quinta-feira, 31 de março de 2016

CRÍTICA SITUAÇÃO NAS BIBLIOTECAS DA UFF

Em meio a crise nacional do país, e de um novo pacote de ajuste contra o funcionalismo, as bibliotecárias e arquivistas da UFF, têm motivos suficientes para se revoltar. A UFF não manteve o contrato de mais de 200 trabalhadoras das bibliotecas e arquivos, que eram executadas pela empresa terceirizada (Nova Rio). Como não foi uma quebra de contrato com todos os serviços da Nova Rio, e sim somente nas bibliotecas e arquivos, o Sintuff tomou conhecimento que a UFF se negou a pagar os valores legalmente exigidos aos trabalhadores em serviços especiais. A informação afirma que para trabalhar em biblioteca a legislação exige que no contrato seja no minimo auxiliar de bibliotecas, o que obriga o salário ser um pouco mais elevado, e isso seria o motivo da ruptura do contrato. A questão é mais grave, pois, com a falta de concurso pelo RJU, as bibliotecas estavam repletas de serviços terceirizados com nível de qualidade profissional. Todas as bibliotecas estão em risco de funcionamento, porque foram mais de 200 trabalhadores demitidos sumariamente sem que a reitoria informasse qual será a perspectiva de corrigir o problema. Neste momento há uma certeza entre as bibliotecárias: a sobre carga de trabalho será imensa a partir de agora, e certamente muitos serviços ficarão impossíveis de serem realizados. Não podemos aceitar em silêncio o que o governo e o reitor estão fazendo conosco. As bibliotecas são símbolo de abandono, falta de ar condicionado, são insalubres, "...e agora serão simbolo de mais precarização do trabalho..", afirmou uma bibliotecária da BCG. Indignadas as servidoras da BCG decidiram adesão total à paralisação do dia 31, e solicitaram que o Sintuff organize uma reunião com todas os profissionais das bibliotecas e arquivos da UFF para discutir essa situação. A Coordenação do SINTUFF, através de Pedro Rosa e Carlos Abreu, estiveram na BCG conversando com os trabalhadores, e já agendaram reunião para quarta-feira, 06 de abril, às 14h no Auditório da Faculdade de Economia, Gragoatá

quarta-feira, 30 de março de 2016

Contra a criminalização dos que lutam! Pela revogação do despejo do SINTUFF!

No Brasil, tem crescido a exploração, a opressão, a violação dos direitos trabalhistas e sociais. Porém, para enfrentar estes problemas, jovens e trabalhadores têm construído fortes lutas e questionado os governantes, patrões e chefias. E para impedir ou intimidar os que se levantam e lutam, também cresceu a criminalização de lideranças do movimento social. No Rio de Janeiro, houveram prisões arbitrarias em junho de 2013 e na greve dos educadores em 2014, e demissões ilegais na greve dos garis em 2015. 
Na UFF, o reitor da Universidade, Sidney Mello, tem se empenhado desde o início de seu mandato, para calar e criminalizar o SINTUFF, sindicato que representa mais de sete mil trabalhadores técnico-administrativo. Foram várias medidas judiciais contra a greve da categoria, ameaças de prisão a quem se manifestasse contra a privatização do Hospital Antônio Pedro e no dia 08 de março de 2015, o reitor conseguiu uma liminar com ordem de despejo da sede do SINTUFF, que fica dentro da Universidade há 30 anos. No dia 21 de abril se encerra o prazo.
Com esta atitude, o reitor se coloca numa posição ultrarreacionária, inclusive comparado a todos os reitores pelo país, que permitem que trabalhadores e estudantes tenham suas sedes dentro dos campi das universidades. É uma prática antissindical que tenta calar um sindicato com tradição de luta não só em defesa da educação pública, mas com destaque na solidariedade aos garis, metalúrgicos, estudantes, educadores e desabrigados de chuvas. 
Este é um ataque brutal à democracia nas universidades e a livre organização dos trabalhadores. Algo que não podemos admitir!
Independente se concordamos ou não com as posições políticas do SINTUFF, sempre devemos defender o direito à sua existência e não permitir que a Instituição, ou qualquer governo, utilize os aparatos judiciais e repressivos para criminalizar uma organização dos trabalhadores, legitimamente construída pelos próprios.
Sendo assim, é necessário que todas as entidades, lideranças, parlamentares se manifestem exigindo do reitor a revogação imediata da ordem de despejo da sede do SINTUFF.

SOMA-SE À CAMPANHA!
ENVIE SEU NOME E FOTO PARA O EMAIL: imprensa@sintuff.org.br
MANDE NOTA AO REITOR NO EMAIL: reitor@id.uff.br
PARTICIPE DO ABAIXO ASSINADO: http://tinyurl.com/zkyx65b

ASSINAM:

PSOL - RJ
Paulo Eduardo Gomes - Vereador de Niterói pelo PSOL
Flávio Serafini - Deputado Estadual do Rio pelo PSOL 
Eliomar Coelho - Deputado Estadual do Rio pelo PSOL
Babá - Vereador do Rio de Janeiro pelo PSOL
Renato Cinco, vereador do Rio de Janeiro pelo PSOL
Paulo Pinheiro, vereador do Rio de Janeiro pelo PSOL
Israel Dutra - Presidente do PSOL RS
Tarcísio Motta - Professor Colégio Pedro II e atual presidente do PSOL carioca
Álvaro Neiva - Presidente Estadual do PSOL - RJ
Josemar Carvalho - Professor e Presidente do PSOL São Gonçalo
Edmilson Luiz Alves - Técnico-administrativo da UFF e Cordenador de SINTUFF
Carlos Abreu - Técnico-administrativo da UFF e Cordenador de SINTUFF
Vitor José do Amaral Alves - Diretor do SINTUSP
Thiago Mello - Presidente PSOL Niterói e consultor em Políticas de Segurança Pública no Instituto de Defensores de Direitos Humanos - DDH
Regina Bienenstein - Professora do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo e Coordenadora do Núcleo de estudos e Projetos Habitacionais e Urbanos (NEPHU-UFF) na UFF
Ary Girota - Militante CEDAE
Paula Máiran - Jornalista SINDJOR - Rio
Marcelo Schmidt - SIMARJ - Sindicato dos Aéroviários - Unidade Classista
Bruno da Rosa - Gari do Rio de Janeiro integrante do agrupamento Combate
Genice F. Lotfi - Médica de Família de Niterói - Fórum de Saúde
César Roberto Braga Macedo - Médico de Família de Niterói 
Márcia Vieira Pacheco - Fórum de Saúde de Niterói
Barbara Sinedino - Professora da rede estadual e coordenadora do SEPE - Regional 5 
Robson Wellington - Coordenador SEPE Niterói
Maria José Ferreira de Melo - SEPE Niterói
Robson Wellington dos Santos - SEPE Niterói
Dodora Mota - Coordenadora do SEPE - Volta Redonda
Daniel Mendes de Sousa - IAB - Instituto de Arquitetos do Brasil
Lourdinha - Metalúrgica aposentada
Larissa Rahmeier - Diretora de Direitos Humanos da UNE - Oposição de Esquerda
Nicole Blass - Produtora cultura e assessora do gabinete Jean Willys - PSOL
Talíria Petrone - Integrante do setorial da luta das mulheres no PSOL
Reginaldo Costa - Professor e LSR-PSOL
Fernando Falci - PCB
Técnicas-administrativas da UFF - Biblioteca
Coordenação do SINTESNIT - Sindicato dos Trabalhadores em Entidades Sindicais de Niterói e São Gonçalo
SINDSEF-SP - Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal de São Paulo
SINTRSJUFE/RS - Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal do Rio Grande do SUL
SIMPE - Sindicato dos Trabalhadores do Ministério Público do RS
ASUNIRIO
Sindicato Metabase Inconfidentes
ANDES
ADUFF
COMBATE- Classista e pela base
DCE/UFMG - Gestão da Virada
Coletivo Vamos à Luta
Coletivo RUA
Coletivo Construção
Enfrentamento - Corrente Estudantil Classista
Aliança Anarquista

Ian Lo Feudo - Estudantes da UFF e Coletivo Construção
Felipe Mesquita - Estudantes da UFF e Coletivo Construção
Nina Barcellos - Estudante de biblioteconomia Coletivo Vamos à Luta
Rômulo Abreu - Estudante de Sociologia da UFF e integrante do Coletivo Vamos à Luta
Laís Sathlet - Estudante de Psicologia da UFF e integrante do Coletivo Vamos à Luta
Luciana Machado - Estudante de Pedagogia da UFF e integrante do Coletivo Vamos à Luta
Ana Clara - Estudante de Psicologia da UFF e integrante do Coletivo Vamos à Luta
Lucas Onorato - Estudante de História da UFF e integrante do Coletivo Vamos à Luta
Caio Sepulveda​ - Estudante de Ciências Sociais da UFF e integrante do Coletivo Vamos à Luta
CSP-CONLUTAS – CENTRAL SINDICAL E POPULAR:
  1. SINDICATO DOS METALURGICOS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E REGIÃO/SP
  2. SINDICATO DOS TRABALHADORES MUNICIPAIS DE BAYEUX/PB
  3. SINDICATO DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTE RODOVIÁRIO DO CEARÁ
  4. SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE JUAZEIRO DO NORTE/CE
  5. SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO FEMININA DE FORTALEZA/CE
  6. SINDICATO DOS ODONTOLOGISTAS DO ESTADO DO CEARÁ
  7. SINDICATO DOS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO
  8. SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE NOVA IGUAÇU/RJ
  9. SINDICATO DOS TRAB. NO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL DE LIMOEIRO DO NORTE-CE
  10. SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE JAGUARUANA-CE
  11. SINDICATO DOS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL EM ALAGOAS
  12. SINDICATO DOS TRAB NAS EMPRESAS DE TRANSP. RODOV DE PASSAG. INTERMUN. EST. CE
  13. SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
  14. SINDICATO DOS TRAB. NA EMPRESA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS DO VALE DO PARAIBA/SP
  15. SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MPU NO MARANHAO
  16. SINDICATO DOS TRAB. NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIARIO DE BELEM-PA
  17. SINDICATO DOS AGENTES MUNICIPAIS DE TRÂNSITO DA REGIÃO DO CARIRI/CE
  18. SINDICATO MUNICIPAL DOS PROFISSIONAIS DE ENSINO DA REDE OFICIAL DO RECIFE/PE
  19. SINDICATO DOS TRAB. DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL/RJ
  20. SINDICATO DOS TRAB. DA EMPRESA DE CORREIOS E TELEGRAFOS E SIMIL. DE PERNAMBUCO
  21. SINDICATO DOS TRAB. DA EMPRESA DE CORREIOS E TELEGRAFOS E SIMIL. DA PARAÍBA
  22. SINDICATO DOS MUNICIPÁRIOS DE STA BARBARA DO SUL/RS
  23. SINDICATO DOS TRAB. DO REFLORESTAMENTO, CARVOAMENTO E BENEFIC. DE MADEIRA/BA
  24. SINDICATO DOS EMPREG. EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE BAURU E REGIÃO
  25. SINDICATO DOS TRAB. EM PROCESSAMENTO DE DADOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
  26. SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO DE PASSO FUNDO/RS
  27. SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTIAS METALÚRGICAS DE NOVA FRIBURGO/RJ
  28. SINDICATO DOS TRAB. NAS IND. DE CIMENTO, CAL, GESSO E CERÂMICA DO MUNIC. DE ARACAJÚ/SE
  29. SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS URBANAS DO ESTADO DE GOIÁS
  30. SINDICATO DOS TRAB. NOS TRANSPORTES COLETIVOS DE GOIÂNIA E REGIÃO METROPOLITANA/GO
  31. SINDICATO DOS EMPREGADOS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PASSOS DE MINAS/MG
  32. SINDICATO DOS SERVIDORES PUBLICOS MUNICIPAIS DE FORTALEZA DE MINAS/MG
  33. SINDICATO DOS SERVIDORES DO QUADRO ESPECIAL DA SARH – SINDCAIXA/RS
  34. SINDICATO DOS TRABALHADORES NO TRANSPORTE ALTERNATIVO – GO
  35. SINDICATO DOS TRABALHADORES EM SERVIÇOS DE SAÚDE DE FORMIGA/MG
  36. ASSOCIAÇÃO DOS DOCENTES DA UNESP/SP
  37. SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE ESPLANADA/BA
  38. SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE ENTRE RIOS/BA
  39. SINDICATO DOS PETROLEIROS DE SERGIPE E ALAGOAS
  40. FEDERAÇÃO SINDICAL E DEMOC. DOS TRAB. NAS IND. METALÚRGICAS DE MINAS GERAIS
  41. SINDICATO DOS CERAMISTAS DE MONTE CARMELO/MG
  42. SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE PIRAPORA/MG
  43. SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE ITAJUBÁ E REGIÃO/MG
  44. SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE OURO PRETO/MG
  45. SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE ITAÚNA/MG
  46. SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE DIVINÓPOLIS/MG
  47. SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE TRÊS MARIAS/MG
  48. SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE GOVERNADOR VALADARES/MG
  49. SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE VÁRZEA DA PALMA/MG
  50. SIND. PROF ENFERM E EMPREG EM HOSP, C. DE SAÚDE, DUCH. E MASSAG. DE DIVINÓPOLIS/MG
  51. SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE DE BH E REGIÃO/MG
  52. SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE DE ITAJUBÁ E REGIÃO/MG
  53. SINDICATO METABASE DOS INCONFIDENTES/MG
  54. SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DE DIVINÓPOLIS/MG
  55. SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DE MONTE CARMELO/MG
  56. SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DE BETIM/MG
  57. SINDICATO DOS TRAB EMPRESAS DE ASSESSOR, PESQ, PERÍCIAS E INFORM. - SINTAPPI-MG
  58. SINDICATO DOS TRAB; EM EDUCAÇÃO DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE/MG
  59. ANEL – ASSEMBLEIA NACIONAL DE ESTUDANTES – LIVRE
  60. ADMAP - ASSOCIAÇÃO DEMOCRÁTICA DOS APOSENTADOS E PENS. DO VALE DO PARAÍBA/SP



SINTUFF move ação contra GEAP pela revogação do aumento e contra o fim do desconto em folha

O SINTUFF entrou com uma ação judicial contra a GEAP em decorrência ao fim do desconto das mensalidades no contracheque do servidor e ao reajuste exorbitante da mensalidade.
Desde o mês de outubro, os servidores ativos e inativos, deixaram de ter as mensalidades do plano de saúde descontadas diretamente do contracheque. Essa medida causou um grande transtorno, já que grande parte dos segurados são idosos que, após décadas tendo o desconto do plano direto em seus contracheques, se acostumaram com esse método. O que agravou ainda mais o problema foi a mudança no sistema de disponibilização do contracheque do servidor federal. Antes enviado ao servidor pelo correio, agora é disponibilizado apenas na internet, fazendo com que a maioria dos servidores, principalmente os idosos, não tivessem acesso aos contracheques, ficando sem conhecimento da ausência do desconto e fazendo com que muitos planos fossem cancelados. O SINTUFF pede que a GEAP se abstenha do cancelamento e suspensão dos planos e reestabeleça os planos que foram cancelados e suspensos.

Outro problema enfrentado pelos servidores, foi o reajuste da mensalidade, com um percentual de 37,75%, que teve início em 01/02/2016. O SINTUFF recorreu a esse reajuste, pedindo que seja aplicado somente o reajuste anual aprovado pela ANS (Agência Nacional de Saúde) na data de aniversário do plano e o ressarcimento dos valores cobrados indevidamente.

Assembleia vota paralisação no dia 1/4 e participação do ato unitário na ALERJ

Assembleia geral da categoria se iniciou com informe acerca da situação da votação da EBSERH, sobre o processo de criminalização do sindicato e a ameaça de despejo de suas sedes, sobre a situação dos servidores da biblioteca e do assédio moral dos servidores da educação. Também houve informes acerca da audiência solicitada pelo sindicato à reitoria em função de discutir a permanência das 30 h e sobre a eleição para conselhos superiores que serão nos dias 12, 13 e 14/4 Seguidamente se iniciou o debate de conjuntura que abordou a situação de crise política do país. Diferentes visões foram apresentadas, tendo como principal polêmica o debate se está ou não em curso um golpe no país. Majoritariamente as intervenções apontaram a que o golpe em curso é o que o governo Dilma está aplicando contra os trabalhadores, a exemplo do anúncio da nova reforma fiscal que pretende congelar os salários já arrochados, executar um plano de demissão voluntária e congelar os planos de carreira entre outras medidas. Também foi citada a lei antiterror assinada pelo governo Dilma recentemente, como um ataque à democracia. Foi debatido também a necessidade de construir um terceiro campo independente de todos os partidos corruptos, da esquerda, das centrais combativas, dos sindicatos independentes e movimentos sócias. Neste sentido alguns servidores propuseram participar do ato a realizar-se no dia 1º de abril convocado pelo Espaço de Unidade de ação. Outros servidores propuseram participar do ato dia 31/3 convocado pelo PT em defesa do governo. Também se discutiu a necessidade de levar para a plenária da FASUBRA uma proposta de lutar contra nova reforma do governo, PLP 257/16.
Finalmente a assembleia deliberou paralisar e participar do ato no dia 1º de abril na ALERJ às 17h levantando a seguinte pauta: - Contra o golpe do reitor que aprovou a EBSERH - Em defesa das 30 horas - Contra a criminalização e despejo do SINTUFF - Fora todos os corruptos. Nem PT, nem PSDB, nem PMDB. - Contra o novo pacote de ajuste fiscal (257/16) Seguidamente, com chapa única foram eleitos os delegados para participar da plenária da FASUBRA dos dias 1,2 e 3/4. Também foi deliberado reforçar a campanha contra o despejo da sede do sindicato e denunciar no CUV o golpe do reitor na votação da EBSERH.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Governo anuncia reforma fiscal: novo ataque aos servidores

O ministro Nelson Barbosa anuncia o pacote fiscal da Dilma
Na última terça-feira, 22, o governo Dilma apresentou, ao Congresso Nacional, a proposta de readequação fiscal para 2016, por meio do Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/16, que também autoriza o refinanciamento da dívida dos estados e do Distrito Federal e alteração da Lei de Responsabilidade Fiscal. Um novo golpe aos servidores.
A aprovação deste projeto complicará ainda mais a vida dos servidores públicos.
Conheça alguns das medidas do projeto:

PRIMEIRO ESTÁGIO DE AJUSTE DE DESPESA PRIMÁRIA
Proposta de limite para o crescimento do gasto. O primeiro estágio inclui: 
1. Restrição à ampliação do quadro de pessoal – Vedação à criação de cargos, funções, alteração da estrutura de carreiras e contratação de pessoal, a qualquer título, ressalvadas a reposição.
2. Restrição a reajustes reais de salários de servidores - Vedação de concessão de aumentos de remuneração acima do índice de inflação.
3. Restrição ao crescimento das despesas - Correção da despesa discricionária e do custeio administrativo limitada à inflação.
4. Redução das despesas com cargos em comissão – Corte de pelo menos 10% das despesas com cargos de livre provimento.
SEGUNDO ESTÁGIO DE AJUSTE DE DESPESA PRIMÁRIA
O segundo estágio inclui: 1. Restrição adicional a reajustes de salários de servidores – Vedação de aumentos nominais de remuneração dos servidores públicos;
2. Restrição à concessão de subsídios – Vedação da ampliação de despesa com subsídio ou subvenção em relação ao valor empenhado no ano anterior, ressalvadas as operações já contratadas.
3. Restrição ao crescimento das despesas - Despesa discricionária e de custeio administrativo limitadas ao valor empenhado no ano anterior, sem correção pela inflação.
4. Redução adicional das despesas com cargos em comissão – Corte adicional ao 1º estágio de pelo menos 10% das despesas com cargos de livre provimento. Proposta de limite para o crescimento do gasto.
TERCEIRO ESTÁGIO DE AJUSTE DE DESPESA PRIMÁRIA
O terceiro estágio inclui: 1. Reajuste do salário mínimo – Aumento do salário mínimo pela inflação, conforme determina a CF.
2. Corte nas despesas com benefícios a servidores - Redução em até 30% dos gastos com servidores decorrentes de parcelas indenizatórias e vantagens de natureza transitória (transferências, diárias, etc.).
3. Redução voluntária de despesas com servidores - Implementação de programas de desligamento voluntário e licença incentivada para servidores e empregados, que representem redução de despesa de municípios, estados e União. 
O assunto será tema da análise de conjuntura da Plenária Nacional Estatutária da FASUBRA Sindical que acontece nos dias 01, 02 e 03 de abril em Brasília-DF. É necessário preparar nossa luta contra este forte ataque. O SINTUFF discutirá na assembleia as propostas para levar a Plenária Nacional.

Eleição de representantes técnico administrativos para o CUV

Nos dias 12 e 13 em toda universidade e dia 14 apenas no HUAP, os servidores técnico administrativos poderão eleger seus representantes ao Conselho Universitário (6 vagas), Conselho de Ensino e Pesquisa (2 vagas) e Conselho de Curadores (1 vaga). Mesmo que estes conselhos não tenham composição democrática (temos apenas 6 vagas num total de 94 do CUV), este é um fórum de discussão onde se decide a vida da universidade e é uma instância que está acima do próprio reitor. Neste espaço a categoria pode levar suas demandas e cobrar que se respeite os direitos trabalhistas comumente violados na UFF.
Mesmo que esta não seja a eleição do SINTUFF, a coordenação considera importante apoiar o pleito e incentivar a participação. Cinco chapas se inscreveram para concorrer e o sindicato decidiu contribuir no apoio estrutural e garantir a reprodução do material de divulgação das chapas. Em contrapartida, o SINTUFF exige que, para usufruir desse apoio, as chapas assumam os seguintes compromissos:
1.    Defender a universidade pública se colocando em oposição ao governo e ao reitor;
2.    Defender as 30h para todo servidor da UFF;
3.    Lutar pela revogação da EBSERH
4.    Defender as resoluções aprovadas nas assembleias do SINTUFF
Durante este pleito é preciso que os servidores estejam alertas. O reitor sempre investe para formar chapas que o apoie e desta vez não é diferente. Um dos atuais conselheiros, que é servidor técnico administrativo, votou a favor da EBSERH naquele Conselho golpista que ocorreu dia 16/3. Este mesmo sujeito tem agora coragem de pedir votos na base da categoria após ter colaborado para a entrega do HUAP à uma empresa privada. Portanto, é importante conhecer cada chapa e cada integrante para que se vote com consciência de que política será defendida por aqueles a quem os técnicos estão elegendo como seus representantes.

Confira a relação de todas as chapas concorrentes no site do SINTUFF.

sexta-feira, 18 de março de 2016

MOÇÃO DE REPÚDIO À APROVAÇÃO DA EBSERH NA UFF

“O Diretório Acadêmico Barros Terra, entidade representativa dos estudantes de medicina da UFF, vem por meio desta moção declarar seu total repúdio à aprovação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) na UFF. 
No dia 16 de março de 2016, houve sessão extraordinária do Conselho Universitário (CUV), entidade deliberativa máxima da UFF, no Auditório da Imprensa Oficial do Rio de Janeiro, no Centro de Niterói. A pauta convocada era única: “Sustentabilidade do HUAP – Contrato de Gestão Especial Gratuita do HUAP, entre a UFF e a EBSERH”.
Primeiramente, é com estranheza que nós, estudantes, vemos um CUV sendo realizado em espaço externo à Universidade. Para legitimar essa decisão, a Reitoria da UFF recorre a um estatuto datado da época da Ditadura Militar, período mais sombrio na história do nosso país. Ademais, ao fazer isso, a Reitoria mostra sua intenção de impedir a participação da comunidade universitária no debate sobre o tema. Intenção essa ratificada ao convocar a Polícia Militar para impedir a entrada de estudantes e trabalhadores da UFF, desrespeitando inclusive liminar judicial emitida no dia anterior. Infelizmente, isso não é surpresa para nós, já que essa tem sido a prática da Direção do HUAP e da Reitoria no que concerne a pauta da EBSERH, tendo inclusive tentando aprovar isso por e-mail.
Durante as manifestações que aconteceram contestando essa situação indefensável, diversos estudantes e trabalhadores da nossa Universidade foram agredidos pela Polícia Militar, alguns dos quais tiveram que ser conduzidos ao hospital. Essas pessoas, em nenhum momento, receberam suporte institucional necessário. Para completar, a UFF divulgou uma nota por seus veículos oficiais de comunicação comemorando a adesão à EBSERH como fortalecimento da democracia na Universidade. Enquanto estudantes, acreditamos ser inaceitável essa postura institucional. Vale a pena ressaltar que diversos conselheiros presentes votaram de forma contrária ao que foi deliberado por suas bases, como é o caso dos conselheiros da majoritária do DCE da UFF.
Nesse sentido, o DABT vem por meio desta moção demonstrar sua total solidariedade com os estudantes agredidos pela Polícia Militar durante o protesto contra a EBSERH, além de repudiar a postura da Reitoria e da Direção do HUAP, que vai contra princípios básicos de democracia e construção coletiva. Estamos em um ambiente universitário, onde a gestão da UFF deveria demonstrar mais compromisso e cuidado com seus estudantes e trabalhadores. Ratificamos ainda nossa posição contrária à EBSERH, por entender que a adesão à empresa não significa avanços na resolução dos problemas do HUAP, e colocamos nosso compromisso em seguir lutando para que tenhamos um hospital que realmente atenda às demandas dos usuários do Sistema Único de Saúde.”

quinta-feira, 17 de março de 2016

SINTUFF denuncia divulgação inverídica do resultado da votação do CUV

Foto: Zulmair Rocha
O Conselho Universitário extraordinário realizado no dia 16/3, no qual foi aprovada a entrada da EBSERH na UFF, aconteceu em apenas vinte minutos. No início o reitor Sidney disse que haveria duas falas de somente dois minutos, uma dos que estivessem a favor e outra dos contrários. Mesmo sendo um absurdo a imposição de dois minutos para realizar um debate qualificado que defina o destino do hospital universitário, na realidade nem essa proposta aconteceu, não houve defesas nem debates. A votação se realizou em segundos. E rapidamente, o reitor escoltado por policiais militares, saiu pelos fundos do prédio da Imprensa Oficial, ciente de que seria hostilizado depois de realizar uma façanha autoritária e vergonhosa para nossa universidade.
Sendo assim, vimos desmentir as publicações realizadas ontem, 16/3, no site da UFF e a de hoje, 17/3, no Jornal Fluminense. Na primeira afirma-se que estiveram presentes 71 conselheiros e que 53 votaram favoráveis. E na segunda ainda especifica que foram 53 conselheiros foram favoráveis e 18 contrários.
Como é que chegaram a esses números se na votação efetuada rapidamente não foram contados os votos? Nem os favoráveis, nem os contrários, nem as abstenções. Como o SINTUFF sempre vela pela honestidade e autenticidade das informações, reproduzimos a gravação do desenvolvimento da votação no Conselho, para que todos possam conferir.
Reafirmamos que não foi permitida nem a exposição de dois minutos nem houve contagem na votação, portanto as informações veiculadas são inverídicas. Esta foi mais uma demonstração da desonestidade e falta de respeito com que reitor e diretor do HUAP tratam assuntos de suma seriedade na universidade que afetarão o destino de centenas de servidores e milhares de usuários do nosso hospital.
Também reafirmamos a ilegitimidade deste Conselho, que só foi realizado no marco de inúmeras irregularidades, rasgando as regras da instituição.

De nossa parte, estamos denunciando esta arbitrariedade e seguiremos na luta para impedir a implementação da EBSERH no HUAP.

Confira o vídeo com a votação: