segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Assembleia aprova continuidade da greve

Fotos: Jesiel Araujo
Os servidores da UFF realizaram um ato em frente ao Hospital Universitário Antônio Pedro desde as 7h desta segunda. A atividade faz parte da greve deflagrada pela categoria no dia 24/10 em unidade com outras 33 universidades federais no país que também estão paradas.
Os servidores panfletaram e  conversaram com a população,  esclarecendo as pautas de greve: manutenção da jornada de trabalho de 30 horas e PEC 241. Os manifestantes fizeram um protesto com faixa, cartazes e palavras de ordem ocupando duas pistas da Av. Marquês do Paraná, via principal que passe em frente ao HUAP. 
Após o ato, os servidores se reuniram o comando de greve para definir os próximos passos. O comando nacional de greve das universidades se reuniu também hoje (31/10) em Brasília, bem como o fórum nacional dos servidores públicos que já discutiram medidas de Luta contra a PEC 241, que foi para o senado como PEC 55, indicando um Dia Nacional de Luta para 11/11. 

Na parte da tarde, o sindicato realizou uma assembleia no HUAP com a presença da assessoria jurídica do sindicato que expôs sua visão em relação à decisão do STF sobre corte de ponto dos grevistas.

A assembleia aprovou as seguinte resoluções: 
- Continuidade da greve e calendário de lutas. 
- Protocolar um pedido de direito de resposta no site da UFF, pelas acusações de invasão da reitoria e de que o sindicato teria mantido os trabalhadores em cárcere privado na última quarta (26/10)
- Protocolar um pedido de reunião com a reitoria sobre a posição da universidade frente a decisão do STF e sobre o aumento do preço do bandejão para servidores.
- Estabelecer dias fixos de comando de greve nas segundas-feiras e de assembleias nas terças-feiras. Mesmo com essa definição, haverá flexibilidade para marcar novas assembleias e/ou reuniões do CLG extraordinários a depender da demanda.

Foi votado o seguinte calendário de atividades:
Dia 1/11 - Passar nos setores para fortalecer a greve e Moção de apoio às ocupações do Serviço Social, na Gragoata e da UFF de Rio das Ostras
Dia 3/11 as 14h - Assembleia de Greve no bandejão do Gragoata 
Dia 4/11 as 10h - Roda de conversa de mulheres no Serviço Social 
Dia 7/11 as 7h - Ato de mulheres contra o machismo no Instituto de Computação 
Dia 10/11 - Seminário unificado dos 3 segmentos

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Reitor fecha as portas da reitoria e impõe cárcere privado à funcionários

EM RESPOSTA A FALSA ACUSAÇÃO FEITA EM NOTA DA UFF RESPONSABILIZANDO O SINTUFF PELO ATRASO NOS SALÁRIOS

Nesta quarta 26, devido a manobra descarada de não reconhecer o quorum do CUV que discutiria as 30hs, os 150 servidores em greve foram em passeata ao prédio da reitoria com objetivo de protocolocar na secretaria dos conselhos um pedido de 38 CONSELHEIROS para realização de um conselho extraordinário, tal como garante o regimento interno da UFF.

Ao chegarmos no prédio, simplesmente o reitor havia mandado fechar todas as portas da reitoria, impedindo a entrada dos servidores para protocolocar o pedido de CUV Extraordinário, mas também impedia na prática a saída dos técnicos que se encontravam dentro do prédio – em cárcere privado.

Uma prática irresponsavel do reitor, e um crime de cárcere privado há mais de 200 pessoas, entre servidores do quadro, estagiários, prestadores, terceirizados que não puderam sair do prédio até as 13h.

A situação foi tão grave e irresponsável que alguns companheiros já procuraram o SINTUFF com intenção de processar o reitor por este cárcere. Os músicos da Orquestra estavam se reunindo para decidir o que fazer durante a greve, pois sempre mantiveram as programações contratadas desde que ajudassem a denunciar a PEC 241. Tentaram sair, mas os guardas os impediram. A mesma coisa ocorreu com companheiros do DAP em serviços essenciais que ficaram presos.

Em uma atitude irresponsável e caluniadora, o reitor e seus assessores, tiveram a coragem de publicar uma nota mentirosa, onde acusam o SINTUFF e os grevistas de fecharem as portas, quando na verdade foram eles que fecharam a porta e impedira a circulação de todos

Esta prática da reitoria fechar as portas e tentar responsabilizar o movimento sindical já é conhecida, pois na ultima greve tiveram a coragem inclusive de chamar a policia para incriminar o SINTUFF.

Temos tudo filmado, e estaremos disponibilizando a todos o que ocorreu.

Chega de mentiras e manobras, reitor!

Agora o reitor tem que convocar um conselho extra para debater as 30hs.

A greve continua contra a PEC 241 e em defesa das 30hs.

O SINTUFF repudia esta calunia de responsabilizar o movimento por possíveis problemas na folha de pagamento.

CUV é esvaziado mais uma vez e servidores partem em passeata para a reitoria


Mais uma vez o Conselho Universitário é esvaziado para não colocar em pauta a proposta de 30 horas do SINTUFF. O presidente da mesa, Prof Heitor de Moura alegou não haver quórum para realizar o CUV, mas visivelmente havia quórum suficiente. Após se encerrar a reunião, os servidores se reuniram e resolveram partir em passeata até a reitoria para protocolar um pedido de CUV Extraordinário para deliberar sobre a questão da jornada de trabalho dos servidores técnicos-administrativos da UFF. Durante a passeata pelas ruas de Niterói, gritaram palavras de ordem e receberam o apoio da população. Chegando na reitoria, encontraram as portas fechadas. Mostrando mais uma vez o autoritarismo do reitor, que decidiu impedir os servidores de acessar o prédio. 
Durante mais de 3 horas, os servidores que trabalham dentro da reitoria foram mantidos em cárcere privado dentro do prédio, com os portões fechados e sendo impedidos de sair. Alguns servidores tentaram forçar a saída do prédio e foram agredidos pelos seguranças, como foi o caso do integrante da orquestra, Luiz Augusto Rodrigues. Após bastante insistência dos servidores que estavam dentro e fora do prédio, as portas foram abertas e os servidores ocuparam o hall da reitoria, onde realizaram a assembleia de greve.

A categoria protocolou o pedido do CUV extraordinário, que conta com 38 assinaturas de conselheiros. Agora o reitor tem prazo regimental para convocar Conselho Extraordinário:  
No hall da reitoria, os servidores em greve fizeram assembleia e aprovaram o seguinte: 

- Manter a ampliar a greve contra a PEC 241 e manter as 30hs a todos;
- Denunciar o Prof José Henrique, diretor do Instituto da Computação, por ter tentado intimidar, mandando a calar a boca a funcionária Camila Aguiar, companheiras que é parte do CUV. Ela apenas cobrava o direito dos servidores de assistir a reunião da câmara que discutiria as 30h; - repudiar a profª Kátia, diretora do instituto de química, por afirmar que os servidores sequer cumprem 6h e por isso são responsáveis pelos gastos com a terceirização;
- Cobrar punição regimental aos conselheiros que não comparecem ao CUV, e procurar todos para apoiar a nossa reivindicação;
- Realizar 27/10, às 8h café da manhã na BCG (Gragoatá) para dialogar com a comunidade universitária; às 16h, reunião com professores e estudantes para unificar a luta contra a pec 241; - Elaborar uma carta à comunidade universitária explicando as pautas da greve e a luta pelas 30 horas
-Realizar ato em frente ao HUAP, na segunda 31/10 às 7h para denunciar os efeitos da ebserh e da PEC 241 para a saúde.
- ASSEMBLÉIA DE GREVE, dia 31/10, no refeitório do HUAP as 14h

CLN se utiliza de manobra e impede que a proposta do SINTUFF prossiga pro CUV

A reunião da Câmara de Legislação e Normas realizada nessa terça (25/10) deveria emitir um parecer sobre a legalidade da proposta do SINTUFF para a formalização das 30 horas para toda a universidade e assim, ser enviada ao CUV. Porém, o parecerista Roberto Salles apresentou uma proposta, que foi votada e não aprovada pela câmara. Os técnicos presentes foram impedidos de entrar na reunião. O Prof. Wilson Madeira apresentou uma outra proposta na reunião, quebrando o protocolo, que diz que caso o parecer da câmara seja rejeitado um novo relator deve ser escolhido e apresentar uma proposta em 72h.

Durante a reunião, dois episódios causaram indignação dos servidores. A Prof Katia Zaccur, do Instituto de Química, acusou os técnicos-administrativos de não cumprirem a carga horária de 30 horas semanais, dizendo que eles são responsáveis pela terceirização dos funcionários da universidade. O outro episódio foi a falta de respeito do Prof. José Henrique do Instituto de Computação, com a conselheira Camila Aguiar. Enquanto a conselheira Camila defendia a proposta dos técnicos-administrativos, o professor mandou ela se calar, dizendo que ela não tinha direito de defender a proposta na câmara. Os servidores repudiaram a ação e irão denunciar o acontecido.

Os servidores invadiram a reunião e impediram a votação do parecer, fazendo com que a reunião fosse encerrada. Após o encerramento, os servidores se reuniram para discutir os acontecimentos da reunião e o andamento da greve. As propostas foram:

-Denunciar o acontecimento com a conselheira Camila Aguiar
-Denunciar a Prof Katia pela acusação aos técnicos
-Mobilizar e conscientizar a categoria 
-Ocupar as reuniões da CLN
-Protocolar proposta de CUV extraordinário

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Resoluções do II Encontro dos Servidores dos Campi do Interior

Nos dias 20 e 21 de outubro, o SINTUFF realizou o II Encontro dos Servidores dos Campi do Interior. Após dois dias de intensos debates acerca da conjuntura, da situação das universidade e da precarização dos campi do interior da UFF, os servidores aprovaram resoluções de demandas para apresentar à reitoria. 
O encontro também teve momentos de confraternização entre os servidores dos campi presentes.

CAMPUS ORIXIMINÁ

1 -  Aumento no número de servidores para a atender a demanda, visto que há possibilidade de redução no número de colaboradores da prefeitura local.
2 - Os servidores recebem acadêmicos no hospital, mas não recebem documentos que comprovem que são supervisores de estágio e não recebem auxílio. Receberam a informação que os recursos serão diminuídos.
3 - Há pouco recurso orçamentário e financeiro para o funcionamento do Campus. Os servidores gostariam de contar com mais projetos com recursos da PROEX. Pelo qual, precisariam de maior número de professores para efetivar a realização desses projetos.
4 - No campus, os servidores estão tendo que retirar dinheiro do próprio bolso para comprar materiais mínimos, como copos descartáveis e alimentação de pacientes; A UFF não está repassando os recursos desde junho/2016 e a prefeitura da cidade também não disponibiliza recursos , alegando não ter resposabilidade nesta matéria.
5 - Representante da UFF esteve em Oriximiná e não foi ao hospital para conhecer a realidade. A UFF irá reduzir o orçamento.

CAMPUS VOLTA REDONDA

1 - Não há um espaço de convivência para relacionamento dos servidores no Campus Aterrado. Eles solicitam este espaço, que está diretamente relacionado à valorização do servidor.
2 - Solicita-se que Volta Redonda não seja piloto na implatação do ponto eletrônico.
5 - Em caso de greve, o funcionamento da biblioteca não ser prejudicado pelos terceirizados.

CAMPUS MACAÉ

1 - Faltam recursos humanos de forma geral, mas especialmente na área de TI (Tecnologia da Informação)
2 - As condições de trabalho do Centro Jurídico são precárias (por exemplo: vazamentos no teto). Precisa-se de obra emergencial para impedir o alagamento do centro de assistência judiciária CAJUFF, o serviço de obras da UFF já foi ao local, já foi apresentado dossiê, mas a obra não foi executada. O espaço fica insalubre com mofo, prejudicando servidores, professores e mais de 70 alunos estagiários de Direito.
3 - Pagamento em dia do ressarcimento de plano de saúde e bilhetes de passagem.
4 - Acesso a cursos de pós lato e mestrado, aumento do número de servidores.
5 - Melhoria na questão da perícia médica 
6 - Acesso aos programas e benefícios oferecidos pela administração com a confecção de cartilha informativa destes benefícios específicos para os servidores do interior.

CAMPUS PÁDUA

1 - Necessitam de um maior número de funcionários para atender a biblioteca: são 5 funcionários para atender 7 cursos.

Primeiro dia de greve tem ato na reitoria

O primeiro dia de greve começou com bastante mobilização no ato na reitoria às 8 horas. Os servidores panfletaram e conversaram com a população  e com os servidores que chegavam na entrada do prédio. Durante o ato foi distribuída uma carta à população explicando os congelamentos que serão aplicados pela PEC 241 . A categoria deflagrou greve pela regularização das 30 horas para toda a universidade e contra a aprovação da PEC 241 que congela os investimentos, principalmente em saúde e educação por 20 anos. Os servidores fizeram falas sobre a tentativa do reitor de retirar um direito da categoria. Além disso, denunciaram a falta de diálogo da reitoria com a categoria, que se recusa a discutir a proposta do sindicato no conselho universitário. 
Após o ato, os servidores seguiram para seus locais de trabalho a fim de conscientizar os servidores que não aderiram a greve.

A categoria seguirá para o ato unificado na Candelária às 17h.
O SINTUFF fará concentração nas barcas às 15h.


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Comunicado à Imprensa e aos associados do SINTUFF

No dia de 19 de outubro de 2016 o nome do SINTUFF foi envolvido numa operação do TRE-RJ.
A confusão ocorreu porque um funcionário do sindicato simpatizante do PSOL ao invés de mandar um pedido para confecção de material de seu e-mail pessoal acabou enviando do e-mail funcional do sindicato.

Na troca de e-mails fica bastante claro que o material (5 mil panfletos, no valor de R$ 1.000,00 – mil reais) não se tratava de um serviço ao SINTUFF, mas sim à uma pessoa física que solicitou material de apoio ao candidato do PSOL.

O material foi de sua inteira responsabilidade em seu conteúdo e custeio. Inclusive constando o CNPJ da gráfica, a tiragem e o CPF do contratante. Infelizmente, a gráfica se equivocou e fez constar na ordem de serviço o nome do SINTUFF, mesmo com a informação expressa de que o trabalho era para uma pessoa física.

Portanto, o SINTUFF nunca foi responsável nem nunca pagou por nenhum material para campanha política eleitoral.

Abaixo a Nota Fiscal que prova que o material não foi emitido pelo sindicato.

Por fim, colocamos a disposição da justiça eleitoral e dos associados o sigilo fiscal e bancário do SINTUFF para demonstrar que nunca houve pagamento dessa natureza.



AUTORITARISMO DESMEDIDO DO REITOR E DIRETOR DO HUAP

SINTUFF É NOTIFICADO A DESOCUPAR A SUB SEDE EM 30 DIAS

No mesmo dia que o governo Temer e o Congresso de corruptos votavam a PEC 241, o reitor da UFF aproveitou a ocasião para publicar uma Portaria no Boletim de serviço instituindo o regime de 30 e 40 horas, incluindo o trabalho remoto. O reitor fez questão de aproveitar o pacote de maldades da PEC para incluir mais um ataque a direitos históricos dos servidores.
Não contente com estas medidas contra os trabalhadores, decidiu também atacar mais uma vez a entidade sindical. O autoritarismo do reitor não tem limite. Após a realização da assembleia dos servidores que aprovou deflagração de greve contra a PEC 241 e pelas 30h para toda a universidade, chegou no sindicato uma notificação de despejo da subsede do HUAP. O reitor e o diretor do hospital não conseguem impor o funcionamento da EBSERH, que só aprovaram com muita repressão, e pretendem impedir que os trabalhadores se organizem retaliando a entidade o sindical.
O SINTUFF reafirma que nenhuma manobra autoritária vai impedir que o sindicato continue lutando pelos direitos e conquistas dos trabalhadores e que continuamos de pé enfrentando as vergonhosas afrontas à democracia na universidade e a livre organização dos trabalhadores.

Contra a PEC 241 e pelas 30h a todos! CATEGORIA APROVA INICIAR GREVE DIA 24/10

Nesta terça feira, 18/10 trabalhadores da UFF lotaram o bandejão e aprovaram greve da categoria contra a PEC 241 e em defesa da manutenção das 30h para toda a categoria.
A PEC 241, conhecida como PEC da morte do serviço público, estabelece um teto para os gastos com o público que não pode passar o índice da inflação, atingindo os salários que serão congelados por vinte anos. As universidades serão as mais atingidas.
 Esta PEC já vem sendo repudiada por amplos setores da sociedade. As lutas começam a ganhar as ruas, com fortes manifestações como a que ocorreu no RJ na segunda 17/10. No Paraná mais de 600 escolas estão ocupadas contra a reforma da educação e a PEC 241.
De acordo com a orientação da FASUBRA, todas as bases estão realizando assembleias para discutir a deflagração da greve nacional contra PEC 241. A assembleia do SINTUFF mostrou sua disposição de luta, e cobra que os docentes, centrais sindicais e demais entidades do serviço público unifiquem as lutas rumo a greve geral.

A Greve na UFF também será pelas 30h para todos. REITOR É ÚNICO CULPADO.

A greve também será pelas 30 horas para toda a categoria. O reitor é o único responsável perla deflagração da greve. Os servidores estão cansados de permanentes desrespeitos do reitor para com a categoria.  Esvaziou os conselhos, se negou a discutir a proposta do sindicato, e quer impor a todo custo que as 30h só seja permitida só para uma parte da categoria.
A assembleia teve uma participação expressiva. Esta foi a primeira demonstração de que a categoria não aceitará ser atropelada pelo governo com a PEC 241, e menos ainda pelo reitor que já mostrou sua intenção em acabar com as 30h, que é parte de uma política nacional de retirada de direitos.


A ASSEMBLÉIA APROVOU:

- DEFLAGRAR GREVE NACIONAL DA FASUBRA CONTRA A PEC 241
- GREVE NA UFF EM DEFESA DAS 30H A TODA A CATEGORIA
- CHAMAR A CATEGORIA A ADESÃO TOTAL, COMBATENDO QUALQUER EXIGÊNCIA DE CHEFIA POR RODIZIO.
- Reunião do Comando de Mobilização, quarta, 19/10, em baixo do bloco E as 16h


ATIVIDADES DA GREVE:

Dia 24/10, 8h   ato na reitoria
                17h ato unificado contra PEC 241, na CANDELÁRIA;
Dia 25/10, 11h Reunião da CLN, na reitoria, pra discutir as 30hs.
Dia 26/10, 8h Ato no CUV, Geociências, onde será discutido as 30h
                Logo após o CUV, assembleia de greve, na Geociências


DIA 20/10 - ASSEMBLÉIA NO HUAP ÀS 14h NO REFEITÓRIO DO ANTONIO PEDRO
PAUTA: GREVE. PAUTA INTERNA. SERVIÇOS ESSENCIAIS. ELEIÇÃO DE ENFERMAGEM. 30H, ASSUNTOS GERAIS.

Contra a PEC 241 e pelas 30 horas para todos: categoria aprova greve para 24/10


terça-feira, 11 de outubro de 2016

Barrar a PEC 241 e as reformas! Fora Temer!

Ontem, segunda-feira dia 10/10, foi aprovada no primeiro turno da Câmara dos Deputados, a PEC 241, que fixa os gastos públicos. A votação foi encaminhada com manobras regimentais que evitaram as duas sessões de discussão exigidas no regimento da Casa para que uma PEC seja analisada em plenário após passar por uma comissão especial.
O presidente Temer vinha articulando o rolo compressor acontecido ontem. Um jantar milionário oferecido para mais de 200 deputados e suas esposas foi a cartada final para assegurar votos e aprovar a PEC 241. O texto foi aprovado por 366 votos a favor (eram necessários 308), contra 111 contrários e duas abstenções.
A proposta propõe alterar a Constituição para congelar, por duas décadas, os investimentos em saúde e educação, entre outros gastos públicos. Acrescentou-se ainda o salário mínimo como item sujeito a congelamentos por duas décadas, sem aumentos reais.
Para ser aprovada de vez na Câmara, a medida ainda precisa passar por uma segunda votação, o que deve ocorrer no dia 24/10. Depois segue para o Senado, onde também será submetida a duas apreciações em plenário. O governo Temer pretende liquidar todo esse processo ainda neste ano.
Enquanto acontecia o rolo compressor na câmara, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles estava em Nova York se reunido com investidores, vendendo a propaganda que o teto dos gastos é a melhor medida do governo. A PEC 241/2016, que congela por até vinte anos todos os gastos e investimentos primários, garante recursos públicos para aumento de capital de “empresas estatais não dependentes”.
Não há dúvida de que estamos diante de um excelente negócio somente para quem compra esses papéis com desconto brutal e escandalosa remuneração...Na realidade, o que está sendo vendido para investidor privado privilegiado é um papel novo (debênture) emitido por empresa estatal não dependente, com desconto (deságio) que pode alcançar até 60% e pagando juros estratosféricos de cerca de 20% ou mais ao ano sobre o valor de face. O ganho proporcionado ao investidor privilegiado é imenso, pois ele ainda poderá parcelar o pagamento em alguns anos” (Auditoria da Dívida Cidadã)
O governo está empenhado em passar as reformas para garantir os cortes de gastos e retirada de direitos para beneficiar banqueiros e investidores privados.

É necessário exigir das centrais a organização de assembleias de base dos sindicatos para articular uma luta unificada e construir uma greve geral. É possível barrar as reformas! Barrar o ajuste!  Fora Temer!

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Não à PEC 241!


Na quinta feira 6/10, foi aprovada na comissão especial a PEC 241, proposta que limita os gastos públicos por 20 anos. A proposta prevê o congelamento do orçamento de saúde e da educação a partir de 2018.
A votação foi marcada por protestos. Vinte e três dos trinta deputados votaram e aprovaram o texto-base da Proposta de Emenda à constituição 241, que limita as despesas do governo federal à variação do índice oficial e inflação (IPCA) aferida no ano anterior.A proposta será levada ao plenário da Câmara, em primeiro turno da votação, na próxima segunda feira, dia 10. O congelamento dos recursos de saúde e educação começaria não em 2017, como previa a proposta original do governo, mas em 2018. A restrição para as demais áreas terá início no próximo ano. O governo Temer aposta na votação da PEC 241 para avançar na reforma da Previdência. É possível barrar estes ataques. O governo vem demostrando sua debilidade em aplicar o ajuste, visto que sempre tem que recuar das propostas iniciais. O Fórum de servidores públicos definiu um calendário de lutas. Vamos preparar a mobilização! Não a PEC 241

SINTUFF Informativo - nº14



segunda-feira, 3 de outubro de 2016

30 horas: Parecer da Procuradoria Federal não afirma ilegalidade da proposta do SINTUFF

Acabou a desculpa do reitor de que a proposta do SINTUFF era ilegal.

Toda a universidade está acompanhando a luta pelas 30 horas. A polêmica com o reitor sobre a aplicabilidade a todos os servidores é o entrave. O SINTUFF apresentou um processo no CUV para manter as 30 horas a todos os servidores usando as leis vigentes (Lei RJU 8.112/1990; Decreto 1590/1996 e 4.836/2003). Além disso, apresentamos decisão judicial favorável ao Instituto Federal de Pelotas/RS que autorizou as 30 horas para todos. O reitor da UFF, afirma que não é possível garantir as 30 horas para todos e que é ilegal, mas não apresenta nenhuma lei ou fundamento jurídico.
Com a falta de vontade do reitor em dialogar com a categoria, o sindicato ingressou com processo no CUV dia 17/06, para que o mesmo decida sobre a legalidade da proposta. Esta é a instancia que tem decidido em todas universidades e é previsto em lei.
Retrospecto: antes do CUV votar a proposta, o regimento do conselho exige que seja analisada pela Câmara de Legislação e Normas - CLN, órgão do CUV, para verificar se não fere as leis. Esta câmara optou (apesar de não ser obrigada) em mandar o processo a PROGER, para que a procuradoria desse um parecer diante das considerações e leis citadas pelo SINTUFF.

MÁ FÉ DO PRO-REITOR PARA IMPEDIR A DISCUSSÃO DAS 30HS.
Como a cada mês, (julho, agosto, setembro) o parecer não voltava a reunião da Câmara de Legislação e Normas (CLN), o SINTUFF cobrava a devolução. A CLN afirmou que já tinham cobrado urgência da PROGER (Procuradoria Federal). No dia 19/09, o processo voltou para a CLN. O SINTUFF solicitou cópia e verificou que a PROGER já havia dado parecer desde 27 de junho, e de forma “inexplicável” o processo foi para as mãos do pró-reitor Túlio, sem que a câmara tivesse discutido o mesmo, e menos ainda encaminhado ao pró-reitor. Quem o fez? Com que ordem? Qual o objetivo? Um ato de aparante má fé, de quem não respeita o CUV e a câmara, se apodera do documento importante, e o segura por quase 4 meses com único intuito de impedir que os membros do CUV tivessem acesso ao parecer da PROGER e discutissem o projeto do SINTUFF.

O PARECER FOI DIFERENTE DO QUE O REITOR QUERIA
A procuradoria afirmou que “não havia no conjunto dos questionamentos, qualquer aspecto jurídico a ser esclarecido”. A procuradoria sugere repassar ao gabinete e à PROGEPE para se manifestar, e se coloca à disposição caso haja dúvida jurídica. Ou seja, se reafirma que a decisão é administrativa e apenas depende de vontade política.
A única desculpa do reitor cai por terra. É o mesmo teor do ofício do MP quando pergunta se o reitor havia autorizado as 30hs aos servidores?!

Para nós do SINTUFF, mais do que má vontade de garantir as 30 horas para todos, o Pró-reitor está agindo sem amparo e orientações legais. Tanto é que, no dia 21, na reunião com o Conselho Gestor, um dos assessores do reitor, afirmou: “Eu fazer parte do comitê gestor não quer dizer que eu tenha uma opinião formada e estou concordando 100% nem com vocês nem com eles. Eu preciso de um acompanhamento jurídico. Estou sentindo falta de um jurídico perto de mim para me orientar. Porque o que ela (Dra. Dalila – Advogada do SINTUFF) colocou, a versão dela como advogada, falta do lado da gestão alguém perto de mim para me orientar.
A procuradoria pede que o gabinete do reitor e o pró-reitor se manifestem se há dúvida jurídica. surpreendentemente,  o pró-reitor, um psicólogo, no auge da sua verdade absoluta, dá um parecer jurídico, e repete as mesmas argumentações já cabalmente desconstruídas pelo Sindicato.

Conclusão!
1)    O reitor não apresenta na legislação o que o leva a afirmar que o pleito do SINTUFF de 30 horas para todos é ilegal.

2)    Não permitiu que uma comissão do CUV tivesse o direito de analisar as propostas do SINTUFF e do gabinete, impondo que apenas a proposta da reitoria fosse analisada, por uma comissão criada pelo gabinete do reitor. Comissão criada sem nenhum critério público.

3)    Se apoderaram do processo do SINTUFF após parecer da PROGER, segurando-o por quase quatro meses, de forma irregular, para que membros do conselho não analisassem a proposta do sindicato;

Agora, depois que caiu a máscara de suas manobras, esvaziamentos do CUV, e que a Procuradoria Federal não referenda sua posição neste tema, o reitor publica notícia que já está concluída a portaria do GT que ele criou sem debater com ninguém. Este GT vai dividir a categoria, acabar com a isonomia das 30 horas que vigora há 35 anos e excluir 40% dos servidores do direito as 30 horas.
Já está mais do que provado que o problema não é legalidade e sim vontade política. Se o reitor pensa que ao assinar sua portaria estará encerrado o tema, se engana. A categoria não aceitará perder seu direito conquistado há décadas.
Perguntamos aos diretores de Unidades, membros do conselho universitário:
- Qual o sentido do conselho, do estatuto da UFF e das câmaras, se o reitor os rasga quantas vezes quiser? 
O reitor quer impor a qualquer custo portarias que vão deixar uma parte dos servidores com 30h e outros com 40h. Qual o clima de trabalho na sua unidade se for assim? Qual a disposição de trabalho a quem ficar obrigado a trabalhar mais com o mesmo salário do colega ao lado? São portarias de incentivo aos conflitos trabalhistas que vão deixar cada unidade um inferno!
Para piorar, quem vai assinar a autorização do trabalho remoto é o chefe imediato ou diretor da unidade, não o reitor. Você vai colocar sua assinatura numa autorização sem nenhum respaldo legal? Quem será punido com provável auditoria?

DIA 17/10, É DIA D PARA AS 30H.
No dia 17/10, a Câmara de Legislação e Normas se reunirá e discutirá o processo do SINTUFF, que já consta o parecer da PROGER. Cabe agora ela se manifestar e encaminhar ao CUV, instância máxima que definirá o tema.O relator deste processo é o professor Roberto Salles. A posição dele será fundamental.

Os demais membros da câmara são:
Prof Madeira - Diretor da Faculdade de Direito
Prof Palharim - Diretor do Instituto de Psicologia
Prof José Henrique - Diretor do Instituto de Computação
Prof Celso - Diretor do Instituto de Matemática
Prof Roberto Salles - ex-reitor
Profa Kátia Leal - Diretor do Instituto de Química
Pedro Rosa - Servidor Técnico e Coordenador do SINTUFF

Neste dia 17/10 vista a camisa das 30hs, use o adesivo.
Mande e-mail, fale diretamente com os membros da câmara e do CUV.
Dia 26/10 é dia de CUV, que tem a obrigação de apreciar e decidir sobre o processo.
Nossa tarefa é lotar o CUV.