Ativistas fecharam as Barcas desde a madrugada (Fotos: Zulmair Rocha) |
O SINTUFF teve papel destacado, com mulheres e homens participando ativamente do cordão humano. Com a UFF completamente paralisada, os ativistas do sindicato se deslocaram para fortalecer atividade nas Barcas.
A ampla maioria dos trabalhadores aproveitou a oportunidade para retornar às suas casas, fortalecendo a greve. Alguns poucos elementos isolados tentaram romper o cordão com agressões, sendo imediatamente impedidos pela barreira humana. Um ínfimo grupo de contrários tentava puxar gritos de "abre, abre" sem sucesso, logo sufocados pelos fortes gritos de "Greve Geral". As tentativas de inflamar a população contra a manifestação fracassaram completamente, não recebendo nenhum apoio dos trabalhadores que observavam o ato.
Paralelamente, manifestantes da ADUFF e CSP-Conlutas paralisaram vias de acesso à Ponte Rio-Niterói durante algumas horas. Após encerrado o bloqueio, estes ativistas se somaram ao bloqueio nas Barcas.
Às dez da manha, quando já havia passado o momento de maior circulação nas Barcas, mesmo com um total esvaziamento de potenciais passageiros, a Tropa de Choque atacou os manifestantes com bombas, furando o bloqueio. Mas já era tarde. A essa hora, milhares de trabalhadores já haviam retornado aos seus lares. A violência policial aterrorizou os lojistas, que fecharam suas portas por mais de uma hora. O principal shopping da cidade também ficou fechado durante e após o ataque da PM contra os manifestantes.
SINTUFF participou ativamente do bloqueio |
Tropa de Choque da PM atacou manifestantes quando a praça já estava esvaziada de potenciais passageiros |
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