quarta-feira, 25 de junho de 2014

Após mais de 100 dias, tem fim a Greve da FASUBRA

Foto: Jesiel Araujo

Conforme aprovado na assembleia do dia 24/6, hoje, 25/6, realizou-se uma nova assembleia a fim de analisar as posições das bases da FASUBRA pelo país para se pudesse discutir com maior clareza a saída ou manutenção da Greve. Tendo em vista a saída da maioria das universidades que compõem a base da federação e a ação judicial que está correndo, a assembleia decidiu pela saída da greve com uma votação com quatro votos contrários e uma abstenção. Sendo assim os trabalhadores devem voltar à sua rotina normal de trabalho a partir desta quinta-feira.
Ficou acertado que será feito um balanço de greve a ser divulgado. Uma moção de apoio ao lutadores do SINASEFE e SEPE que, mesmo sendo judicializados, mantiveram sua greve e entraram com recurso contra a criminalização.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Assembleia mantém Greve à revelia da tentativa de desmonte do CNG da FASUBRA

Foto: Jesiel Araujo
Nesta terça, as 14h no autiditorio da fac de letras do Gragoatá, aconteceu a Assembleia de Greve do SINTUFF,
esta com mais presentes que as últimas recém ocorridas. Houve a distribuição do IG da FASUBRA e do texto alternativo feito pelo CLG; abriu-se aos informes locais, nacionais e se fez a discussão. Após várias analises, 16 ao todo, duas posições polarizaram a assembleia, de um lado os militantes da CSP-CONLUTAS defendendo a suspensão da greve, e de outro os demais setores, como Unidos pra Lutar, Autonomia e Luta e independentes, defendendo a manutenção da Greve e fazendo duras críticas à direção nacional da FASUBRA.
Após o debate, a categoria decidiu, com apenas três abstenções, pela manutenção da Greve da FASUBRA.
Com a aprovação de manter a Greve, ficou o encaminhado nova assembleia para amanhã, quarta, 26/6, para avaliar o resultado das assembleias pelo país.
Acerca da judicialização da Greve, o SINTUFF não foi notificado pelo judiciário. O assessor jurídico do SINTUFF, Jorge Bulcão, explicou a natureza deste tipo de ação que foi aplicada contra a nossa greve. Assim sendo já esta preparando a defesa, mas que só pode formalizar após sermos notificados.
Sendo assim, o SINTUFF se soma aos demais sindicatos que decidiram politicamente rejeitar a orientação do CNG da FASUBRA de sair da greve. Também tiveram essa posição SINTUFRJ, SINTUFSC e ASUNIRIO. Seguimos confiantes na força da base para se rebelar contra essa manobra governista de desmonte da Greve.

Nova Assembleia para avaliação da Greve nacionalmente
Amanhã, 25/6, às 14h no prédio da Matemática, Campus Valonguinho



CLG do SINTUFF defende manter a greve da FASUBRA


Dia 23 de junho, o Comando Local de Greve, aprovou defender na Assembleia a manutenção da greve e construir uma analise e orientação distinta do comando nacional da FASUBRA.
Dia 17 de junho, a maioria da Direção Nacional da FASUBRA, durante a reunião do Comando Nacional defendeu o fim da greve, anunciando um esgotamento da luta e a nossa incapacidade de seguir o movimento. Esta posição foi defendida pela CSP-CONLUTAS, Vamos à Luta, CUT e CTB, proposta essa que já vinha se desenhando mesmo antes de se saber da judicialização da greve. No nosso ponto de vista essa é uma posição que não reflete a firmeza e iniciativas que a base vem desempenhando em cada universidade, com bloqueios de estradas, trancamento de reitorias, atos de ruas e se empenhando para impedir a matricula do SISU.
Consideramos um erro político esta orientação, porque ignora a correlação de forças extremamente favorável que vivemos no país: crise do governo Dilma (PT/PMDB), que cai novamente nas pesquisas, lutas e mobilizações de diversas categorias em todo o país, a forte greve do SINASEFE, do IBGE, e da saúde federal no RJ que permite unificar os comandos e construir ações radicalizadas pelos estados e em Brasília. Além disso nossa categoria tem nos próximos dias um grande trunfo nas mãos, que é a matricula do SISU.

A ação judicial pode ser questionada

Somente a tarde do dia 17, a DN Fasubra soube da decisão do STJ considerando ilegal nossa greve. Mas ordem judicial tem sido a regra das últimas greves que estamos vivendo, e maioria das categorias está enfrentando politicamente e entrando com recurso jurídico.  Na FASUBRA, antes mesmo da orientação dos advogados, a maioria da direção da FASUBRA correu para anunciar o fim da greve e acatar a ordem do STJ. Ou seja, nem mesmo tentaram enfrentar a medida judicial. Com essa direção, imaginem como será as futuras greves?. Várias categorias, como SEPE-RJ, rodoviários, etc, enfrentaram a mesma lógica do governo e mesmo assim não recuaram.  Por exemplo na greve do SEPE-RJ, mesmo antes da entrada do movimento paredista o judiciário já ordenava uma proibição da referida luta.
Ou seja, é parte da politica do Governo Dilma de criminalizar as greves. No entanto não podemos baixar a cabeça é possível enfrentar. Então, se as assembleias de base da FASUBRA acatarem a orientação de sair da greve, cometerá um erro que facilita a vida deste governo. Certamente, seja Dilma, Campos ou Aécio, mais ataques virão contra o funcionalismo em 2015. Além disso, vários Conselhos Universitários votaram a favor da greve, devemos usar isto a nosso favor.
A decisão judicial se transformou numa boa argumentação para quem não queria mais seguir a greve. Tira-se a máscara da Direção da FASUBRA, pois esta defendeu o fim da greve desde a manhã do dia 17, sem inclusive abordar o tema da judicialização.  Algumas entidades saíram da greve dia 18 de manhã. Os governistas da CUT e CTB que já estavam aprovando saída da greve em suas assembleias, tiveram reforço judicial e infelizmente contaram com a ajuda dos companheiros da esquerda da FASUBRA.

AS REUNIÕES DAS CORRENTES POLITICAS, NÃO PODEM SUBSTITUIR O COMANDO NACIONAL DE GREVE - CNG!

Comando sequer votou a saída da greve

No dia 17/06, a comissão politica (que reúne representante da CSP-Conlutas, do Vamos à Luta, da CUT e da CTB), se reuniu e chegaram ao consenso de saída da greve, passando por cima do Comando Nacional de Greve (representado pelas universidades em greve de todo o país). Como não se votou a proposta no CNG, parte da base se rebelou exigindo respeito e que cabia a CNG debater os rumos da greve e indicar as bases a saída ou não da greve. Pois a comissão politica nunca pode substituir o comando e não fala em nome das assembléias. Nós da Unidos, os companheiros de Alagoas e outros exigimos que fosse votada a posição, pois não havia consenso. Não se permitiu este natural e democrático encaminhamento de votar quando se tem duas propostas, tanto que não se sabe quantos votaram a favor ou contra a proposta de fim de greve. Conclui-se duas coisas: As correntes politicas que defendiam o fim da greve ficaram com medo de ser derrotada no CNG e a maioria do comando não tinha autorização de suas assembléias em votar orientação de fim de greve.
A pressa em acabar com a greve sem debater se nacionalmente era o mais correto, foi tão equivocado, que a direção da Fasubra publicou desde o dia 17/06 nas redes sociais esta orientação, como se fosse decisão do CNG. Em algumas universidades, inclusive já retornaram ao trabalho, sem mesmo esperar a decisão das assembléias pelo país.

MANTER A GREVE E UNIFICAR COM DEMAIS CATEGORIAS DO EM GREVE DOS SPF’S

A maioria das assembleias ainda ocorrerão até terça dia 25/06. Já vimos que a CTB/PCdoB  e CUT/PT pela sua cumplicidade ao governo já vinham retirando suas entidades da greve (UFG, UFBA, UFMG, UFPel, UFSM). Mas as assembleias não são propriedade de suas centrais, e é necessário reproduzirmos o que está marcando as greves neste país, onde a base atropela as burocracias que se encastelam nos aparelhos sindicais e não mais servem pra dirigir a luta da categoria.
Infelizmente o papel da CONLUTAS pouco ajuda para derrotar o governo. Pois o Andes (filiado à CONLUTAS) sequer tentou entrar em greve. O SINASEFE (também filiado à CONLUTAS), e está numa boa greve, demorou muito seu inicio e agora pode ser golpeada pela ausência do Andes e com a possível saída da Fasubra. Para, além disso, a opção da Conlutas foi priorizar os acordos de consensos na FASUBRA e no fórum dos SPF’s com direções pelegas (CUT e CTB) que são contra a greve e as boicotam.
De imediato devemos aprovar nas assembléias MANUTENÇÃO DA GREVE NA FASUBRA; a unificação com os comandos de greve da FASUBRA, SINASEFE, IBGE, Cultura definindo calendários comuns, com atos e mobilizações unificadas. Junto com isso os advogados  da Fasubra devem entrar imediatamente com recurso contra a decisão do STJ.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

5 mil protestam contra os gastos com a Copa no Rio

Reprodução de Internet - Foto de Sandro Vox / Agência O Dia

Trabalhadores, estudantes e movimentos sociais marcharam unidos pelas Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (12), pela manhã, dia da abertura do Copa. O SINTUFF e a Unidos pra Lutar mais uma vez marcaram presença, como sempre. A polícia mais uma vez agiu com truculência. Profissionais da educação penduraram nos Arcos da Lapa uma enorme faixa com dizeres por verbas para educação, saúde e cultura.
No Itaquerão, a abertura da Copa foi marcada por xingamentos contra a presidente Dilma e a FIFA. Pelo visto, nem mesmo os que bradavam que "vai ter Copa" apoiam este governo.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Solidariedade aos metroviários de SP! Pela reintegração dos 42 demitidos!


A criminalização dos movimentos sociais e greves se tornou fato corriqueiro no Brasil. Vivemos em uma "democracia" com requintes de estado de exceção. Tentativas de classificar manifestantes como terroristas e repressão brutal contra manifestações e greves estão na ordem do dia dos governos.
A recente greve dos metroviários de São Paulo recebeu o apoio de mais de 80% da população, que compreendeu a legitimidade da luta. Quando os metroviários propuseram atender a população de graça com catraca livre, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) imediatamente se colocou contrário a esta proposta. A preocupação do governo era seguir arrecadando passagens e arrochando salários. O transtorno não é com a greve, mas diário com a superlotação dos transportes públicos.
Alckmin reprimiu violentamente os piquetes e, sem sequer abrir negociação, ingressou na justiça. O Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP), de forma covarde, declarou a greve como abusiva e determinou que os serviços funcionassem, inclusive com 100% nos horários de pico. O governador, para intimidar os trabalhadores, demitiu 42 metroviários por justa causa.
A decisão do TRT de SP e as demissões são abusivas, uma agressão ao direito de greve. A política dos governos e empresários, amparada pelas relações de poder junto à justiça, tem sido impedir as greves na marra, proibindo o trabalhador de paralisar seus trabalhos.
O SINTUFF se manifesta solidário aos metroviários de São Paulo, em repúdio ao governador Geraldo Alckmin e ao TRT-SP. Exigimos a readmissão imediata dos demitidos.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Nossa Copa é na rua por direitos!


1 – Saúde, Educação e Transporte! Públicos, gratuitos e de qualidade! Os governos gastam bilhões com obras desnecessárias e a gente ainda sofre na fila do hospital.

2 – Segurança se faz com respeito e diálogo com o povo, não com violência e controle militar de comunidades pobres. Exigimos nosso direito de manifestação. Protesto não é crime!

3 – Futebol é o povão! Por um Maracanã público e popular, com ingressos baratos e setores sem cadeira.

4 – Lutamos pela democratização dos meios de comunicação. Queremos apoio à mídia independente e à comunicação popular. Hoje, quem manda são as empresas.

5 – A cidade é nossa! Exigimos moradia, saneamento, mobilidade e acesso à cultura! No campo, grandes empresas expulsam as famílias de suas terras. Reforma Agrária já!

6 – Queremos o fim das remoções forçadas de comunidades pobres em obras que só favorecem as empreiteiras. Pra Copa e pras Olimpíadas, foram milhares de famílias expulsas de suas casas no Rio. Moradia digna é um direito!

7 – Racismo, machismo, homofobia? Não! Chega de intolerância, exploração sexual, violência contra as mulheres, discriminação… Nossos corpos não são mercadoria.

8 – Todo apoio às greves e à luta dos trabalhadores!

segunda-feira, 9 de junho de 2014

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Sopão da Greve II - O Retorno

Foto: Jesiel Araujo
Visto o grande sucesso que o primeiro Sopão da Greve teve, os Comando Local de Greve (CLG) resolveu fazer uma segunda edição desta atividade, agora com uma divulgação mais ampla. Um grande acerto, pois o sucesso obtido foi ainda maior! Centenas de estudantes foram servidos enquanto se fazia um diálogo com os servidores presentes que conversavam individualmente ou colocavam a situação da greve pelo microfone.
Os vídeos exibidos também carregavam esse espírito de luta ao trazer às mentes o grande estrondo que foram as Jornadas de Junho e a vitoriosa Greve dos Garis além de também mostrar as diversas greves que eclodem por todo Brasil diariamente.
Outro diferencial foi a música ao vivo. A dupla Douglas e Kleberson embalou o sopão com canções que agradaram todos os gostos.
Esta foi uma atividade que certamente trará muitos frutos de apoio por parte dos estudantes. Diferente da escolha da majoritária do DCE de cobrar dos servidores que retomassem os trabalhos normais em plena greve, acreditamos que a consciência dos que estiveram presentes era consonante com a do movimento paredista. O Sopão da Greve representou um avanço no diálogo entre os servidores em luta e o corpo discente da UFF no tocante a mostrar quem são os verdadeiros culpados pelo fechamento do bandejão: governo e reitoria.

Reunião Urgente do Comando de Greve do HUAP


terça-feira, 3 de junho de 2014

Aposentados panfletam no dia 4/6, às 10h, em frente às barcas



Assembleia mantém Greve e aprova calendário de atividades

Nesta terça-feira, 3/6, a assembleia do SINTUFF reunida aprovou a continuidade da greve numa votação unânime. Segue o calendário com as atividades aprovadas.

4/6

10h - Panfltagem com os aposentados em frente a estação das Barcas de Niterói
17h - Sopão da Greve para diálogo com os estudantes. Em frente ao Bandejão do Gragoatá

5/6

Passeata unificada de Greve com concentração 17h na Candelária. Concentração nas barcas para saída de Niterói às 16h.

Sopão da Greve


Não aos gastos com a Copa! Por salário e assistência estudantil!

A partir da deflagração da greve e adesão completa dos servidores do DOA, o bandejão voltou a ser um assunto em voga na universidade. A gerência do Bandejão informou que, mesmo sem greve, seriam necessários 20 dias para reabri-lo, devido à falta de câmara frigorífica e caldeiras. Desde a implantação do REUNI, a demanda do Bandejão da UFF mais que dobrou. Antes eram cerca de 3.000 refeições diárias e agora superam 7.000. Contudo, o espaço físico para preparação dos alimentos segue o mesmo, gerando transtornos, precarização e risco aos trabalhadores.
As diversas greves e ocupações contribuíram amplamente para assistência estudantil. Em 2005, a greve unificada de servidores, professores e estudantes garantiu a permanência até os dias de hoje do valor de R$ 0,70 no Bandejão. A greve unificada de 2012 garantiu ampliação dos recursos para a assistência estudantil. E a ocupação da reitoria em 2011, com a participação dos servidores em greve, conquistou o transporte universitário (Busuff) e melhorias no bandejão.

DCE faz coro com governo do PT contra greve

A Assembleia Geral dos Estudantes deliberou apoio à greve. A despeito dessa decisão, a direção majoritária do DCE-UFF, ligada ao PCdoB, ao PT e à reitoria, cobrou que o Comando Local de Greve reabrisse o Bandejão durante a greve, em reunião realizada na sede do SINTUFF. Eles pressionaram para que os servidores trabalhassem na greve, reabrissem o Bandejão e até mesmo a biblioteca em Campos.
A direção majoritária do DCE fala em assistência estudantil, mas não denuncia os gastos do governo com a Copa e nem enfrenta a reitoria. Se coloca contra a greve para defender o governo Dilma (PT) com unhas e dentes. Não é fazendo jogo do governo e da reitoria e atacando a greve dos servidores que o DCE obterá conquistas para os estudantes. Já está comprovado historicamente: é a luta unificada que faz avançar as reivindicações.

Sopão da greve dialoga com estudantes

No dia 22/5, o SINTUFF promoveu um Sopão da Greve para dialogar com os estudantes. A sopa foi distribuída para centenas de estudantes que saborearam e conversaram sobre a greve com os servidores presentes e debateram as condições de trabalho no bandejão. Haverá um novo sopão, quarta-feira (4/6), 18h, no Gragoatá. Participe!

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Processo Seletivo para vaga de Estágio para estudantes de Direito

Carga horária: 6 horas diárias.
Bolsa auxílio: R$ 1448,00 + Vale Alimentação + Vale Transporte.
Exigência: possuir carteira da OAB.
Apresentação de Currículo até 12h do dia 10/06/2014 – possibilidade de envio para o e-mail: juridico@sintuff.org.br ou diretamente na secretaria da sede do SINTUFF.
Local: Campus do Valonguinho –  Sede do SINTUFF / Centro / Niterói .
Maiores informações pelo telefone: 2717-9292.

Data da realização da 1ª etapa (eliminatória): 10/06/2014 (3ª feira) às 14h.
Prova objetiva (sem consulta à legislação) e prova discursiva (com consulta à legislação).
O candidato receberá a prova objetiva e somente após o término desta receberá a prova discursiva.

Os candidatos selecionados por meio da avaliação da 1ª etapa serão convocados para 2ª etapa para realização de entrevista. O aviso será realizado por contato telefônico disponibilizado no Currículo.

Departamento Jurídico do SINTUFF