Recentemente o reitor da UFF, Sidney Mello, assinou o contrato de adesão do Hospital Universitário Antônio Pedro à EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) em um processo muito questionado pela comunidade universitária. No dia da votação policiais e guardas municipais rodearam o prédio onde seria encaminhada à votação infringindo forte repressão em estudantes e servidores da universidade que pretendiam participar da reunião. O diretor do Hospital, Tarcísio Rivello, alegava à época que aderir à empresa era necessário para manter e renovar o quadro de terceirizados e evitar o fechamento de leitos.No entanto, na semana passada foram fechados quarenta leitos visto que não foram renovados os contratos dos trabalhadores terceirizados.
No dia de hoje o hospital está sem elevador para locomover pacientes e servidores. Também deixaram de funcionar os setores de tomografia e ressonância magnética.
Desde que foi assinado o contrato com a EBSERH se aprofunda o clima de dúvidas e incertezas sobre o funcionamento futuro do hospital. A situação está ocasionando indignação e preocupação em trabalhadores e usuários. O SINTUFF está cobrando uma resposta e exigindo à direção do HUAP a imediata renovação dos contratos dos trabalhadores terceirizados, assim como a manutenção dos leitos existentes e o normal funcionamento dos setores.
O SINTUFF (Sindicato dos trabalhadores em educação da UFF) realizou uma paralisação no dia 5/5 e servidores fizeram uma to na reitoria e forçaram uma audiência. A reunião foi realizada hoje, 10/5, e o sindicato cobrou respostas imediatas à crítica situação que atravessa o hospital, entre outras pautas como a permanência das 30 horas de trabalho e a solução imediata dos problemas das bibliotecas e condições de trabalho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário