Luta contra a Reforma da Previdência foi um dos temas centrais da reunião |
A reunião foi aberta a convidados, a exemplo do SINTUFF e outras entidades da esquerda combativas que não estão filiadas a esta entidade, e contou com a presença de quase 300 sindicalistas do país inteiro.
Na sexta-feira (3) houve o debate sobre conjuntura nacional e internacional com a presença do representante dos metalúrgicos José Maria de Almeida; de Valério Arcary, historiador e professor titular aposentado do Instituto Federal de São Paulo (IFSP); e de Plínio de Arruda Sampaio Jr., economista, livre-docente da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O objetivo foi discutir a realidade e armar politicamente a CSP-Conlutas e suas entidades para enfrentar as lutas do próximo período. (Fonte: ANDES-SN) Se desenvolveram vários debates acerca da conjuntura: a situação do governo e da classe trabalhadora e a correlação de forças, o papel do PT e da direção da CUT perante o governo Temer, a possibilidade de construção de uma greve geral, entre outras discussões. A realização desta reunião alcançou relevância visto a situação política de forte questionamento aos governos federal, estaduais municipais, de violentos ataques aos direitos dos trabalhadores, das lutas radicalizadas nos estados e da iminente ameaça de votação da Reforma da Previdência.
Já no sábado (4), teve lugar o Seminário sobre a Contrarreforma da Previdência. Participaram representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Anamatra, da Auditoria Cidadã da Dívida, da Anfip, da Cobap, do DIAP, do Movimento Mulheres em Luta (MML); e especialistas como o jurista e professor de Direito do Trabalho Brasileiro na Universidade São Paulo (USP), Jorge Luiz Souto Maior, e a docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Sara Granemann, pesquisadora de assuntos relacionados à aposentadoria (Fonte: ANDES-SN).Os debatedores desconstruíram de forma competente os argumentos mentirosos do governo Temer acerca do caráter deficitário da previdência.
A reunião resolveu exigir da CUT e das demais centrais um dia de luta unificado em 15 de março. Há que apostar em unificar as lutas contra Temer, os governadores e patrões impulsionando a construção de uma alternativa política e sindical para a classe trabalhadora
No ano passado, 2016, o SINTUFF participou de reuniões nacionais junto à CSP-CONLUTAS no Fórum denominado Espaço de Unidade de Ação. Desta vez, a própria diretoria da CONLUTAS abriu seu fórum para a participação de aliados na luta de classe.
A construção da organização sindical nacional é um desafio cotidiano dos trabalhadores e entidades sindicais. Este debate será parte do Congresso do SINTUFF a realizar-se no mês de abril.
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