Dirigentes do SINTUFF e do ADUFF, no dia 17 de dezembro, cobraram uma posição da reitoria sobre a situação de atraso salarial dos terceirizados da UFF. O reitor Sidney Mello respondeu que 70% do orçamento de serviços para 2015 já estava comprometido em 2014. Os gastos com a terceirização de serviços, segundo o reitor, consomem quase R$ 100 milhões do orçamento, o que seria impossível manter com os atuais recursos da universidade. O reitor forma que será necessário um corte de 50% destes gastos.
Sidney Mello afirmou que já havia resolvido o problema de uma das empresas. Contudo, agora em janeiro, os funcionários da Croll, empresa que presta serviços de segurança para a UFF, continuam sem receber o décimo-terceiro salário e obtivemos a informação de que há atraso no pagamento dos trabalhadores da empresa de limpeza Luso Brasileira. Uma eventual paralisação dos serviços de limpeza inviabilizaria, por exemplo, o funcionamento do Hospital Universitário Antônio Pedro, realizada pela empresa Nova Rio, outra terceirizada que presta serviço pra UFF. Enquanto as empresas terceirizadas faturam alto, os funcionários destas sofrem com baixos salários, precarização e atrasos nos pagamentos.
Esta situação é nova. Ao longo dos anos vem sendo recorrente esta situação que atinge diretamente os trabalhadores terceirizados. Esta é uma comprovação do fracasso deste modelo. E o governo ainda insiste em implementar a EBSERH nos hospitais universitários, um modelo que caminha no mesmo sentido de enfraquecimento do funcionalismo público.
Esta situação é nova. Ao longo dos anos vem sendo recorrente esta situação que atinge diretamente os trabalhadores terceirizados. Esta é uma comprovação do fracasso deste modelo. E o governo ainda insiste em implementar a EBSERH nos hospitais universitários, um modelo que caminha no mesmo sentido de enfraquecimento do funcionalismo público.
O corte de recursos das áreas sociais promovido pelo governo Dilma, para o orçamento de 2015, já começa a se refletir no ensino superior. A crise da terceirização atinge o conjunto das universidades. Na UERJ, recentemente, trabalhadores da limpeza paralisaram devido aos atrasos salariais e jogaram lixo na porta da reitoria em protesto. Os cortes na educação são um risco eminente não só para os trabalhadores terceirizados, mas para as pesquisas e bolsas.
A crise também atinge as obras. O reitor da UFF afirmou aos dirigentes do SINTUFF e da ADUFF que os esforços serão para concluir as obras já em curso e que não haverá novas obras por falta de recursos. A reitoria da UFF que tanto se esforça para agradar o governo agora deveria se somar à comunidade universitária para exigir verbas que estão sendo “economizadas” para o pagamento de juros e superávit primário gerados por uma dívida pública arbitrária, ilegal e que deveria ser imediatamente auditada. Os banqueiros e especuladores agradecem, enquanto a saúde e educação sofrem.
Um comentário:
e uma vergonha agente da luso brasileira já ganhamos pouco e tem gente que naum recebe salubridade temos um desconto alto no contra cheque e ainda fica sem decimo terceiro uma vergonha e temos que receber isso com juros por causa da humilhação que temos passado SINTUFF tao de parabéns agente trabalhadores agradecem a vcs pela colaboracao obrigrado......
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