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Esquerda unificada é maioria no congresso. |
O terceiro dia do XXII CONFASUBRA começou com a votação de recursos de delegados questionados por algumas delegações. Os dois primeiros recursos eram sobre representantes eleitos de forma ilegítima. Na votação desses contestações, o bloco da esquerda unificada venceu com mais da metade do total de votos, impedindo assim que as irregularidades fossem adiante e respeitando o estatuto. No terceiro recurso também havia irregularidades. A delegação do SINTEPS foi eleita sobre uma base não devidamente comprovada. Os companheiros do PSLivre e da Unidos pra Lutar se mantiveram coerentes com as votações anteriores e defenderam a integridade do estatuto. Infelizmente, o coletivo Base e Vamos à Luta fizeram a defesa pelo credenciamento desses delegados irregulares. Mesmo assim, alguns companheiros da base desses coletivos mantiveram a coerência e votaram novamente contra o descumprimento do regulamento.
Depois do almoço, a Unidos pra Lutar realizou uma reunião aberta para fazer um balaço parcial do congresso. Foi destacado a importância da esquerda unificada para construir uma greve geral na educação junto ao ANDES e SINASEFE. Criticou-se o atraso na programação do congresso que está prejudicando o debate político. Enquanto a base é obrigada a ficar esperando, acordos são feitos nos bastidores da direção.
A programação do congresso seguiu com a combinação de duas mesas, Educação e Opressões, devido ao retardamento dos trabalhos do congresso. Destacou-se a importância da FASUBRA se manter ativo no debate das mulheres, negros e LGBTs, tendo em vista que estes são os mais prejudicados com o pacotaço de Dilma/Levy.
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