sexta-feira, 21 de junho de 2013

Povo quer dinheiro para saúde e educação, não para a Copa

O dia 20 de junho de 2013 ficará marcado na história pela maior onda de manifestações que já houve no Brasil. O povo tomou as ruas em centenas de cidade. O Rio de Janeiro foi o palco da maior manifestação, com a população ocupando toda a Avenida Presidente Vargas, numa concentração de pessoas maior que o Comício das Diretas Já, em 10 de abril de 1984
Durante a caminhada até a Prefeitura do Rio, todo tipo de reivindicações e palavra de ordens foram entoadas pelo manifestantes. Após a violenta e indiscriminada repressão policial ordenada por Cabral, inclusive com a presença do BOPE, a manifestação ganhou contornos mais definitivos. Ecoavam gritos contra Cabral, Paes, Dilma,a  FIFA e a Copa. Os cantos mais fortes que ecoaram na Avenida Presidente Vargas foram "Não vai ter Copa" e "Ei, Cabral vai tomar no c*".
O SINTUFF e a Unidos pra Lutar estiveram participando com adesivos, bandeiras e um carro de som. Movimentos de educadores e o S.O.S. Bombeiros foram muito aplaudidos pelos manifestantes. Ao subir no carro de som, o dirigente do S.O.S., Benevenuto Daciolo, foi ovacionado. Entidades governistas, como a CUT e a UNE, foram rechaçadas. O SINTUFF repudia as ações de violência cometidas contra os partidos políticos, entidades sindicais e dos movimentos sociais. Entretanto, firmamos que a CUT, a UNE e demais entidades governistas não nos representam e que é contraditório estar em atos diretamente contra os governos e ao mesmo tempo ser governista.
O SINTUFF compreende que os movimentos sociais precisam se organizar e se incorporar cada vez mais às manifestações, apresentando as pautas políticas históricas da classe trabalhadora, que estão em pleno acordo com as revindicações de maior eco nos atos.
Foto: Zulmair Rocha

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