Foto: site da FASUBRA |
Nos dias 23 e 24/5, em Brasília, a FASUBRA realizou a maior plenária de sua historia com 167 delegados. Com apenas 4 abstenções, se decidiu iniciar a greve no dia 28 deste mês. Os informes por estado já anunciavam essa decisão. Além da crise crescente nas universidades, o governo Dilma conseguiu ampliar esta vontade e necessidade de deflagrar a greve quando no dia anterior anunciou o corte de mais 9,8 bilhões do MEC.
A plenária também expressou a certeza de que esta greve tende a ser mais forte pois professores já aprovaram paralisar por tempo indeterminado, e estudantes estão se mobilizando para ser parte desta luta pois estão sentindo na pele os cortes do governo.
A Polêmica com os Governistas
Apesar da aprovação da greve pela quase totalidade dos delegados, os dirigentes da CUT e CTB, ao não conseguir mais impedir a greve, tentaram a todo custo levá-la à derrota. A principal fala dos setores governistas é de que a greve é especifica, que não se deve unificar com os professores e estudantes, ou seja, tentam levar a greve ao isolamento pois isso teria menos força para enfrentar o governo. Pedro Rosa, diretor da FASUBRA e delegado pelo SINTUFF, em sua fala, fez a denúncia das intenções dos governistas e citou as várias greves de servidores que ocorreram em 2014 (FASUBRA, SINASEFE, IBGE, Cultura, Saúde RJ, Judiciário) sendo que estas foram isoladas em si mesmas, ajudando o governo a derrotá-las.
Temos uma oportunidade de ouro e não podemos desperdiçar. Seguir o exemplo do que está ocorrendo no estado do Rio, onde o empenho pela unificação dos comandos e das greves é uma definição de docentes e técnicos da UFF, UFRJ, UNIRIO e URRFJ. Mesmo sendo óbvio aos honestos lutadores a importância de unificar as categorias em luta, é necessário destacar que isso ainda é uma batalha no interior das assembleias.
Vamos à Greve da Educação!
Até a Vitória!
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