terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Trabalhadores de limpeza da Luso-Brasileira entram em greve nesta quarta, 14/1, para exigir salários atrasados

Os trabalhadores de limpeza, da terceirizada Luso-Brasileira que presta serviço para UFF, entram em greve a partir desta quarta-feira (14) para cobrar salários atrasados. Os informes são de que a dívida da UFF com a Luso-Brasileira estaria na casa dos R$ 9.000.000. Os trabalhadores cobram o pagamento e uma solução. Os empresários faturaram alto na UFF ao longo dos anos, mas com o atraso, não abrem mão dos seus lucros e jogam a conta nas costas dos trabalhadores. Os funcionários da Croll, terceirizada que presta serviços de segurança patrimonial para a UFF, também estão com os rendimentos atrasados.
Os trabalhadores não tem nenhuma culpa pela situação que envolve a administração da UFF e as empresas terceirizadas. A Luso-Brasileira e a Croll tem que acertar imediatamente o pagamento dos salários, pois eles são funcionários destas empresas, não tem vínculo empregatício com a universidade. É inadmissível que os trabalhadores paguem por esta crise. Dos lucros exorbitantes, os trabalhadores não recebem um centavo a mais por isso. O SINTUFF está firme e solidário ao lado dos trabalhadores terceirizados.

A crise da terceirização se espalha pelo país

Há informes de que trabalhadores terceirizados de várias universidades estão entrando em greve devido à situações semelhantes a da UFF. Trabalhadores estariam paralisando seus serviços na UFPR, UFBA e UFRJ. Já são reflexos dos cortes de gastos do governo. Os banqueiros e grande empresários seguem lucrando. Quem paga a conta são os trabalhadores.
Dilma assumiu para o segundo mandato e colocou um agente direto dos banqueiros no Ministério da Fazenda. Joaquim Levy anima o mercado e chicoteia os trabalhadores. As bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) estão atrasadas. Em plena recessão, o governo adotou medidas tais como aumentar o prazo para requerer o seguro-desemprego de 6 para 18 meses de trabalho, o triplo. Enquanto isso, a classe política segue acumulando privilégios, já estipulando novos reajustes poupudos para os salários de parlamentares e governantes.

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