terça-feira, 14 de outubro de 2014

Reunião no HUAP prepara mobilizações para barrar EBSERH e catracas

 A ameaça da privatização do Hospital Antonio Pedro vem sendo ensaiada desde a famigerada MP 520, presente de despedida que Lula nos deixou. Há alguns anos tentam implantar a EBSERH e o SINTUFF junto aos servidores vimos nos opondo e combatendo. Várias universidades do estado do Rio de Janeiro e de todo Brasil protagonizaram lutas vitoriosas, a exemplo da UNIRIO e da UFRJ, que com a força da mobilização da comunidade universitária  conseguiram que os Conselho Universitários de cada unidade de ensino não aprovassem a implantação da Empresa.
Agora quem está sob  ameaça desta ofensiva é a UFF. Existe a possibilidade de que a atual gestão assine o contrato com a EBSERH antes de passar o gabinete, tal qual Lula fez no apagar das luzes. Muitos relatos confirmam que o contrato já está pronto esperando apenas para ser assinado. Em outras universidades, práticas semelhantes foram utilizadas para implementar a EBSERH . Lembremos quando se aprovou o REUNI no tribunal de justiça com a PM na porta impedindo a entrada de conselheiros que eram contra dita reestruturação.
Enquanto isso, um caos se instala no hospital provocado pela obras constantes. Diversos setores funcionam sem condições de segurança e mobilidade no prédio anexo da emergência. O ambulatório ocupa o quinto e sexto andares dividindo espaço com outras diversas especialidades. Pacientes com dificuldades de locomoção se aglomeram em frente ao único elevador operante para todo prédio. Na recepção do HUAP agora também forma-se uma fila para "controlar o acesso" das pessoas, o que causa mais transtorno ainda. Segundo alguns profissionais, essa barreira na entrada do hospital atrasa a chegada do paciente no setor e por consequência atrasa o atendimento causando acúmulo. Outros setores sofrem situações de extremo calor e dificuldade de acesso à obtenção de água, visto que não tem laboratório na sala, o que acontece no setor da Puericultura.
 Não obstante, segue com força a pressão para que as catracas passem a funcionar de fato, embora não haja laudo dos bombeiros para que elas sequer estejam onde estão.
Tendo em vista todas as considerações colocadas na reunião acontecida hoje, terça feira 14/10  no HUAP, foi resolvido a realização de um ato no dia 22/10, quarta-feira, à partir das 6:30, a fim de  encampar uma grande campanha de mobilização para barrar a EBSERH e a catraca. SINTUFF convoca a todos para participar e se somar a esta luta.

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