mesmo com a chuva que caiu no início e no final do ato, os lutadores não arredaram pé e foram até o final do ato que mandou seu recado para a prefeitura e para toda cidade. O SINTUFF se solidariza e apoia esta luta sempre.


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Seminário de Aposentados e Pensionistas


Assembleia aprova prestação de contas e encaminha luta contra EBSERH

Fotos: Jesiel Araujo
Foi realizada a Assembleia Geral do SINTUFF no dia 18/11, no auditório Florestan Fernandes, da Faculdade de Educação da UFF. Dentre os itens debatidos na pauta destacaram-se a aprovação da prestação de contas do sindicato e o encaminhamento das lutas.

Prestação de contas é aprovada

A atual gestão apresentou o relatório da prestação de contas, que foi distribuído para todos os presentes. A prestação de contas dos períodos de agosto a dezembro de 2012 e de janeiro a junho de 2014, indicadas pelo Conselho Fiscal, foram aprovadas por maioria de votos.
Os balancetes mensais detalhados, de 2009 a 2014, estão disponíveis em www.sintuff.org.br. Nesta edição do Jornal SINTUFF estão disponíveis os textos dos relatórios da Coordenação, do Conselho Fiscal e o Demonstrativo Financeiro referente ao mês de junho de 2014 e ao acumulado ao longo do ano. (p. 6 e 7)

Segue a luta para barrar a EBSERH

Outra questão importante, levantada durante a avaliação de conjuntura, foi a ameaça da implantação da EBSERH. Existe risco que a Empresa seja aprovada sorrateiramente, por meio de canetada. A permanente mobilização conjunta dos três segmentos da UFF e outras universidades foi uma das indicações da Assembleia.
No mesmo dia, logo após a assembleia, foi feita uma reunião onde, além do SINTUFF, estavam presentes representantes da ADUFF, ADUNIRIO e ADUFRJ para um ato no Conselho Universitário (CUV) do dia 26. O CUV não foi realizado por falta de quórum. Apenas com a mobilização será possível impedir que a privatização invada a universidade.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Debate sobre EBSERH



Desde a década de 90, temos nos defrontado com as imposições neoliberais que atribuem estratégias de negação de direitos sociais e proposição de modelos de gestão de políticas públicas que desregulamentam direitos, precarizam as condições de trabalho, reduzem a qualidade do atendimento e comprometem diretamente os trabalhadores da saúde, com as Organizações Sociais (OS) e as fundações de direito privado.
Sob esta perspectiva, dia 31 de dezembro de 2010, Lula editou MP 520 criou a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH, pela Lei nº 12.550. Enquanto empresa pública de direito privado, com estatuto social aprovado pelo Decreto nº 7.661 em 28 de dezembro do mesmo ano, a EBSERH é mais um modelo de gestão que privatiza a saúde, retira o caráter público dos HUs e, consequentemente, compromete o significado social dos destes enquanto hospitais-escolas.
Assim, a EBSERH privatiza a saúde, ameaça a autonomia universitária, compromete o tripé pesquisa, ensino e extensão atrelando-os aos interesses do mercado, precariza as condições de trabalho, ameaça os diretos do trabalhador – a medida em que a carreira e o vinculo público pelo Regime Jurídico Único desaparece – e substitui os contratos pelo Regime Celetista. Além disso, permite aos HU´s receber recursos das empresas de planos de saúde e Instituições de Ensino Superior Privadas por serviços prestados a pacientes segurados e estudantes, priorizando, assim, os convênios privados e violando o principio da universalidade no acesso a saúde e educação.
Com a EBSERH, o controle social torna-se ameaçado, o conselho fiscal é composto por funcionários da empresa, restringem-se as possibilidades de participação social nos conselhos gestores e, por conseguinte, despolitiza a luta por uma saúde pública e de qualidade. Na UFF, ficou claro no ultimo Conselho Universitário, que o diretor do Hospital e o reitor, já estão discutindo as cláusulas do contrato da EBSERH, mostrando sua defesa deste projeto do governo Dilma. Este é um exemplo que ocorre em todo país, pois dentro das universidades os interesses privados estão impulsionando a EBSERH.
Nestes anos todos a forte mobilização de trabalhadores, estudantes e usuários tem se transformado num entrave contra esta política de privatização. Por isso, nós estamos convocando todos que combatem a privatização de saúde e educação, a participarem das atividades para barrar a EBSERH.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Reajuste Unimed

Niterói, 04 de Novembro de 2014.

À
SINTUFF


CÓD.: 0017.0768


Prezado Cliente,


A ANS – Agência Nacional de Saúde, órgão regulador e fiscalizador do mercado de saúde suplementar, divulga, anualmente, o índice de reajuste ou de correção das mensalidades dos usuários contratantes de planos privados de assistência à Saúde, com tipo de contratação INDIVIDUAL E/OU FAMILIAR. Contudo, o tipo de sua contratação é COLETIVA e, dessa forma, seu índice de reajuste foi calculado com base na sinistralidade do contrato, ou seja, na análise dos relatórios de utilização dos serviços médico-hospitalares realizados pelos beneficiários do grupo no período de Setembro/2013 a Agosto/2014.
Conceitualmente definimos sinistralidade como:
Índice que indica quanto da receita está comprometida com despesas assistenciais. Em termos práticos, a sinistralidade representa o percentual da despesa assistencial em relação à receita do plano.
Considerando os aspectos acima descritos, o índice de reajuste definido para o seu contrato é de 9,65%, sendo o mês de aplicação Dezembro/2014.
Informamos que o seu contrato tem previsão dos opcionais SOS UNIMED e/ou UNIMED AIR e os mesmos também serão reajustados no mês de Dezembro/2014, porém com o índice do IGPM acumulado nos últimos 12 meses.
Colocamo-nos à disposição para maiores esclarecimentos que se façam necessários através do telefone: 2707 - 5600 (Unidade de Negócios - Relações Empresariais).
Agradecendo a atenção dispensada, renovamos nossos votos de elevada estima e consideração.

Atenciosamente,

Cleise Bastos
Unimed Leste Fluminense
Unidade de Negócios – Relações Empresariais

Relatório de Sinistralidade

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Pará: basta de extermínio nas periferias paraenses! CPI das milícias já!


Nota das entidades sindicais, estudantis e populares sobre o extermínio nas periferias do dia 04/11/2014, em Belém do Pará.


"Belém amanheceu manchada de sangue neste dia 5 de novembro. Mais uma vez, o extermínio da população pobre e negra da periferia da cidade chocou o conjunto da população brasileira e desnudou a ineficiência da política de segurança pública adotada no país, centrada no aparelho repressivo e na guerra aos pobres.
As execuções em Belém iniciaram logo após o assassinato de um cabo da Polícia Militar, acusado de ter envolvimento com milícias (grupo formado por agentes públicos que atuam na ilegalidade, supostamente oferecendo proteção para a população) e que respondia processo judicial por homicídio em 2007. Oficialmente, o sistema de segurança pública do Estado contabiliza, até o momento, nove pessoas exterminadas nos bairros da Terra Firme, Guamá, Marco, Jurunas e Sideral.Porém, relatos dos moradores revelam que este número é muito maior, isto sem contar as vítimas de baleamento, agressões físicas e todas as manifestações de violência simbólica, como o toque de recolher imposto por policiais, que relembrou os anos de chumbo da Ditadura.

O extermínio ocorrido na noite do dia 4 de novembro expressa o quão exposto à violência está a população paraense, haja vista que o Pará é o sétimo estado mais violento do Brasil, com um índice de homicídios de 41,7 mortes a cada 100 mil habitantes, muito maior do que a média mundial.

Por trás destas mortes, há fortes indícios de uma rede miliciana, o que tem crescido cada vez mais no estado do Pará, sob o silêncio ou conivência de autoridades que deveriam garantir o direito fundamental à vida. Dados da Ouvidoria de Segurança Pública do Pará mostram que, em 2013, foram identificados 135 homicídios cometidos por agentes de segurança pública, sendo 122 realizados por PMs, 12 por policiais civis e um por Bombeiro Militar. No mesmo período, os casos de lesão corporal chegaram a 118, e outras 13 pessoas denunciaram tortura. No entanto, a própria Ouvidoria acredita que este quantitativo é bem maior, haja vista que muitas denúncias nem chegam às delegacias.

Cabe ressaltar que o Governo do Estado tem uma parcela de responsabilidade com o envolvimento de policiais com milícias e grupos de extermínio, na medida em que não valoriza os praças (soldados, cabos e sargentos), que são os mais expostos às péssimas condições de trabalho e submetidos a baixos salários, o que aponta a importância da PEC 300 (projeto que iguala os salários dos policiais brasileiros ao dos profissionais do Distrito Federal) ser aprovada no Congresso Nacional.

Além disso, os praças são subordinados a uma hierarquia que reproduz a tirania da Ditadura Militar, o que indica que é preciso desmilitarizar a PM e investir na formação em Direitos Humanos e Cidadania para os agentes de segurança pública.

Avaliamos que uma verdadeira política de segurança pública não se implanta com repressão e nem com caravanas ou ações pontuais, mas com mudanças na política econômica e investimento em educação, saúde, cultura, esporte e lazer, o que é cotidianamente negado à juventude pobre nas periferias brasileiras, condenada a um futuro de incerteza, onde predominam a exploração sexual e a criminalidade.

Neste contexto, repudiamos também o papel deseducador e criminoso da maioria dos meios de comunicação social, que em jornais e programas televisivos, incitam a violência e o extermínio contra os moradores das periferias, contribuindo para a disseminação do preconceito e desrespeitando as leis que garantem o direito à ampla defesa para todos os cidadãos brasileiros.

Ao contrário do governo do Estado, jamais iremos silenciar neste momento de dor. Queremos transformar nosso luto em luta. Para isso, exigimos do governador Simão Jatene que o extermínio do dia 4 de novembro seja devidamente apurado e os seus autores responsabilizados – estejam eles em cargo de comando ou não. Exigimos, ainda, que o governo do Estado garanta a assistência psicossocial aos familiares das vítimas. Não iremos aceitar que este extermínio caia no esquecimento, tal qual o caso Navalha na Carne, em que policiais militares foram acusados pela prática de diversos crimes. Porém, o processo segue lentamente sem as devidas responsabilizações dos acusados.
Da mesma forma, exigimos a instalação imediata de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa do Pará - Alepa, para investigar o envolvimento de agentes de segurança pública com milícias e grupos de extermínio, frente à quantidade de denúncias que têm surgido.

Por fim, convocamos a sociedade paraense para um ATO PÚBLICO no próximo dia 11 de novembro (terça-feira), às 9 horas, na Escadinha do Cais do Porto, em Belém, para caminhar em direção à Alepa e exigir a apuração e responsabilização dos assassinos e a instalação da CPI. Em defesa da vida, não nos calaremos!"


Assinam esta nota:
ASCOMPA
Associação de Moradores do Benguí
Associação Unidos pra Lutar
Coletivo Caboclo Monique Lopes
Coletivo Vamos à Luta!
Comissão de Justiça e Paz – Arquidiocese
Conselho Regional de Psicologia
CST-Psol
FASE
Gabinete do Dep. Edmilson Rodrigues
Grêmio/ NPI
Grêmio/ Ulisses Guimaraes
IMANATARA
Juntas
Juntos
Movimento de Direitos Humanos de Icoaraci
Movimento República de Emaus
Movimento Rosas de Março
Núcleo de Educação Popular Raimundo Reis
Pastoral da Juventude
Psol
Rede de Educação Cidadã
Rede Emancipa
SDDH
SINTSEP/PA
UNIPOP
Vereador Fernando Carneiro

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Todo apoio a ocupação Zumbi dos Palmares em São Gonçalo.


Fotos: Daniela Fi
Em Santa Luzia, São Gonçalo, ocorre desde o dia 31/10, uma ocupação de famílias sem teto num dos milhares de terrenos vazios deste país. Esta luta está sendo coordenado pelo MTST (Movimento dos trabalhadores sem teto), e desde o início contou com apoio de diversas entidades e lideranças dos movimentos sociais, que conhecem a gravidade do problema habitacional.

A crise de moradia é fruto de uma política econômica onde os recursos para habitação não chegam nem a 0,02%, enquanto banqueiros abocanham 42% do orçamento  federal. Isto explica porque a indústria imobiliária e as empreiteiras despejam tanto dinheiro nas campanhas eleitorais dos partidos que governam o país. O reflexo dessa política econômica é ao enorme índice de pessoas vivendo de aluguel, em áreas de risco ou pelas ruas do país. Governos do PT, PSDB, PMDB e seus aliados, apesar de se acusarem nas campanhas eleitorais, votam juntos o mesmo orçamento porque todos são financiados pelas mesmas empresas.

É necessário exigir do poder público a desapropriação do terreno que há décadas está abandonado.  É preciso mudar completamente o orçamento nacional, pois se não suspender o pagamento aos banqueiros nenhuma demanda social será atendida.

Diante deste quadro, o SINTUFF declara todo apoio à referida ocupação e as diversas lutas por habitação popular no país.




terça-feira, 4 de novembro de 2014

Infestação de piolhos de pombo no Gragoatá


Fotos: Jesiel Araujo
Os servidores da Faculdade de Educação entraram em contato com o SINTUFF para relatar os problemas de proliferação de pombos nos prédios do Gragoatá  . Atendendo ao chamado dos trabalhadores, a entidade fez uma reunião com os mesmos no dia 3/11. Foi dito que há uma séria infestação de piolhos de pombos e que em muitas pessoas aparecem pequenas feridas na pele em época de maior gravidade.
O vice-diretor da Faculdade de Educação, Marcos Barreto, esteve presente na reunião. Segundo ele, a direção da UFF não resolve de forma definitiva essa questão. O que se faz é uma limpeza periódica (6 meses) com dedetização. Porém esta é apenas uma solução paliativa pois os pombos retornam. “É preciso criar uma forma pra que os pombos não retornem”, disse o vice-diretor. Disse que anteriormente a zoonosis de Niterói já esteve lá mas não quis se comprometer a emitir nenhum tipo de laudo, apesar de ter pontuado que a presença de pombos implica em riscos à saúde. Segundo Marcos já houve de maneira informal a proposta da retirada das grades onde os pombos se abrigam, mas a Superintendêndia de Arquitetura e Engenharia (SAEN) rejeitou a ideia alegando que essa alteração feriria a concepção do prédio.
Após discutirem sobre este problema algumas propostas foram acordadas. O sindicato se prontificou a entrar em contato com a Vigilância Sanitária para solicitar uma inspeção no local, porém o vice-diretor presente disse que a própria direção da Faculdade de Educação faria esse chamado. O SINTUFF ainda se comprometeu a entrar em contato com a Escola de Veterinária no intuito de conseguir maiores informações sobre os potenciais problemas oferecidos pela presença de pombos nas instalações da UFF.
 O SINTUFF manterá contato com a direção da Faculdade de Educação para saber o dia em que a Vigilância Sanitária estará no prédio, para acompanhar a inspeção.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Forte ato reforça o "NÃO" à EBSERH

Fotos: Zulmair Rocha
Após uma semana de forte mobilização marcada por um vitorioso ato no HUAP em unidade com estudantes e professores, a categoria mostrou sua disposição de luta ao encher o auditório da Geociências onde acontece o Conselho Universitário (CUV), instância máxima em deliberação dentro da UFF. Mesmo depois de um feriado prolongado a fibra dos lutadores dos três segmentos da universidade não esmoreceu mas levantou-se firme contra a ameaça que alarmou todos os trabalhadores da universidade: A ameaça de aprovação da EBSERH no CUV de ontem (29/10).
Junto com o SINTUFF estavam representantes da ADUFF, ASUNIRIO, SINTUFRJ, FASUBRA e ANDES. Uma forte delegação de servidores do hospital compareceu ao CUV mostrando sua indignação. Os estudantes da chapa de oposição ao DCE, “Para Virar a UFF do Avesso”, estiveram em peso trazendo toda energia do movimento estudantil para barrar a EBSERH. Estudantes de medicina e do interior também compuseram esse ato. Estavam presentes os vereadores do PSOL de Niterói, Renatinho e Paulo Eduardo além do recém eleito deputado estadual Flavio Serafini.

Infelizmente vimos mais uma vez a política proposital de esvaziamento do CUV. O reitor sentiu o peso da mobilização e tentou negar que existisse um contrato preparado. Da mesma forma o diretor do HUAP, Tarcísio Rivello, argumentou que o contrato que fora visto em sua mesa se tratava do documento referente ao acordo entre a EBSERH e a UFMG o qual tinha “pontos positivos” sob sua ótica. Eles mentem e enrolam. Sabemos que existe negociação em curso, mas insistem em esconder dos trabalhadores.
O ato iniciado no CUV se estendeu para a rua numa caminhada até o bandejão onde estudantes, professores, trabalhadores do HUAP e de toda universidade marcharam juntos denunciando a tentativa de entrega do Antônio Pedro à iniciativa privada. A atividade foi vitoriosa e marcou a continuidade de um calendário de lutas. A força e convencimento da comunidade universitária demonstrou que a luta organizada pode barrar a EBSERH.









sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Todos ao Conselho Universitário para barrar a EBSERH nesta quarta-feira, 29/10, 8h, Geociências

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Servidores, docentes, estudantes e usuários se mobilizam para barrar a EBSERH no HUAP


Servidores, docentes, estudantes e usuários ocuparam as escadarias da entrada do Hospital Antônio Pedro (HUAP), na manhã de quarta (22), denunciando a tentativa da implantação da EBSERH na UFF. A realização deste ato surgiu das resoluções votadas na reunião dos servidores do hospital, convocada pelo SINTUFF, que definiu também uma campanha e um calendário de atividades para impedir a privatização do HUAP.
Vários servidores vestiram a camisa e adesivos da campanha antes de entrar para o trabalho, dando visibilidade e expressando a rejeição dos servidores ao projeto privatista. Outros acompanharam a atividade e se somaram à panfletagem e à agitação. Uma faixa com os dizeres “Barrar a EBSERH em defesa da saúde pública” foi estendida no semáforo da Av. Marques de Paraná chamando a atenção dos motoristas e transeuntes. Os coordenadores do SINTUFF interviram explicando os prejuízos graves que causará a entrada da EBSERH no hospital. Servidores denunciaram as péssimas condições de trabalho com que lidam todos os dias, produto das obras executadas pela administração da UFF sem o planejamento necessário para impedir a falta de segurança que apresentam os ambulatórios e o desconforto no atendimento dos pacientes.
Diversos sindicatos, movimentos sociais e parlamentares se somaram ao ato. Estiveram presentes os professores Renata Vereza e Gustavo Gomes, presidente e vice presidente de ADUFF (Associação dos Docentes da UFF), o professor Romildo Vieira do Bomfim da Faculdade de Medicina da UFRJ e representante da ASDUFRJ (Associação dos Docentes da UFRJ), a Dra. Genilce Ferreira Lotfi, representante da ASPMN (Associação dos Servidores da Saúde Municipal de Niterói), Wilson Ferreira Mendes, Coordenador Geral da ASUNIRIO (Associação dos Servidores da UNIRIO). Representantes do Diretório Acadêmico da Faculdade de Medicina e da Oposição no DCE-UFF marcaram presença com expressiva participação. Os vereadores Paulo Eduardo Gomes, Renatinho e Henrique Vieira e o deputado estadual eleito pelo PSOL, Flavio Serafini, participaram apoiando a luta contra a privatização. “Vale lembrar que no orçamento federal 3 trilhões ao ano são gastos em dívida pública... parte dos recursos que sai do bolso dos trabalhadores chega ao tesouro nacional e depois vai para o bolso de 15.000 credores... para os grandes financiadores do capitalismo internacional... na lógica desse modelo sobram poucos recursos para os serviços públicos como a saúde...” enfatizou o vereador Henrique Vieira.  Médicos do HUAP se somaram à atividade. A Dra. Ana Amélia Rios que, desde o início desta luta, atua como importante parceira do SINTUFF e o Dr. Vladimir Tadeu Baptista Soares manifestaram posição enfática contra a EBSERH: “...A EBSERH é um instrumento de poder de denominação dos profissionais da saúde porque ela acaba com o regime do servidor e implanta o regime celetista...”, afirmou Vladimir.
O coordenador geral do SINTUFF, Pedro Rosa, encerrou o ato chamando a todos os setores a se organizarem para continuar nesta luta unificados. Esta vitoriosa atividade apontou a perspectiva da construção um forte movimento que sem dúvida será a garantia para barrar a privatização do HUAP. 

O próximo passo será a mobilização no CUV dia 29/10, às 8h, no Auditório da Geociências.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

HUAP sob ameaça de privatização. Hora de barrar a EBSERH e as catracas!


Desde 2007 o governo federal vem tentando privatizar os Hospitais Universitários. Os governos do PT/PMDB criaram a EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) em 2011 e já entregaram mais de 20 hospitais universitários à privatização. Aécio também já confirmou que seguirá o plano de privatizações. A desculpa sempre é a mesma: NÃO TEM VERBAS. Mentira! Atualmente o governo paga mais de 2 bilhões por dia aos banqueiros pela dívida pública. Este valor podia sustentar por 25 anos hospitais como o HUAP.
Várias universidades se mobilizaram e conseguiram barrar as privatizações, a exemplo da UNIRIO e da UFRJ. Recentemente o MEC visitou o HUAP numa clara demonstração de acelerar a entrada da EBSERH no hospital. O reitor Roberto Salles já deu sinais de que pretende assinar o contrato com a empresa antes de deixar o cargo em novembro.
NÃO VAMOS DEIXAR O REITOR ENTREGAR NOSSO HOSPITAL A UMA EMPRESA PRIVADA!
Há motivos de sobra para rejeitar este projeto:

1 - A EBSERH é uma empresa de direito privado, portanto tem um claro objetivo: O LUCRO.
A lei 12.550/11 que criou a EBSERH abre as portas dos hospitais universitários aos planos de saúde. Assim, visando o lucro, abrirá o hospital para atendimento de planos de saúde, diminuindo sensivelmente o número de leitos, exames, consultas, que já são restringidos, para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

2 - A EBSERH poderá fazer contratações para o hospital sem concurso público e gastos sem licitação.
Isto que favorecerá o apadrinhamento e a corrupção, em detrimento da competência técnica para o exercício profissional.

3 - A EBSERH acaba com a autonomia universitária.
Os professores, estudantes e servidores perderão o livre direito de decidir sobre suas pesquisas. A empresa priorizará as que rendam lucro. A lei explicitada que haverá gerente de pesquisa hospitalar.

4 - A EBSERH prejudicará os servidores do quadro.
Todos os trabalhadores, sejam atuais do quadro, os futuros, os terceirizados, serão submetidos a gerência da EBSERH, que terá direito de alterar horários, plantões e escalas, colocando em risco as 30 horas de trabalho. A EBSERH fará a avaliação de desempenho dos funcionários, o que ameaça a progressão funcional.  Os servidores que trocarem pelo regime CLT, previsto pela EBSERH, iludidos com a expectativa de receber melhores salários, poderão perder a estabilidade e ser demitidos a qualquer hora. A rotatividade de servidores desumaniza o trato com o paciente e prejudica a qualidade do atendimento. Os servidores poderão sofrer defasagem salarial e excesso de trabalho.

5 - A EBSERH prejudica estudantes?
A EBSERH terá poder de decisão sobre o ensino, a pesquisa e a extensão realizados nos HUs. A Empresa poderá fazer convênios com faculdades privadas, vendendo vagas de estágios, residências, etc.
HÁ QUE SE IMPEDIR A PRIVATIZAÇÃO DO HUAP. ESTA É UMA LUTA DE TODOS: USUÁRIOS, ESTUDANTES, PROFESSORES E SERVIDORES.
NÃO À EBSERH! SOME-SE A ESTA CAMPANHA.

Calendário de luta:
- Sexta (17/10), segunda (20/10), terça (21/10), desde as 7h, panfletagem na frente do HUAP.
- Quarta (22/10), ato público, às 7h, em frente ao HUAP.
- Quarta (29/10) ato no CUV.
- Segunda (24/11) audiência pública sobre a EBSERH na Câmara dos Vereadores de Niterói às 18h

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Reunião no HUAP prepara mobilizações para barrar EBSERH e catracas

 A ameaça da privatização do Hospital Antonio Pedro vem sendo ensaiada desde a famigerada MP 520, presente de despedida que Lula nos deixou. Há alguns anos tentam implantar a EBSERH e o SINTUFF junto aos servidores vimos nos opondo e combatendo. Várias universidades do estado do Rio de Janeiro e de todo Brasil protagonizaram lutas vitoriosas, a exemplo da UNIRIO e da UFRJ, que com a força da mobilização da comunidade universitária  conseguiram que os Conselho Universitários de cada unidade de ensino não aprovassem a implantação da Empresa.
Agora quem está sob  ameaça desta ofensiva é a UFF. Existe a possibilidade de que a atual gestão assine o contrato com a EBSERH antes de passar o gabinete, tal qual Lula fez no apagar das luzes. Muitos relatos confirmam que o contrato já está pronto esperando apenas para ser assinado. Em outras universidades, práticas semelhantes foram utilizadas para implementar a EBSERH . Lembremos quando se aprovou o REUNI no tribunal de justiça com a PM na porta impedindo a entrada de conselheiros que eram contra dita reestruturação.
Enquanto isso, um caos se instala no hospital provocado pela obras constantes. Diversos setores funcionam sem condições de segurança e mobilidade no prédio anexo da emergência. O ambulatório ocupa o quinto e sexto andares dividindo espaço com outras diversas especialidades. Pacientes com dificuldades de locomoção se aglomeram em frente ao único elevador operante para todo prédio. Na recepção do HUAP agora também forma-se uma fila para "controlar o acesso" das pessoas, o que causa mais transtorno ainda. Segundo alguns profissionais, essa barreira na entrada do hospital atrasa a chegada do paciente no setor e por consequência atrasa o atendimento causando acúmulo. Outros setores sofrem situações de extremo calor e dificuldade de acesso à obtenção de água, visto que não tem laboratório na sala, o que acontece no setor da Puericultura.
 Não obstante, segue com força a pressão para que as catracas passem a funcionar de fato, embora não haja laudo dos bombeiros para que elas sequer estejam onde estão.
Tendo em vista todas as considerações colocadas na reunião acontecida hoje, terça feira 14/10  no HUAP, foi resolvido a realização de um ato no dia 22/10, quarta-feira, à partir das 6:30, a fim de  encampar uma grande campanha de mobilização para barrar a EBSERH e a catraca. SINTUFF convoca a todos para participar e se somar a esta luta.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

HUAP - Obras no ambulatório causam transtorno e oferecem risco.

Fila no saguão ocupa espaço e causa transtorno
Com as obras no ambulatório do Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP), o setor foi transferido para o quinto e sexto andares do prédio anexo da emergência. Esta edificação não oferece a menor estrutura para circulação de pessoas visto que funciona com apenas um elevador e com escadas que apresentam defeitos nos degraus e falta de corrimão. O difícil acesso ainda causa filas imensas apenas para pegar o elevador. Pessoas de idade avançada, com muletas, cadeirantes e pessoas com crianças de colo sofrem tendo que passar muito tempo em pé apenas para chegar no ambulatório. Quando conseguem chegar no setor, os pacientes ficam amontoados pelos apertados corredores dos andares onde funciona atualmente o ambulatório.
Outra medida recém aplicada pela direção do hospital foi o "controle" de acesso ao HUAP colocando uma fila, semelhante a que se vê em bancos, para que as pessoas obrigatoriamente passem pelo balcão que tem no hall de entrada do hospital. A tal fila ocupa um espaço enorme no saguão causando transtorno maior ainda. Além de colocar catracas ainda inventam "soluções" para "resolver" o problema das obras no ambulatório que aumentam o problema de mobilidade. É importante lembrar que o HUAP é abrigado por um prédio muito antigo que não tem rota de incêndio e nem laudo dos Bombeiros para funcionar.
Antes que o ambulatório funcionasse no prédio da emergência e inventassem uma fila no saguão, a mobilidade dentro do hospital já era difícil, agora tornou-se impraticável.


Quinto andar do ambulatório quando está "vazio"
Fila para o elevador da emergência começa no corredor principal...
...continua pelo corredor do prédio anexo...
...até chegar no em frente ao único elevador funcionando.
Corrimão apenas pra quem sobe
Degraus com falhas que oferecem risco de acidente
Menino enfrenta com bom humor a difícil situação


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

SINTUFF participa da Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa

Fotos: Zulmair Rocha
Como já é de costume, o SINTUFF esteve mais uma vez presente na Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa que aconteceu do dia 21/9. Realizada na orla da Praia de Copacabana, a Caminhada reuniu as mais diversas religiões que juntas pediam por mais tolerância e liberdade para expressarem suas crenças. O sindicato entende  a importância da participação nesse tipo de evento que incentiva o respeito mútuo entre as religiões dentro de  um país multi cultural por isso sempre se faz presente.