Assembleia geral da categoria se iniciou com informe acerca da situação da votação da EBSERH, sobre o processo de criminalização do sindicato e a ameaça de despejo de suas sedes, sobre a situação dos servidores da biblioteca e do assédio moral dos servidores da educação. Também houve informes acerca da audiência solicitada pelo sindicato à reitoria em função de discutir a permanência das 30 h e sobre a eleição para conselhos superiores que serão nos dias 12, 13 e 14/4
Seguidamente se iniciou o debate de conjuntura que abordou a situação de crise política do país. Diferentes visões foram apresentadas, tendo como principal polêmica o debate se está ou não em curso um golpe no país. Majoritariamente as intervenções apontaram a que o golpe em curso é o que o governo Dilma está aplicando contra os trabalhadores, a exemplo do anúncio da nova reforma fiscal que pretende congelar os salários já arrochados, executar um plano de demissão voluntária e congelar os planos de carreira entre outras medidas. Também foi citada a lei antiterror assinada pelo governo Dilma recentemente, como um ataque à democracia.
Foi debatido também a necessidade de construir um terceiro campo independente de todos os partidos corruptos, da esquerda, das centrais combativas, dos sindicatos independentes e movimentos sócias. Neste sentido alguns servidores propuseram participar do ato a realizar-se no dia 1º de abril convocado pelo Espaço de Unidade de ação. Outros servidores propuseram participar do ato dia 31/3 convocado pelo PT em defesa do governo.
Também se discutiu a necessidade de levar para a plenária da FASUBRA uma proposta de lutar contra nova reforma do governo, PLP 257/16.
Finalmente a assembleia deliberou paralisar e participar do ato no dia 1º de abril na ALERJ às 17h levantando a seguinte pauta:
- Contra o golpe do reitor que aprovou a EBSERH
- Em defesa das 30 horas
- Contra a criminalização e despejo do SINTUFF
- Fora todos os corruptos. Nem PT, nem PSDB, nem PMDB.
- Contra o novo pacote de ajuste fiscal (257/16)
Seguidamente, com chapa única foram eleitos os delegados para participar da plenária da FASUBRA dos dias 1,2 e 3/4. Também foi deliberado reforçar a campanha contra o despejo da sede do sindicato e denunciar no CUV o golpe do reitor na votação da EBSERH.
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