sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Paralisações em março contra a Reforma da Previdência

Atravessando um furação de acusações da Operação Lava Jato, o governo Temer, em firme conluio com o PSDB, orquestra nomeações e manobras de proteção aos principais caciques do PMDB. No entanto,segundo as instituições de pesquisa, a aprovação do governo Temer não chega a míseros 10% e crescem as lutas nos estados contra os pacotes de ajustes que estão deixando mais de 12 milhões no desemprego.
Nesse cenário, Temer tenta a tudo custo aprovar as Reformas da Previdência e Trabalhista que propõem que trabalhemos até morrer e em jornadas ininterruptas. O governo quer que os trabalhadores paguem pela crise econômica, quando os que afundaram o país são os governos, que roubaram os cofres públicos e engrossaram os bolsos de banqueiros e empreiteiros que pagavam suas campanhas eleitorais.
O caminho agora é mobilizar e unificar para barrar as reformas. O governo está débil e sem apoio, é o momento de acirrar a luta. Infelizmente a CUT e CTB não organizaram assembleias de base em todos os sindicatos para preparar uma greve geral. É necessário fortalecer os calendários que a FASUBRA aprovou nos fóruns unificados dos movimentos, e continuar exigindo uma greve geral para acabar com o pacote do governo PMDB/PSDB.

O SINTUFF propõe debater o calendário de paralisações e caravana na assembleia a realizar-se dia 7/3. 
08/03 – Atos unitários nos estados denunciando a violência contra as mulheres e as consequências da reforma da previdência.
 15/03 – Dia nacional de paralisação contra as reformas
17,18 e 19/03 - Plenária Nacional da FASUBRA. 
 28/03 – Caravana a Brasília. Data da votação em primeiro turno da PEC 287 - Reforma da Previdência. (sujeito a mudanças a depender do calendário do congresso nacional).



ASSEMBLEIA GERAL
7/3 - 3ª feira - 14h - Fac. de Economia
Bloco F - Gragoatá
Pauta: 
1) Paralisações em março contra a Reforma da Previdência
2) Plenária da Fasubra 3) Regras para o VIII CONSINTUFF
4) Imposto Sindical ao Servidor

Dia 8/3 - Greve mundial das mulheres

Por um 8 de março antipatriarcal e anticapitalista

A luta das mulheres é internacional

Em mais de 40 países está sendo preparada a primeira greve mundial de mulheres para o próximo 8 de março, dia internacional das mulheres trabalhadoras. Há poucas semanas, milhares de mulheres foram às ruas, nos Estados Unidos, para enfrentar a política misógina, racista e capitalista representada pelo novo governo de Donald Trump. Outras mobilizações ocorreram no mundo nos últimos anos. O movimento #NiUnaMenos da Argentina contra os feminicídios, as marchas da Turquia contra a violência machista, a mobilização no México exigindo #VivasNosQueremos, as marchas no Brasil e Índia contra os estupros, as reivindicações no Chile pelo direito ao aborto, a paralisação de mulheres na França por trabalho igual, salário igual, os protestos das mulheres na Rússia e as mobilizações na Espanha, Itália e Polônia, para manter o direito ao aborto legal.
A greve mundial de mulheres não apenas tem que reafirmar a luta contra a opressão patriarcal, que nos condena ao trabalho doméstico e a múltiplos tipos de violências. Tem que servir para enfrentar todos os governos capitalistas do mundo. Somos majoritariamente trabalhadoras e superexploradas. Devido à opressão, nosso trabalho é precarizado e recebemos os piores salários.
Esta greve será uma ação para unificar e fortalecer a luta das mulheres no mundo para que sejam respeitados nosso diretos.

No Brasil, cresce a violência contra as mulheres

O Brasil é o quinto país do mundo em violência contra a mulher. A cada 10 minutos, uma mulher é estuprada. A cada 90 minutos, uma mulher é assassinada. Menos de 10% dos municípios brasileiros contam com delegacias da mulher. No governo Dilma, os investimentos em políticas públicas para a mulher eram de míseros 13 centavos por pessoa do sexo feminino. Já Temer extinguiu a secretaria da Mulher. A PEC 241/55 cong
ela por 20 anos os investimentos em saúde e educação. A proposta de Reforma da Previdência propõe igualar em 65 anos a idade mínima de aposentadoria entre mulheres e homens, ignorando a dupla ou tripla jornada que milhares de mulheres trabalhadoras cumprem. As reformas propostas pelo governo Temer afetam principalmente as mulheres. É necessário abraçar e encampar uma forte luta para enfrentá-las.


Construir uma pauta de reivindicações das mulheres na categoria

A universidade deveria ser vanguarda não só nas pesquisa sobre as situações que afetam diretamente a saúde física, psicológica e emocional das servidoras no âmbito de trabalho, mas consequentemente deveria oferecer as melhores condições para resolução de problemas e abrigar as demandas das mulheres da foram mais efetiva.
Infelizmente não é assim. A UFF não tem creche disponível para filhas e filhos das servidoras e a cada ano são reduzidas as vagas de sorteio da creche UFF. Uma vergonha.
Há anos reivindicamos um atendimento de saúde específica da mulher que poderia contar com unidades em todos os campis. Com saúde preventiva e atendimento qualificado. Nada temos.
Os ambientes de trabalho da universidade estão cada vez mais deteriorados, o que implica muitas vezes esforços fora das possibilidades físicas das servidoras, como carregar carros de livros pesados nas bibliotecas, materiais no HUAP e nos laboratórios.
A crise de segurança é um dos problemas mais graves. As trabalhadoras e estudantes durante a noite ficam expostas à maior insegurança nos campi e nas imediações deles, com casos de estupros e abusos.
As servidoras são também as que mais sofrem assédio moral das chefias. Não esquecemos que um pró-reitor da universidade mandou um servidora “calar a boca”  quando essa se manifestava em um fórum da universidade, num total desrespeito machista. Esse é o modelo que as autoridades da universidade querem impor.
Estes são alguns dos problemas. Mas sabemos que cotidianamente existem muitos outros e que cada setor apresenta situações diferentes.
O SINTUFF, através de seu Grupo de Trabalhos das Mulheres, propõe neste mês das mulheres realizar uma campanha recolhendo as demandas de todas as servidoras da UFF, para construir uma pauta de reivindicações específica para apresentar ao reitor.
Para iniciar nossa campanha nos reuniremos na reitoria, dia 8/3, às 14h, e logo ao término da atividade nos somaremos à concentração nas Barcas, com companheiras do SEPE e ADUFF para dirigirmos ao ato unitário de sindicatos, movimentos juvenis e populares e organizações políticas no Rio de Janeiro, com concentração a partir das 16h na Candelária.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Comissão Eleitoral para eleição da Delegacia de Base do HUAP homologa chapas que concorrerão ao pleito

Chapa 1 “Unificar e Resistir”
Ligia Regina Antunes Martins, Huap – Siape 3032368; Paulo de Souza, Huap – Siape 10628721; Silvia Regina de Moura Fogaça, Huap - Siape 3089788; Zeny Machado de Souza, Huap – 03071757; Priscila de Souza Gomes, Huap – Siape 1854521; Rafael da Silva Soares, Huap  – Siape 2337296; Dirce Silva da Cunha, Huap – Sipe 10897533; Katia Mendes das Neves, Huap – Siape 1089400; Roberto José Pinto, Huap – Siape 10628915; Gabriel A. Soares, Huap – Siape 2224040; Márcia da Veiga Azeredo, Huap – Siape 010899382; Luci Andrade Figueira, Huap – Siape 03029564; Marta Zoraida da Cunha Figueiredo, Huap – Siape 3064219; Cristina Pimentel Geddes, Huap – Siape 3115568; Luzia Silva, Huap, Siape 306849; Maria José Conceição Batista, Huap – Siape 3081591; José Renato dos Santos, Huap – Siape 304668; Nira de Fátima dos Santos, Huap - Siape 3070505; Geraldo de Oliveira Melo, Huap – Siape 31022261; Walquira da Silva Gomes, Huap – Siape 1084126; Vera Lúcia Rosa Conceição Martins, Huap – Siape 3063649; Monica Elania Silva de Farias, Huap – Siape 1089736; Silvio Carlos de Assis, Huap – Siape 03105821; Júlio César B. Ferreira, Huap – Siape 1090311; Maria da Conceição domigos, Huap – Siape 1067606; Marta Elena de Souza santos, Huapo –Siape 10633331; Danilo da Silva Amaral, Huap – Siape 2108237; Maria Cristina Reis Guimarães, Huap – Siape 1092801; Eliane Dias de Almeida, Huap – Siape 307057; Nadir Cabral Pinto, Huap – Siape 303456; Leila Machado Neves, Huap – Siape 307263; Graça Maria da Silva, FAU – Siape 03039098; Maria Angela Prates Puppin, Huap – Siape 6948371; Cristiane Gomes de Oliveira, Huap – Siape 1089929; Alexandro Chagas Florentino, F. Enfermagem – Siape 1571483; Beverly Jardim de Oliveira Pereira, Huap – Siape 0302961; Carmem Angélica Martins, Huap – Siape 1063420; Whasington Luiz dos Santos, Huap – Siape 1504879; Benária F. Coelho da Visitação, Huap – Siape 0307223; Maria Helena Ferreira Vieira, Huap – Siape 1062684; Natalícia Sobral, Fac. Enfermagem – Siape 03082643; Solange Brasil da Conceição, Huap – Siape 311036; Rosangela Pinheiro de Carvalho Barbosa, Huap – Siape 0106358; Rose Mary Pereira de Souza, Huap – Siape 311192; Maria Inez Marques Procópio, Haup – Siape 304596; Fabiane Gonçalves de Faria Brito, Huap – Siape 1432392; Fernando Sérgio da Costa, Huap – Siape 1282830; Marcelo H. Bernardo da Silva, Huap – Siape 1089726; Carlos Carvalho dos Santos, Huap – Siape 0308178; Elizabete de Souza Lima, Huap – Siape 303232; Renata Féu Couto, Huap – Siape 7434203; Andréia Carvalho de Souza, Huap – Siape 014361744; José Eduardo dos Santos Silva, Huap – Siape 03085294; Fernando Rezende Porto, Huap – Siape 1090361; Sonia Maria de Oliveira, Huap – Siape 312131; Antonio Carlos de Oliveira Carvalho, Huap  – Siape 17569631; Wladimir Tadeu Bastista Soares, Huap – Siape 0310742; Tania Ferreira, Huap – Siape 03048496; Leila Gomes de Azevedo, Mequinho – Siape 03069078; Antonio Daquison Moreno, Huap – Siape 03064297; Jonelza Salomão Lima dos Santos, Huap – Siape 303069; Maria Helena Duarte Barcelos, Huap – Siape 3027928.

Chapa 2 “Unidos pela Base – Autônoma e de Luta”:
Izabel Cristina Firmino, Haup – Siape 1092805; Sandra Maria Guizan Rodrigues, Huap – Siape 305214; Ana Paula de Souza, Huap – Siape 0302514; Deisimar F. Glicério, Huap – Siape 312153; Claudio José Inácio, Huap – Siape 238829; Vanda de Azevedo, Huap – Siape 1097884; Nádia dos Santos Silva, Huap – Siape 1062627; Maria Janete da Silva, Huap – Siape 304326; Marcia Rochetti Miranda, Huap – Siape 307688; Maria Thereza Feliciano de Andrade, Huap – Siape 310576; Maria Cristina Carvalho da Graça, Huap – Siape 310573; Rozani Athayde Belizário, Huap – Siape 0305329; Jorge Felipe E. Filho, Huap – Siape 304729; Luciano Chaves Manoel, Huap – Siape 302977; Creusa Nicolau de Oliveira, Huap – Siape 1089919; Sandra Brasil Wionoscky Farias, Huap, Siape – 3103977; Paulo Roberto Lobo Gomes, Huap - Siape 10848126; Charmendes Maria Gomes Correa da Silva, Huap – Siape 1432626; Maria Francisca de Oliveira, Huap – Siape 302503; Maria Nazaré da Cunha Florin, Huap – Siape 634377; Antonio Carlos Nunes Figueiredo, Huap – Siape 304432; Claudia da Silva de Oliveira, Huap – Siape 1254428; Carlos Alberto Souza de Freitas, Huap –Siape 1062633; Anadir Euzébia da Costa, Huap – Siape 1090145; Márcia dos Santos Carvalho, Huap – Siape 012799051; Elizete Procópio, Huap – Siape 1091597; Jamil Fernades Moura, Huap – Siape 3061107; Gilberto Conrado Filho, Huap – Siape 0305572; Imydio De Souza Lobo Junior, Huap – Siape 27478890; Maria do Perpétuo Socorro Rabello, Huap – Siape 03085596; Maria Lucia Alexandre, Huap – Siape 307188; Francisco Carlos Pereira Gomes, Huap – Siape 10903224; Eliza C. Nascimento Souza, Huap – Siape 1063340; Kátia Regina Campos dos Santos, Huap – Siape 10897096; Luzia Pinto Muniz, Huap – Siape 307611; Jorge Elson de Limas, Huap – Siape 302899; Vera Lúcia Sampaio Rodrigues, Huap – Siape 1089490; Eliane Lemos, Huap – Siape 307576; Marinete dos Santos, Huap – Siape 0304601, Ana Claudia dos S. Cunha, Huap – Siape 1525599; Silvio Ribeiro dos Santos, Huap – Siape 1078169; Carlos Henrique Moreira, Huap – Siape 03025178; Alcineia Rodrigues Athanázio, Huap – Siape 03105813

Comissão Eleitoral:
Jeferson Alves Vieira
Eliane Slama
Jessé Brandão da Luz

Niterói, 09 de fevereiro de 2017

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

SINTUFF participa de ato contra a privatização da CEDAE e pacote de Pezão/Picciani

Fotos: Barbara Hauret
As ruas do centro do Rio de Janeiro mais uma vez foram ocupadas pelos servidores e trabalhadores da Companhia de Água e esgoto (CEDAE). A mobilização aconteceu no 9/2, um dia após o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) decidir pela cassação do mandato do governador Pezão e de seu vice Dornelles, por abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral. A ação foi de autoria do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL). A decisão pode não ter efeito imediato, pois cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esta decisão animou servidores e trabalhadores da CEDAE que manifestaram frente ALERJ.
Na Candelária, o ANDES concentrou servidores e estudantes das universidades estaduais UENF, UERJ, UESO, que saíram em marcha pela Avenida Rio Branco rumo à Assembleia Legislativa, engrossando o ato dos trabalhadores da CEDAE contra a privatização da empresa, organizado conjuntamente com o Movimento Unificado dos Servidores do estado (MUSP). Representantes de diversos sindicatos e associações (SEPE, SINDSPREV, SINTUPERJ, SINPOL, ASDUERJ, Bombeiros, Médicos) dos servidores falaram no carro de som e denunciaram o governo, em apoio à luta contra a privatização da CEDAE, ressaltando a importância do serviço desta empresa para toda a população.
A participação dos trabalhadores da CEDAE foi massiva e o ato transcorria de forma pacífica até o Batalhão de Choque provocar a dispersão dos manifestantes com lançamentos de bombas de gás. Apresar da correria e repressão necessária, os trabalhadores se reagruparam e voltaram a ocupar as proximidades da ALERJ, visto o anuncio de que seria debatida a privatização da CEDAE por volta das 19 horas.
O reagrupamento e permanência dos manifestantes expressou a força e a resistência desta justa batalha. O SINTUFF esteve presente e solidário, e convoca a categoria a apoiar este luta. Nova manifestação está sendo convocada para a terça-feira, 14/2. Servidores e trabalhadores da CEDAE prometem ocupar novamente o Centro do Rio para tentar deter a privatização da estatal e o pacote de maldades do Pezão/Picciani.




Assembleia do SINTUFF aprova comissão das 30 horas e prestação de contas do sindicato

A Assembleia Geral do SINTUFF, reunida ontem (8/7), aprovou por ampla maioria de votos a prestação de contas dos períodos outubro a junho de 2016 (gestão anterior) e julho a novembro de 2016 (gestão atual) após a leitura dos relatórios financeiros apresentados pelo conselho fiscal. 

Aprovada a Comissão das 30 horas
Foi eleita a comissão que representará o SINTUFF na mesa de implantação da manutenção das 30 horas semanais de trabalho na UFF, denominada "Comissão Paritária de Regulamentação da Jornada de Trabalho". Doze companheiros foram eleitos para essa importante tarefa, sendo nove titulares e três suplentes, de diversos coletivos que atuam na categoria e variados setores de trabalho. Foram definidos em Assembleia os seguintes critérios para a  Comissão das 30 horas: 

1- Todos os integrantes atuam para defender 30 h para todos, conforme deliberação da categoria; 

2- Os integrantes estão submetidos as decisões da base, através da Assembleia geral do SINTUFF. Não há poder para fechar
 acordos sem decisão da Assembleia;

3- As reuniões da Comissão com a Administração da Universidade serão realizadas apenas no âmbito da própria Comissão. Não haverá reuniões bilaterais com a Reitoria envolvendo unilateralmente apenas parte da Comissão. Todo trabalho da Comissão é coletivo; 

4- Os membros da Comissão possuem mandato revogável, cabendo a decisão a Assembleia Geral.

Titulares
Carlos Abreu Mendes
Luiz Carlos de Andrade Vieira
Bernarda Thailania Ferreira Gomes
Luciano Pita Correa
Izabel Cristina Firmino
Fatima Maria Ferreira da Costa
Lúcia Helena Vinhas Ramos
Rodrigo Vilhena Herdy Afonso
Eliane Slama

Suplentes
Lígia Regina Antunes Martins
Sandra Maria Guizan Rodrigues
Douglas Azeredo Dias


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Ato unificado em Niteroi contra os pacotes dos governos

Foto: Jesiel Araujo
O Fórum de lutas de Niterói, composto por diversos sindicatos e movimentos da cidade, organizou uma agitação na estação das Barcas para esclarecer a população acerca das reformas que o governo Temer e os governos estaduais e municipais querem implementar retirando direitos históricos dos trabalhadores. O SINTUFF como impulsionador desta iniciativa aposta na continuidade da mobilização acreditando que a unificação das lutas e o caminho para barrar os pacotes de ajustes dos governos. Além do SINTUFF estivaram presentes representantes dos sindicatos dos Metalúrgicos e Bancários de Niterói, ADUFF, SINTESNIT.

Todos ao ato dia 9/2 - Contra a privatização da CEDAE e o pacote de maldades de Pezão/Picciani

Fotos: Jesiel Araujo
Na terça feira 7/2 servidores públicos estaduais e trabalhadores de outros setores protestaram (7) contra a privatização da Cedae, o 'pacote' negociado entre o governador Luiz Fernando Pezão e o presidente Michel Temer, que prevê a privatização da CEDAE, a suspensão dos concursos públicos e o aumento da alíquota de contribuição previdenciária paga pelos servidores estaduais, entre outras medidas. O ato tinha presença massiva de trabalhadores da CEDAE. Representantes de vários sindicatos interviram no carro de som, assim como parlamentares. O SINTUFF levou seu apoio. Os manifestantes saíram em passeata até a Candelária, onde o ato foi encerrado. Foi convocado um novo para o dia 9/2. Nesse dia haverá também um ato nacional em defesa das universidades estaduais, que sofreram cortes orçamentários que inviabilizam seu funcionamento. A concentração para a manifestação será às 10 horas, na Candelária. De lá, os participantes do ato vão sair em passeata até a Assembleia Legislativa. Os trabalhadores da CEDAE estão convocando a categoria a concentrar na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. SINTUFF estará mais uma vez apoiando a luta dos servidores e cedeanos contra a privatização da CEDAE o pacote de maldades de Pezão/Picciani.

Todos ao ato dia 9/2 - 10h - Candelária

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

SINTUFF participa de reunião da CSP-Conlutas

Luta contra a Reforma da Previdência foi um dos temas centrais da reunião
Uma delegação de coordenadores e representantes da assessoria jurídica do SINTUFF participou, nos dias 3 e 4/2 da reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS, central que agrega diversos sindicatos da esquerda brasileira.
A reunião foi aberta a convidados, a exemplo do SINTUFF e outras entidades da esquerda combativas que não estão filiadas a esta entidade, e contou com a presença de quase 300 sindicalistas do país inteiro.
Na sexta-feira (3) houve o debate sobre conjuntura nacional e internacional com a presença do representante dos metalúrgicos José Maria de Almeida; de Valério Arcary, historiador e professor titular aposentado do Instituto Federal de São Paulo (IFSP); e de Plínio de Arruda Sampaio Jr., economista, livre-docente da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O objetivo foi discutir a realidade e armar politicamente a CSP-Conlutas e suas entidades para enfrentar as lutas do próximo período. (Fonte: ANDES-SN) Se desenvolveram vários debates acerca da conjuntura: a situação do governo e da classe trabalhadora e a correlação de forças, o papel do PT e da direção da CUT perante o governo Temer, a possibilidade de construção de uma greve geral, entre outras discussões. A realização desta reunião alcançou relevância visto a situação política de forte questionamento aos governos federal, estaduais municipais, de violentos ataques aos direitos dos trabalhadores, das lutas radicalizadas nos estados e da iminente ameaça de votação da Reforma da Previdência.
Já no sábado (4), teve lugar o Seminário sobre a Contrarreforma da Previdência. Participaram representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Anamatra, da Auditoria Cidadã da Dívida, da Anfip, da Cobap, do DIAP, do Movimento Mulheres em Luta (MML); e especialistas como o jurista e professor de Direito do Trabalho Brasileiro na Universidade São Paulo (USP), Jorge Luiz Souto Maior, e a docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Sara Granemann, pesquisadora de assuntos relacionados à aposentadoria (Fonte: ANDES-SN).Os debatedores desconstruíram de forma competente os argumentos mentirosos do governo Temer acerca do caráter deficitário da previdência.
A reunião resolveu exigir da CUT e das demais centrais um dia de luta unificado em 15 de março. Há que apostar em unificar as lutas contra Temer, os governadores e patrões impulsionando a construção de uma alternativa política e sindical para a classe trabalhadora
No ano passado, 2016, o SINTUFF participou de reuniões nacionais junto à CSP-CONLUTAS no Fórum denominado Espaço de Unidade de Ação. Desta vez, a própria diretoria da CONLUTAS abriu seu fórum para a participação de aliados na luta de classe.
A construção da organização sindical nacional é um desafio cotidiano dos trabalhadores e entidades sindicais. Este debate será parte do Congresso do SINTUFF a realizar-se no mês de abril.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Não à privatização da CEDAE

Foto: Jesiel Araujo
O governador Fernando Pezão está apressado em efetivar a privatização da CEDAE. Esta é uma empresa de economia mista e tem o estado do Rio como seu principal acionista. No ano 2015, a companhia teve um lucro líquido de R$ 248,8 milhões e contribuiu com R$ 60 milhões para o tesouro estadual.
A empresa vale entre R$ 10 e R$ 14 bilhões mas o governo está tramitando uma negociação oferecendo a CEDAE pelo valor de 4 milhões. É uma aberração entregar por migalhas uma empresa que é lucrativa! Existe um movimento em grandes cidades do mundo pela reestatização de serviços. Berlin, Paris, Budapeste e Buenos Aires são exemplos de cidades importantes que afastaram as empresas privadas pela má qualidade dos serviços, baixo índice de investimento e as altas taxas cobradas. A privatização da CEDAE não resolverá o rombo de R$ 26 bilhões nas contas estaduais e só gerará todos os prejuízos que provocam as empresas que funcionam somente visando o lucro, desconhecendo a qualidade do serviço para a população e a valorização dos conhecimentos e do trabalho dos funcionários. É necessário impedir a privatização da CEDAE. Há que ampliar a mobilização e apoiar a greve dos funcionários cedaeanos (trabalhadores da CEDAE)!

Dia 7/2 - Ato Unificado nas Barcas às 16h