quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Repudiado pela população, Temer se salva com apoio de uma base corrupta e fisiológica na Câmara

Notas com a cara de Temer são jogadas para
o alto simbolizando a compra de votos

O vexatório resultado do julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE se repetiu na votação da denúncia contra Michel Temer por corrupção na Câmara dos Deputados. Ao todo, 263 deputados (e mais 20 fujões e dois que se abstiveram) pouco se importaram com as flagrantes denúncias que o Brasil inteiro escutou em gravação na qual Temer dá o seu aval para o pagamento de propina a Eduardo Cunha, em reunião às escondidas com Joesley Batista, dono da JBS. Uma quadrilha de deputados bandidos, corruptos e fisiológicos votou SIM ao arquivamento do processo.
Para se safar da denúncia, Temer liberou bilhões em emendas para deputados, vantagens para o agronegócio, de forma amarrar a bancada ruralista, e exonerou temporariamente vários ministros que são deputados para que participassem da votação.
Para permanecer no poder, Temer contou com a conivência das principais centrais sindicais, que desmontaram a Greve Geral em junho e simplesmente não convocaram nenhuma grande manifestação para o dia da votação. A CUT e a CTB seguem firme no projeto Lula 2018, fazendo corpo mole para mobilizar, abandonando o Fora Temer, de forma que o presidente ilegítimo permaneça até o final do mandato, aplique as reformas e o ajuste fiscal contra o povo, abrindo caminho para que Lula e o PT ressurjam como alternativa, sem qualquer compromisso em revogar as reformas e medidas do governo atual. A ponto do governador da Bahia, Rui Costa (PT), ter liberado secretários de Estado para votar pelo arquivamento das denúncias contra Temer. O resultado final que buscam com esse acordão é safar todos os corruptos do PMDB, PT e PSDB e restabelecer a estabilidade de um regime político corrupto e decadente.

SINTUFF organiza panfletagens contra Temer
Na falta de uma grande mobilização pelo Fora Temer, o SINTUFF e a CSP-Conlutas realizaram uma panfletagem no Largo da Carioca denunciando Temer e os deputados que aprovaram a famigerada Reforma Trabalhista. Muitos transeuntes paravam para conversar com os ativistas, concordar com o teor do protesto e repudiar os deputados que votaram contra os direitos trabalhistas. Pela manhã, o SINTUFF organizou uma panfletagem nas Barcas.
Novas denúncias contra Temer terão prosseguimento e a crise segue aberta. A população está indignada e existe disposição popular para protestar. Mas esta não será canalizada para as ruas se não houver iniciativas dos sindicatos, partidos de esquerda e movimentos sociais em chamar grandes protestos.

Panfletagem na Carioca teve ótima aceitação (Foto: Zulmair Rocha)



terça-feira, 1 de agosto de 2017

Chega de perseguição! Não às exonerações contra ativistas na UNIRIO!

Servidores foram exonerados em retaliação por
exercerem atividade sindical
Em junho de 2017 foi publicada a exoneração de três lideranças sindicais da UNIRIO. O reitor desta universidade tenta calar a categoria ao perseguir três jovens servidores que ousaram lutar contra a privatização da educação e saúde.
Bruno Cruz, Rafael Mello e Marcelo Silva, desde 2014, se incorporam à luta da categoria, ao Comando de Greve local da ASUNIRIO e nacional da FASUBRA. Os companheiros ajudaram a construir as atividades de greve, mobilizaram contra a EBESERH. Diante dessas iniciativas, o reitor da UNIRIO utiliza-se do método da exoneração como forma de perseguir e intimidar a categoria, principalmente os novos servidores.
Todos os dados comprovam que se trata única e exclusiva perseguição política. Uma opção do reitor da UNIRIO e de seus aliados que assediam quem se levanta para questionar o modelo privatista adotado.
Companheiros dedicaram esforços para serem aprovados no concurso. São esteios de suas famílias. Adoeceram com tanta perseguicao e agora necessitam de sua solidariedade.
O SINTUFF já aprovou apoio político é jurídico aos companheiros.
Compartilhe esta denúncia.
Exija a revogação das exoneracões.