quinta-feira, 27 de junho de 2013

DIA 11/07, as centrais sindicais têm que chamar Greve Geral!

Depois de algumas semanas de silêncio as centrais sindicais, com maior ou menor grau de representação, finalmente se reuniram para debater o gigantesco processo de mobilização nacional que comove o país e se incorporar às manifestações “levando às ruas a pauta da classe trabalhadora”.
Infelizmente, mais uma vez, estas centrais perderam a oportunidade de se postular ante os trabalhadores e o povo propondo uma greve geral ou uma paralisação nacional com as bandeiras do movimento. Diferente do que aparece em algumas publicações, o site oficial da CUT, sob a foto da reunião com a presença de dirigentes dessas centrais publica nota intitulada: “CUT e demais centrais sindicais decidem realizar ato conjunto no dia 11 de julho”.  Ainda que, um dos parágrafos da nota fala que: “... paralisações, greves e manifestações terão como objetivo destravar a pauta da classe trabalhadora no Congresso Nacional e nos gabinetes dos ministérios...” não se sabe como isto irá acontecer nem dizem quais seriam os setores que vão realizar essas paralisações e greves, algo que já vem acontecendo em várias categorias, independente da vontade das centrais.
Além de não marcar greve geral nem paralisação nacional, passaram o “protesto” para o dia 11 de julho! Uma eternidade, tendo em conta a velocidade com que se produzem os acontecimentos nestes dias em nosso país. Mas não poderia ser diferente quando, nos últimos anos, a maioria das centrais que convocaram a reunião vem atuando junto ao governo federal e seguramente, agora, procuram ganhar tempo no sentido de descomprimir a situação e procurar canais para salvar ao governo da fúria do povo.

Na reunião de Dilma com Centrais, CUT tem papel lamentável!  

Na reunião das centrais sindicais com o governo no dia 26 de Junho, a presidenta Dilma apresentou os cinco pontos para o pacto e chamou as centrais a se somarem no plebiscito da Reforma Política. Enquanto as centrais se calaram diante da fala do governo, o presidente da CUT fez questão de afirmar: “As centrais vieram aqui para discutir a questão da saída da crise”. O que demonstra que a politica da maioria das centrais, longe de escutar a voz das ruas, procuram uma saída para desviar e frear as mobilizações, canalisando a insatisfação popular para um suposto voto de confiança no governo.
Não por acaso que milhares de manifestante repudiam e rejeitam os partidos, em especial o PT, que há 10 anos vem aplicando uma política nefasta que só leva a mais miséria para o conjunto da população, enquanto beneficia um punhado de banqueiros, empreiteiros e sindicalistas profissionais que acabaram se tornado os novos ricos.
A presidente Dilma não ouve a voz das ruas, nem tem intenção de resolver os graves problemas que as mobilizações colocaram sobre a mesa. Em seu “pacto com os governadores e prefeitos”, o pacto entre os corruptos e responsáveis da atual situação, mantém as bases da política que criaram esta crise. A começar pela questão da “responsabilidade fiscal” para atender aos banqueiros e ao sistema financeiro. Desse modo, saúde e educação não vão melhorar.
Não somos contra reuniões com o governo, mas estas não podem ser só para “destravar a pauta da classe trabalhadora no Congresso Nacional e nos gabinetes dos ministérios” e sim para em primeiro lugar rechaçar a política de pacto e apresentar um programa alternativo ao do governo, em favor dos interesses da população trabalhadora e do povo derrotando a agenda do governo.
Neste sentido, a CSP/Conlutas perdeu uma grande oportunidade de na reunião, junto com rejeitar o pacto proposto, exigir da CUT uma greve geral para o dia 11 de julho e denunciar a postura da CUT na reunião, que procurou salvar o governo da crise.
Chamamos aos lutadores e às correntes de luta do movimento sindical, fundamentalmente à CSP/Conlutas a não compactuar com propostas recuadas em meio da magnitude do que está acontecendo.

Construir a GREVE GERAL

É fundamental a irrupção da classe trabalhadora neste processo de luta e mobilização. A experiência que estão fazendo o povo e a juventude mobilizados nas ruas está produzindo uma reviravolta na consciência de amplos setores. Seria qualitativo se as centrais sindicais convocassem uma greve geral com mobilizações em tudo o país. Essa é uma das bandeiras que a CST/PSOL e a Unidos Pra Lutar, junto a outros setores mobilizados, vem defendendo em seus documentos públicos, palavras de ordem e nos fóruns do movimento em que atua.  Consequentes com esta política, e a pesar da falta de propostas concretas da convocatória em relação às paralisações, a CST/PSOL e a Unidos Pra Lutar, atuarão com todas suas forças entre os trabalhadores para convocar assembleias, fazer debates e votar em cada lugar onde tivéramos acesso, paralisação no dia 11 de julho com mobilização nas ruas.
Exigimos das centrais sindicais, fundamentalmente da CUT, a absoluta autonomia do governo e a convocação de uma greve geral para o dia 11 de julho. Os servidores públicos federais votaram uma paralisação nacional para este dia;  é importante que os sindicatos organizem assembleias e exijam da CUT e demais centrais que este dia paremos o país, convertendo o dia 11/07 numa poderosa greve geral, com atos nos estados para derrotar o pacto e a política econômica do governo e avançar em nossas reivindicações.

Unidos pra Lutar

quarta-feira, 26 de junho de 2013

CUV - SINTUFF e estudantes de Medicina se posicionam contra a EBSERH

Foto: Jesiel Araujo
Na sessão extraordinária do CUV de hoje, os estudantes de medicina da UFF estiveram presentes para levar ao conhecimento da comunidade acadêmica o ocorrido no Hospital Universitário Antonio Pedro no dia 19/6 durante os protestos em Niterói. Na referida data, após sofrer repressão da polícia manifestantes buscaram abrigo e atendimento no HUAP, porém não havia médicos que os atendessem. Os estudantes de medicina estavam na unidade de saúde e se dispuseram a receber aqueles que foram ao hospital pedir por socorro. Mesmo não sendo autorizados a prestar atendimento, a necessidade de socorrer os que imploravam por ajuda falou mais alto. Por causa dessa recepção um boato de que o HUAP estava sendo invadido se espalhou e isso poderia prejudicar a médica responsável por aqueles alunos.
A ida dos estudantes ao CUV foi para pedir desculpas a médica e para declarar repúdio a EBSERH. Os momentos que passaram corroborou para eles a necessidade de se investir num atendimento 100% SUS e de qualidade. Levaram cartazes que falavam contra a empresa e a favor da saúde pública.
A coordenadora Lígia Martins também fez uma fala contra a EBSERH engrossando o discurso dos estudantes de medicina. Falou também contra a instalação das catracas ressaltando os transtornos que estas já tem causado a pacientes cadeirantes. O reitor respondeu com aspereza a essa declaração de Lígia. Disse que as catracas seriam instaladas a todo custo para controlar o acesso ao HUAP. Usou a intimação que recebeu do Ministério Público (que ainda cabe recurso) como motivo absoluto para agir com tal autoritarismo.
Os trabalhadores não estão dormindo, agora mais do que nunca é hora de seguir o exemplo que estamos vendo Brasil a fora e lutar pelos direitos da classe. Estamos atentos!

Seguir nas ruas!

Organizar o movimento por meio de comitês de base nos locais de estudo, trabalho e moradia! Exigir das centrais sindicais uma greve geral!

Há duas semanas, milhões tomaram as ruas. No dia 20 de junho aconteceu a maior mobilização da nossa história. O governo Dilma, governadores, prefeitos, o parlamento e os partidos tradicionais (PT,PMDB,PSDB) sofreram um golpe gigantesco. Nada será como antes. Mudanças estão acontecendo pela ação direta da mobilização. Nas ruas a rebelião popular questiona a ordem estabelecida de forma espontânea, sem uma direção e sem um programa acabado. Por isso a esquerda revolucionária deve se manter no movimento e propor pautas anti-capitalistas aos que estão nas ruas.  

Dilma mente e reprime nossa luta! Abaixo o pacto proposto pelo PT!

Depois de um longo silêncio, Dilma fez um pronunciamento recheado de mentiras como se estivéssemos em época de eleição. Ela não escutou a voz das ruas já que não anunciou nada para resolver nossos problemas. Manterá os gastos com a Copa da Fifa enquanto estamos nas ruas rechaçando isso. Diz que está investindo em saúde enquanto mantém a privatização dos Hospitais. Faz promessas vazias sobre a educação enquanto as escolas e universidades públicas estão sucateadas. Requentou propostas sobre os transportes enquanto seus prefeitos e governadores destinam mais subsídios aos empresários do transporte, retirando recursos das áreas sociais. 
A única medida concreta e imediata de Dilma foi enviar a força de segurança nacional para reprimir nossos protestos como se fossemos vândalos. Sendo que as tropas de Dilma já interviram na repressão que ocorreu em Minas Gerais no dia 22/06.
Por fim Dilma propôs um pacto com governadores e prefeitos e uma reunião com movimentos sociais e sindicais para tentar legitimar suas “propostas”. Somos contra esse pacto. Nenhuma das direções governistas nos representam. Nenhum movimento combativo deve legitimar essa tentativa de desmontar o movimento.

Não há golpe militar em curso!  Os atos não são conservadores! 

Não se trata de conspiração internacional contra o Brasil. É uma rebelião contra os efeitos da crise econômica, a alta inflação, os gastos bilionários com a Copa da FIFA. Não há um golpe militar em curso. Dilma e o PT, assim como o PCdoB, não são de esquerda, governam para a burguesia e são subservientes ao imperialismo. Políticos e figuras ligados a ditadura, bem como parlamentares reacionários estão com o governo. 
A oposição de direita elogiou o pronunciamento de Dilma. Alckmin e Haddad atuam juntos, Dilma apoia o governador de Minas do PSDB. Afif Domingos é vice dos tucanos em SP e Ministro dos Petistas em Brasília.
Lógico que há uma disputa no movimento. Os governistas, a oposição de direita, nacionalistas, a mídia, estão disputando o movimento. E todos têm o mesmo objetivo: desmobilizar as massas. 
Há também confusões. Milhões despertaram trazendo concepções do senso comum. Essa despolitização foi causada pelo PT ao ter se convertido em instrumento da ordem. Após 10 anos de traições do PT e PCdoB, após um pacto conservador com o PMDB é natural a repulsa contra os partidos, sobretudo aqueles que simbolizam o poder. Sentimento insuflado pelos governos e a direita também contra as organizações políticas anti-capitalistas.
Existem ainda pequenos grupos de ultra-direita (ou demais infiltrados), que protagonizam agressões como as que atingiram o PSTU no Rio, cujo objetivo também é o mesmo do governo: barrar a mobilização. Uma ação  com metodologia fascista que repudiamos, expressando nossa solidariedade a esta organização de esquerda. 
Por tudo isso, justamente porque há uma batalha em curso, é que a esquerda revolucionária deve seguir nas ruas junto aos manifestantes. O que não podemos fazer e conformar um bloco orgânico com os partidos governistas justamente porque eles estão no bloco dos que querem acabar com o movimento e nos trair.

Propostas para a continuidade do movimento

É possível resolver os problemas que estamos questionando nas ruas. Há recursos nos orçamentos públicos. Porém hoje os governantes destinam tudo para a FIFA, os empresários e banqueiros. Nós estamos propondo inverter essa lógica e lutar por:
1- Dinheiro pra saúde e educação públicas, não pra Copa! Ruptura com a FIFA! Auditoria de todos os contratos com a FIFA e empreiteiras! Fim da privatização da saúde e educação! Pela revogação das OSS e EBSERH! Que a mesma quantia gasta na Copa e Olimpíadas seja investida imediatamente nos hospitais e  escolas!
2 - Que a redução da tarifa seja paga pelos empresários, não pelo povo! Auditoria de todas as empresas concessionárias do poder público! Apoio a iniciativas como a CPI do transporte do Rio! Revogação dos contratos, municipalização do transporte com passe-livre para estudantes e desempregados! Imposto aos grandes empresários e políticos destinando esse recurso ao transporte público e estatal!
3 - Suspender o pagamento dos juros aos banqueiros e destinar os recursos para as áreas sociais!
4 - Fora Feliciano! Fora Renan! Cadeia para os mensaleiros!
5 - Unificar os que lutam! Por aumento de salários e melhores condições de trabalho! Que os sindicatos, federações e centrais sindicais convoquem uma greve geral!
6 - Fora Cabral!

Para conquistar essas demandas e realizar essas propostas devemos seguir mobilizados e organizar mais o movimento. Para isso é necessário construir comitês de luta nas escolas, universidades, locais de trabalho e moradia para discutir as ações de luta e organizar atividades para avançar na politização.
Necessitamos ainda nacionalizar a organização da nossa luta. Para isso seria muito importante a realização de uma reunião conjunta entre o MPL de São Paulo, o Fórum de Lutas do Rio, o Bloco que organizou a luta em Porto Alegre e demais movimentos pelos Estados.

Unidos pra Lutar

Manifestação reúne cinco mil em Niterói com amplo apoio popular

Foto: Zulmair Rocha
Uma nova manifestação tomou a Avenida Amaral Peixoto na terça (25) exigindo a redução das tarifas das barcas e o "Fora Cabral". Cerca de 5 mil pessoas estiveram presentes. Não houve confrontos e a manifestação transcorreu de forma pacífica.
As entidades sindicais como SINTUFF, SEPE e Unidos pra Lutar levaram suas bandeiras e carros de som, sem que houvesse qualquer incidente ou tentativa de impedir a participação das entidades. Comprovando que o rechaço à CUT e à UNE não se estende aos movimentos sociais e entidades sindicais que sempre estiveram presentes nas lutas nos últimos anos.
O protesto começou na Praça Arariboia, seguiu para a frente da Câmara Municipal e retornou, sendo encerrado em frente às Barcas. Os manifestante exigiram que os vereadores assinem a CPI dos transportes em Niterói, a exemplo do Rio.
Nas janelas dos apartamento e salas comerciais, a população piscava as luzes em apoio ao protesto.

Plenária gigante no Largo do São Francisco define novos atos

Plenária no Largo do São Francisco - Rio de Janeiro
A Plenária do Fórum de Lutas convocada para organizar as próximas manifestações lotou o Largo do São Francisco, em frente ao IFCS. Cerca de três mil pessoas debateram os rumos do movimento e as próximas datas, definindo o seguinte calendário, com os seguintes eixos:

Quinta - 16h da Candelária, passando pela Cinelândia, até a Fetranspor - Transporte 100% Público e de Qualidade, Tarifa Zero Já!

Sábado - às 14h no Horto - Manifestação contra as remoções no Rio de Janeiro, os ataques da Rede Globo e a violência policial!

Domingo às 9h e às 16h - da Saens Peña até o Maraca - Pela anulação da privatização do complexo do Maracanã e o fim das remoções. Menos dinheiro pra estádio, mais pra saúde e educação!

sexta-feira, 21 de junho de 2013

SINTUFF estará presente no próximo CUV

O sindicato convoca toda categoria para comparecer ao próximo Conselho Universitário (CUV) para protestar contra a EBSERH. Nesse momento histórico do nosso país temos que fortalecer também nossas pautas internas e usar o exemplo das mobilizações populares para pressionar a reitoria. A reunião do conselho se realizará no dia 26/6 no auditório da Geociências (Campus da Praia Vermelha) às 9 horas.

Povo quer dinheiro para saúde e educação, não para a Copa

O dia 20 de junho de 2013 ficará marcado na história pela maior onda de manifestações que já houve no Brasil. O povo tomou as ruas em centenas de cidade. O Rio de Janeiro foi o palco da maior manifestação, com a população ocupando toda a Avenida Presidente Vargas, numa concentração de pessoas maior que o Comício das Diretas Já, em 10 de abril de 1984
Durante a caminhada até a Prefeitura do Rio, todo tipo de reivindicações e palavra de ordens foram entoadas pelo manifestantes. Após a violenta e indiscriminada repressão policial ordenada por Cabral, inclusive com a presença do BOPE, a manifestação ganhou contornos mais definitivos. Ecoavam gritos contra Cabral, Paes, Dilma,a  FIFA e a Copa. Os cantos mais fortes que ecoaram na Avenida Presidente Vargas foram "Não vai ter Copa" e "Ei, Cabral vai tomar no c*".
O SINTUFF e a Unidos pra Lutar estiveram participando com adesivos, bandeiras e um carro de som. Movimentos de educadores e o S.O.S. Bombeiros foram muito aplaudidos pelos manifestantes. Ao subir no carro de som, o dirigente do S.O.S., Benevenuto Daciolo, foi ovacionado. Entidades governistas, como a CUT e a UNE, foram rechaçadas. O SINTUFF repudia as ações de violência cometidas contra os partidos políticos, entidades sindicais e dos movimentos sociais. Entretanto, firmamos que a CUT, a UNE e demais entidades governistas não nos representam e que é contraditório estar em atos diretamente contra os governos e ao mesmo tempo ser governista.
O SINTUFF compreende que os movimentos sociais precisam se organizar e se incorporar cada vez mais às manifestações, apresentando as pautas políticas históricas da classe trabalhadora, que estão em pleno acordo com as revindicações de maior eco nos atos.
Foto: Zulmair Rocha

quinta-feira, 20 de junho de 2013

50 mil em Niterói derrubam aumento das tarifas, mas avisam que não é por centavos

Fotos: Zulmair Rocha
Uma multidão de 50 mil pessoas realizou uma histórica manifestação pelas ruas de Niterói nesta quarta (19). Apesar do horário do ato ter sido marcado para o mesmo momento do jogo da seleção brasileira, isso não esvaziou nada a manifestação popular. A população de Niterói deixou o jogo pra lá e foi pras ruas massivamente.
No decorrer do ato, foram reduzidas as tarifas em São Paulo, Rio de Janeiro e Niterói. Contudo, os governos deixaram bem claro que quem pagará essa conta serão os cofres públicos, preservando mais uma vez os empresários de transporte. A lógica dos governantes é sempre a mesma. Os empresários nunca podem perder, somente o povo.
Durante a manifestação, um representante da Prefeitura de Niterói, do alto do carro de som, anunciou a redução das passagens. Recebeu uma sonora vaia da massa. Outros setores ligados à Prefeitura tentaram gritar “vencemos”. Em resposta, multidão bradou “a passagem não baixou”, repudiando o subsídio aos empresários que retira recursos da saúde e educação. As manifestações irão continuar. O protesto está longe de ser por apenas 20 centavos.
Em declaração às emissoras de TV, o prefeito Rodrigo Neves (PT) tentou minimizar a manifestação em Niterói declarando que havia oito mil pessoas. As imagens aéreas, contudo, desmentem o prefeito.

SINTUFF na luta
O SINTUFF participou da manifestação com uma grande coluna, com bandeiras, faixas, adesivos e um carro de som junto à ADUFF e o SEPE, no qual tiveram espaço manifestantes e segmentos que queriam deixar seu recado. A palavra foi aberta para dezenas de manifestantes que quiseram se expressar de forma democrática.
Nesta sexta-feira (21), 17h30, haverá uma plenária no DCE-UFF com o intuito de deliberar ações conjuntas para o protesto. O SINTUFF convoca a categoria a protestar e seguirá participando das manifestações, incorporando as reivindicações dos trabalhadores.

Violência e repressão
Encerrado o ato, houve enfrentamentos isolados entre a polícia e todo tipo de pequenos grupos que não representavam o sentimento geral da manifestação. A Tropa de Choque, a mando de Sergio Cabral e Rodrigo Neves, mais uma vez agiu com alto grau de truculência, transformando o Centro da Cidade numa praça de guerra. Tudo para tentar descaracterizar e desmoralizar o protesto.

terça-feira, 18 de junho de 2013

20/6 Assembleia Geral e saída pro ato no Rio

Amanhã haverá ato em Niterói e o SINTUFF estará presente (leia o post anterior). No dia seguinte acontecerá outro grande ato no Rio às 17h horas com concentração na Candelária. O sindicato está convocando uma Assembleia Geral no mesmo dia desse ato às 14h. Logo após todos estão convocados a rumar para a passeata no Rio de Janeiro. Vamos lotar mais uma vez as ruas do Centro!

Assembleia Geral do SINTUFF
Quinta, 14h, no DCE
16h saída para o Rio
Pauta: Participação nos atos contra o aumento da tarifa

Vem pra rua!

A mídia tentou vender os protestos como ação de vândalos por R$ 0,20. O feitiço voltou contra o feiticeiro. O Brasil vive a maior onda de manifestações desde o Fora Collor. A velocidade das redes sociais tornou ainda mais ágil a capacidade de mobilização popular.
As mobilizações que repudiavam as tarifas de transporte, agora englobam o repúdio ao aumento do custo de vida, ao sucateamento da saúde e educação e aos investimentos desmedidos e superfaturados em estádios para a realização da Copa do Mundo. A manifestação no Rio de Janeiro reuniu mais de 100 mil pessoas.
A luta pela redução do custo de vida passa necessariamente pela reivindicação por salários dignos. As categorias precisam se organizar e aderir. Convocamos os servidores da UFF a somarem-se aos atos.
O SINTUFF participa e convoca todos a se incorporar às mobilizações. Quarta (19) em Niterói, 17 horas, na Praça Arariboia. Quinta (19) no Rio, 17 horas, na Candelária.

Rio de Janeiro
São Paulo
Belo Horizonte
Brasília
Porto Alegre

segunda-feira, 17 de junho de 2013

SINTUFF convoca a aderir aos protestos

A mobilização da juventude contra o aumento das tarifas tomou conta das ruas do país. Os ventos de luta da Europa e da Turquia chegaram no Brasil. A população, cansada e indignada de tanta roubalheira e corrupção, se manifesta contra a precarização das condições de vida.
Inflação, preços nas nuvens, salários arrochados, serviços caros e de péssima qualidade, privatizações e ataques a diretos dos trabalhadores. Esta é a política de Dilma, Cabral, Paes e Rodrigo Neves. Bilhões jorrados em obras para os eventos e privatizações enquanto a educação, saúde e serviços públicos desmoronam.  
A resposta dos governos às justas mobilizações foi cassetete e bombas. Desmedida repressão para defender os interesses dos empresários de transporte e governantes. Um salto na criminalização dos movimentos que já tinha se manifestado em diferentes lutas, a exemplo da greve de Jirau, da judicialização da greve dos funcionários públicos e dos atos contra a privatização do Maracanã.

Unificar a luta contra os aumentos e por transporte público de qualidade!
É necessário estender a luta e que as categorias de trabalhadores possam unificar suas demandas especificas com as mobilizações em curso, incorporando suas pautas de reajuste de salários e melhores condições de trabalho à luta pela redução das tarifas de transporte.
O SINUTFF vem participando dos atos no Rio e em Niterói e chama a categoria a unir-se às mobilizações. Há que permanecer nas ruas até a tarifa cair e libertar todos os presos políticos da repressão. Nas ruas é possível vencer!

 PARTICIPE DOS ATOS:
Niterói, quarta-feira, 19/6, 17 horas, Praça Araribóia
Rio, quinta-feira, 20/6, 17 horas, Candelária

Nova gestão do SINTUFF toma posse em meio a mais uma conjuntura de lutas no Brasil

Nova coordenação empossada (Fotos: Zulmair Rocha)
Em 2011, a posse da gestão foi concomitante com a deflagração da greve e a mobilização dos bombeiros. E agora, em 2013, simultaneamente à cerimônia para empossar a nova Coordenação Executiva e Conselho Fiscal estava marcada manifestação em Niterói pela redução das tarifas de transporte. Enquanto ocorria a confraternização pela posse, uma delegação do SINTUFF se encaminhou com o carro de som para a passeata.
A cerimônia de posse foi realizada no Clube Português, na última sexta (14), e contou com ampla participação da categoria, que lotou o salão, ocupando todas as mesas. Prestigiaram a direção eleita, os vereadores Paulo Eduardo Gomes, Renatinho, Henrique Vieira; a presidente da ADUFF, Eblin Farage; o estudante PH Lima, do movimento pela redução das tarifas; e Oscar Gomes, da ASUNIRIO. Após as falas dos convidados, a Comissão Eleitoral empossou o Conselho Fiscal e, em seguida, a Coordenação Executiva.
Importantes lideranças participaram da cerimônia de posse
Coordenadores da nova gestão comemoram

Primavera Brasileira ocupa as ruas em todo país

Protesto no Rio / Foto: Zulmair Rocha
Alguma coisa está acontecendo no Brasil que a muito tempo não se tinha notícia. Uma mobilização popular de milhares de pessoas pelo país que começou com protestos em Porto Alegre contra o aumento da tarifa dos transportes público. O se repetiu em Goiânia onde, semelhante a Porto Alegre, a força da luta conseguiu fazer recuar o aumento. Movidos pelo espírito dessas mobilizações, novos atos se espalharam por outras grandes metrópoles como Rio e São Paulo, que tiveram manifestações de até 15 mil pessoas. Desde então as passeatas se repetiram diversas vezes ganhando novas adesões pelo Brasil e pelo mundo.
Berlim (Alemanha), Dublin (Irlanda), Montreal (Canadá), Nova York (EUA)... essas são apenas algumas das dezenas cidade pelo mundo onde aconteceram atos pacíficos em apoio às mobilizações no Brasil. A unificação do povo começa a ser tecido a revelia da dura repressão coercitiva do poder militar. Exemplo da truculência policial pôde ser registrada com espanto pela imprensa de Rio e São Paulo. Vários jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas foram deliberadamente agredidos mesmo quando se identificaram à Polícia. Em São Paulo uma jornalista quase perdeu a visão de um dos olhos que fora atingido por uma bala de borracha.
Violência desmedida
No mais recente ato ocorrido no Rio durante o jogo no Maracanã entre México e Itália pela Copa das Confederações, a Polícia mais uma vez assustou a opinião pública com sua truculência absurda. Após forçar os manifestantes para dentro da Quinta da Boa Vista trancaram os portões e jogaram bombas de efeito moral pra dentro do parque. Lugar comum de lazer carioca principalmente nos finais de semana, a Quinta da Boa Vista estava cheia de famílias com seus filhos pequenos que viveram momentos de terror proporcionado pela Polícia Militar.
Cada vez mais pessoas aderem ao movimento, já existem comentários pelas redes sociais de que este é o maior movimento da juventude desde o "Fora Collor". Outros estão chamando essa onda de mobilizações de "Primavera Brasileira". Não importa qual nome essa grande conscientização receba, o importante é que o povo está acordando e as lutas estão se intensificando. Hoje haverá um ato no Rio às 17h, quinta-feira já está marcado novo ato. Nas outras cidades do Rio, como São Gonçalo e Duque de Caxias, já tem atos marcados, os lutadores de São Paulo não recuam, na Bahia o povo já está se organizando, Tóquio, Turim, Lisboa, Londres... Não tem mais como parar! O sindicato estará presente em todos os atos possíveis dando apoio e somando-se a esta luta!!!
O SINTUFF estará presente hoje no ato no Rio, a partir das 17h. Concentração em frente as Barcas está marcada para 16:10. 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Chapa 1 vence eleição do SINTUFF com 67%

Chapa 1 obteve 1314 votos. Fotos: Zulmair Rocha
Na madrugada desta sexta-feira (7), a categoria conheceu a chapa eleita para dirigir o SINTUFF no triênio 2013-2016. A Chapa 1 - Unidos pra Lutar venceu a eleição do SINTUFF com 1313 votos, totalizando 67% dos votos válidos. A Chapa 2 - UFF Mobilizada obteve 659 votos, 33% dos votos válidos. Com este resultado, a Chapa 1 compõe o Conselho Fiscal com duas cadeiras e a Chapa 2 com uma cadeira. O resultado praticamente o mesmo da eleição anterior.
O representante da FASUBRA, Rolando Malvásio, que acompanhou o processo eleitoral juntamente com o também representante da federação Luiz Antônio de Araújo, elogiou a lisura e civilidade do processo eleitoral, considerando um exemplo para as demais bases da entidade.

Resultado Final
Chapa 1 (Unidos pra Lutar): 1313 votos (67%)
Chapa 2 (UFF Mobilizada): 659 votos (33%)

Clique na imagem e veja o mapa completo da apuração dos votos


terça-feira, 4 de junho de 2013

1.025 associados votam no primeiro dia de eleição

Foto: Zulmair Rocha

A eleição do SINTUFF começou nesta terça-feira (4). Compareceram às urnas 1.025 associados. A votação prossegue nesta quarta (5), em todas as unidades, e na quinta (6) no HUAP e na urna dos Aposentados.
A apuração dos votos está marcada para a quinta (6), ano Clube Canto Rio (RJ), após o fechamento da última urna, que ocorrerá às 21 horas.
Estão acompanhando o processo eleitoral, a pedido da Comissão Eleitoral e das chapas, os dirigentes da FASUBRA Rolando Malvásio e Luiz Antônio de Araújo.

Clique aqui para ver as seções eleitorais e o roteiro das urnas itinerantes.

Militância da Chapa 1
Militância da Chapa 2
Eleição na urna de Aposentados
Eleição da urna do HUAP