quinta-feira, 5 de maio de 2016

Paralisação com conquistas e avanços

Fotos: Barbara Hauret
A paralisação de hoje começou com panfletagem no HUAP e em frente ao prédio da reitoria. A paralisação teve grande adesão dos servidores, inclusive de setores que não tem histórico de paralisar, como a reitoria. Os trabalhadores protestaram contra a entrada da EBSERH no HUAP, o fechamento de 40 leitos no hospital, a ameaça às 30 horas, pela revogação do despejo do SINTUFF e condições de funcionamento da biblioteca. A categoria exigiu uma reunião com o Sidney Mello, mas foram impedidos de entrar no prédio da reitoria, de uma forma totalmente antidemocrática e seletiva, decidindo qual servidor poderia entrar. A falta de diálogo com a categoria foi um dos motivos da paralisação, já que estão sendo tomadas decisões que afetam a vida dos servidores e estes não têm sua opinião ouvida. Após diversas tentativas de marcar uma audiência, sempre sem resposta, o chefe de gabinete do reitor, Alberto di Sabbato, foi obrigado a atender a categoria e ouvir as reivindicações. Os trabalhadores reclamaram da forma como foram tratados ao tentar entrar no prédio, já que todos são funcionários da UFF e têm direito ao livre acesso e também da ação encabeçada pela reitoria para despejar o sindicato de sua sede, na tentativa de calar e criminalizar toda uma categoria que luta pelos seus direitos . Diante da insistência dos servidores, que conquistaram uma vitória, ficou acertada uma reunião para a próxima terça-feira (10/5) às 11h, onde será discutida a pauta da paralisação. 

Na parte da tarde, ocorreu um abraço à BCG, em prol de melhores condições de trabalho. Há um mês, 53 funcionários terceirizados foram demitidos, fazendo com que a biblioteca funcionasse de forma ainda mais precária. A bibliotecária Gilda falou sobre a falta de ar condicionado e aos diversos requerimentos enviados à Superintendência que não foram respondidos. O bibliotecário Nilo informou sobre o cancelamento do pregão para a reposição dos terceirizados demitidos que aconteceria hoje e foi cancelado. A coordenadora Lígia lembrou da terceirização do hospital e do fechamento de leitos. O atendimento está prejudicado tanto nas bibliotecas quanto no HUAP pela falta de planejamento e comprometimento da reitoria da UFF. O SINTUFF continuará lutando pelos direitos da categoria e contra a ditadura que o reitor tenta implantar na faculdade


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