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Fotos: Jesiel Araujo |
No dia 12/8, na parte da tarde, uma comissão de servidores do interior se reuniu com parte do comitê gestor da UFF representado pelos professores Túlio Franco (pró-reitor da PROGEPE),
Alberto
Di Sabatto (coordenação de pessoal docente - PROGEPE) e Neilton
Ventura (pro-reitor da PROAD). Dentre os diversos pontos debatidos, destacam-se alguns:
- Documentação e protocolo
Os servidores levaram mais uma vez à mesa essa que já é uma demanda antiga, a instalação de protocolos ou meios de protocolar documentos sem que seja necessária a vinda do servidor para a sede. O professor Alberto falou sobre o Siga –Doc. Sistema que tornará viável a
parte de entrega e protocolamento de documentos. Esse projeto visa tornar
digital todo processo documental e burocrático a fim de facilitar o trâmite
administrativo na sede e principalmente para os servidores do interior. Deve
ter início sua implantação ao fim da greve.
- Insalubridade
A representação de técnicos presentes reivindicou que se fizesse novo laudo pericial para adicional de insalubridade. Segundo eles, muitos tiverem seu adicional cortado de forma injustificada. Tulio disse que foram feitos laudos em 2013 e que não precisaria refazer o processo a não ser que tenha haja alteração estrutural e/ou do
ambiente. Segundo o professor, a regra atual é mais rigoroso que a antiga e que refazer o laudo com certeza diminuiria o índice.
O comitê garantiu que onde não tiver lado será feito e que essa é a prioridade.O coordenador Luiz Carlos questionou a forma como o processo é feito. Pediu mais seriedade nesse procedimento pois os laudos estão sendo
emitidos sem uma apropriada medição técnica principalmente no tocante aos
laboratórios. Em algumas situações onde não há condições mínimas de trabalho, o técnico que vai medir o grau de insalubridade dizia que não tinha condição de avaliar e ficava por isso mesmo. Túlio
se comprometeu a mandar equipe para verificar as condições precárias
denunciadas.
- Perícia no interior
Prof. Túlio assumiu o compromisso de estudar uma maneira de terem médicos perito no interior. A ideia é buscar profissionais locais com qualificação para realizar
as perícias na própria cidade. Se houver serviço de perícia médica na própria cidade, será possível buscar um convênio da UFF com estes.
- Programa de capacitação e qualificação
Foi mencionado pelo comitê gestor a criação da Escola de Governança em Gestão Pública
que estaria completamente voltada para oferecer e graduação, pós e cursos de
capacitação a servidores docentes e técnicos em caráter semipresencial. A
intenção do projeto é ter núcleos no interior. Segundo Tulio, o projeto parou
por conta da greve. Ainda disse que, enquanto isso, o regimento está sendo aprovado pelos
conselhos superiores da UFF. Disse que vai informar ao sindicato sobre o
programa de capacitação pra que possa opinar e influenciar o mesmo. O pró-reitor da PROGEPE disse
que um mestrado em gestão pública, somente para servidores da UFF, estava com
edital pronto que não foi solto por conta da greve. Disse que esse ano não será
possível, mas que ano que vem esse projeto será retomado. É notável como este comitê faz questão de querer colocar tudo na conta da greve.
- Obras paradas. Condições de trabalho
Sobre as obras paradas e as melhorias que precisam ser
feitas nos campi do interior, o comitê se esquiva dizendo não ser possível
fazer nada por falta de recurso. Segundo eles, o MEC só tem acenado
negativamente para as solicitações de verba da UFF. Disseram que a prioridade é
não parar as obras que já começaram, dando importância maior para o prédio da
Biologia.
- EPI
Foi cobrado o fornecimento de EPI’s para os servidores que,
em muitas situações, trabalham sem o equipamento ou precisam comprar do próprio
bolso. Falou-se também da falta de segurança nos campi. Já houve casos de furto
de computadores, inclusive. Também foi colocada a questão da falta de uma
brigada de incêndio e rotas de fuga em diverso prédios dos campi do
interior. Prof Alberto colocou que essas questões devem ser tratadas pelas
direções locais.
Ao fim da reunião, o Professor Túlio disse que seria elaborado um oficio com a
resposta a todos os pontos e o mesmo seria enviado ao sindicato marcando uma nova reunião.
O sindicato cobrou do comitê os nomes dos responsáveis
locais para que se possa cobrar as demandas que podem ser resolvidas
diretamente com esses gestores. Uma próxima reunião será marcada.