Foto: Zulmair Rocha
No dia da paralisação nacional da categoria, servidores, docentes e estudantes lotaram o Conselho universitário. Mais uma vez o reitor Sydnei Melo não compareceu. A coordenadora Lígia Martins do SINTUFF, colocou a necessidade de que o CUV discuta a crise não só do HUAP, mas de toda a universidade, relatando como situações de falta de material e de precariedade estrutural estão impedindo o funcionamento da instituição, e que os servidores estão expostos a péssimas condições de trabalho. Denunciou a pretensão da reitoira de questionar a jornada de 30 horas. Reafirmou que a saída para crise do HUAP não é a adesão a EBSERH e que a reitoria continuam negando-se a fazer o debate abertamente. Também denunciou a atitude autoritária do Diretor Tarcíso Rivello de publicar que nenhum paciente suspeito com a doença Guillam- Barre poderá ser atendido sem sua autorização previa. Destacando que ganhou repercussão internacional que o HUAP, conta com um médico especialista nesta doença rara.
O coordenador Pedro Rosa apresentou a proposta de que a UFF realizasse audiências públicas para debater a EBSERH com as diferentes posições, e não só com a presença do presidente da empresa, como o debate já promovido pela reitoria. Apesar da proposta ter um caráter meramente democrático, ainda assim os representantes da reitoria se manifestaram contrários. No entanto no início do CUV existia quórum visível, no momento da votação vários conselheiros se retiraram. Desta foram a reitoria novamente se valeu de manobras para impedir que a comunidade universitária tivesse acesso ao debate democrático do significado da EBSERH na UFF. Demostrando assim, que a reitoria teme ao debate porque não tem argumentos que convençam que uma empresa privada que visa o lucro, pode gestionar favoravelmente um hospital universitário que dever pregar pelo cuidado e avanço da saúde pública.