segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Assembleia aprova continuidade da greve

Fotos: Jesiel Araujo
Os servidores da UFF realizaram um ato em frente ao Hospital Universitário Antônio Pedro desde as 7h desta segunda. A atividade faz parte da greve deflagrada pela categoria no dia 24/10 em unidade com outras 33 universidades federais no país que também estão paradas.
Os servidores panfletaram e  conversaram com a população,  esclarecendo as pautas de greve: manutenção da jornada de trabalho de 30 horas e PEC 241. Os manifestantes fizeram um protesto com faixa, cartazes e palavras de ordem ocupando duas pistas da Av. Marquês do Paraná, via principal que passe em frente ao HUAP. 
Após o ato, os servidores se reuniram o comando de greve para definir os próximos passos. O comando nacional de greve das universidades se reuniu também hoje (31/10) em Brasília, bem como o fórum nacional dos servidores públicos que já discutiram medidas de Luta contra a PEC 241, que foi para o senado como PEC 55, indicando um Dia Nacional de Luta para 11/11. 

Na parte da tarde, o sindicato realizou uma assembleia no HUAP com a presença da assessoria jurídica do sindicato que expôs sua visão em relação à decisão do STF sobre corte de ponto dos grevistas.

A assembleia aprovou as seguinte resoluções: 
- Continuidade da greve e calendário de lutas. 
- Protocolar um pedido de direito de resposta no site da UFF, pelas acusações de invasão da reitoria e de que o sindicato teria mantido os trabalhadores em cárcere privado na última quarta (26/10)
- Protocolar um pedido de reunião com a reitoria sobre a posição da universidade frente a decisão do STF e sobre o aumento do preço do bandejão para servidores.
- Estabelecer dias fixos de comando de greve nas segundas-feiras e de assembleias nas terças-feiras. Mesmo com essa definição, haverá flexibilidade para marcar novas assembleias e/ou reuniões do CLG extraordinários a depender da demanda.

Foi votado o seguinte calendário de atividades:
Dia 1/11 - Passar nos setores para fortalecer a greve e Moção de apoio às ocupações do Serviço Social, na Gragoata e da UFF de Rio das Ostras
Dia 3/11 as 14h - Assembleia de Greve no bandejão do Gragoata 
Dia 4/11 as 10h - Roda de conversa de mulheres no Serviço Social 
Dia 7/11 as 7h - Ato de mulheres contra o machismo no Instituto de Computação 
Dia 10/11 - Seminário unificado dos 3 segmentos

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Reitor fecha as portas da reitoria e impõe cárcere privado à funcionários

EM RESPOSTA A FALSA ACUSAÇÃO FEITA EM NOTA DA UFF RESPONSABILIZANDO O SINTUFF PELO ATRASO NOS SALÁRIOS

Nesta quarta 26, devido a manobra descarada de não reconhecer o quorum do CUV que discutiria as 30hs, os 150 servidores em greve foram em passeata ao prédio da reitoria com objetivo de protocolocar na secretaria dos conselhos um pedido de 38 CONSELHEIROS para realização de um conselho extraordinário, tal como garante o regimento interno da UFF.

Ao chegarmos no prédio, simplesmente o reitor havia mandado fechar todas as portas da reitoria, impedindo a entrada dos servidores para protocolocar o pedido de CUV Extraordinário, mas também impedia na prática a saída dos técnicos que se encontravam dentro do prédio – em cárcere privado.

Uma prática irresponsavel do reitor, e um crime de cárcere privado há mais de 200 pessoas, entre servidores do quadro, estagiários, prestadores, terceirizados que não puderam sair do prédio até as 13h.

A situação foi tão grave e irresponsável que alguns companheiros já procuraram o SINTUFF com intenção de processar o reitor por este cárcere. Os músicos da Orquestra estavam se reunindo para decidir o que fazer durante a greve, pois sempre mantiveram as programações contratadas desde que ajudassem a denunciar a PEC 241. Tentaram sair, mas os guardas os impediram. A mesma coisa ocorreu com companheiros do DAP em serviços essenciais que ficaram presos.

Em uma atitude irresponsável e caluniadora, o reitor e seus assessores, tiveram a coragem de publicar uma nota mentirosa, onde acusam o SINTUFF e os grevistas de fecharem as portas, quando na verdade foram eles que fecharam a porta e impedira a circulação de todos

Esta prática da reitoria fechar as portas e tentar responsabilizar o movimento sindical já é conhecida, pois na ultima greve tiveram a coragem inclusive de chamar a policia para incriminar o SINTUFF.

Temos tudo filmado, e estaremos disponibilizando a todos o que ocorreu.

Chega de mentiras e manobras, reitor!

Agora o reitor tem que convocar um conselho extra para debater as 30hs.

A greve continua contra a PEC 241 e em defesa das 30hs.

O SINTUFF repudia esta calunia de responsabilizar o movimento por possíveis problemas na folha de pagamento.

CUV é esvaziado mais uma vez e servidores partem em passeata para a reitoria


Mais uma vez o Conselho Universitário é esvaziado para não colocar em pauta a proposta de 30 horas do SINTUFF. O presidente da mesa, Prof Heitor de Moura alegou não haver quórum para realizar o CUV, mas visivelmente havia quórum suficiente. Após se encerrar a reunião, os servidores se reuniram e resolveram partir em passeata até a reitoria para protocolar um pedido de CUV Extraordinário para deliberar sobre a questão da jornada de trabalho dos servidores técnicos-administrativos da UFF. Durante a passeata pelas ruas de Niterói, gritaram palavras de ordem e receberam o apoio da população. Chegando na reitoria, encontraram as portas fechadas. Mostrando mais uma vez o autoritarismo do reitor, que decidiu impedir os servidores de acessar o prédio. 
Durante mais de 3 horas, os servidores que trabalham dentro da reitoria foram mantidos em cárcere privado dentro do prédio, com os portões fechados e sendo impedidos de sair. Alguns servidores tentaram forçar a saída do prédio e foram agredidos pelos seguranças, como foi o caso do integrante da orquestra, Luiz Augusto Rodrigues. Após bastante insistência dos servidores que estavam dentro e fora do prédio, as portas foram abertas e os servidores ocuparam o hall da reitoria, onde realizaram a assembleia de greve.

A categoria protocolou o pedido do CUV extraordinário, que conta com 38 assinaturas de conselheiros. Agora o reitor tem prazo regimental para convocar Conselho Extraordinário:  
No hall da reitoria, os servidores em greve fizeram assembleia e aprovaram o seguinte: 

- Manter a ampliar a greve contra a PEC 241 e manter as 30hs a todos;
- Denunciar o Prof José Henrique, diretor do Instituto da Computação, por ter tentado intimidar, mandando a calar a boca a funcionária Camila Aguiar, companheiras que é parte do CUV. Ela apenas cobrava o direito dos servidores de assistir a reunião da câmara que discutiria as 30h; - repudiar a profª Kátia, diretora do instituto de química, por afirmar que os servidores sequer cumprem 6h e por isso são responsáveis pelos gastos com a terceirização;
- Cobrar punição regimental aos conselheiros que não comparecem ao CUV, e procurar todos para apoiar a nossa reivindicação;
- Realizar 27/10, às 8h café da manhã na BCG (Gragoatá) para dialogar com a comunidade universitária; às 16h, reunião com professores e estudantes para unificar a luta contra a pec 241; - Elaborar uma carta à comunidade universitária explicando as pautas da greve e a luta pelas 30 horas
-Realizar ato em frente ao HUAP, na segunda 31/10 às 7h para denunciar os efeitos da ebserh e da PEC 241 para a saúde.
- ASSEMBLÉIA DE GREVE, dia 31/10, no refeitório do HUAP as 14h

CLN se utiliza de manobra e impede que a proposta do SINTUFF prossiga pro CUV

A reunião da Câmara de Legislação e Normas realizada nessa terça (25/10) deveria emitir um parecer sobre a legalidade da proposta do SINTUFF para a formalização das 30 horas para toda a universidade e assim, ser enviada ao CUV. Porém, o parecerista Roberto Salles apresentou uma proposta, que foi votada e não aprovada pela câmara. Os técnicos presentes foram impedidos de entrar na reunião. O Prof. Wilson Madeira apresentou uma outra proposta na reunião, quebrando o protocolo, que diz que caso o parecer da câmara seja rejeitado um novo relator deve ser escolhido e apresentar uma proposta em 72h.

Durante a reunião, dois episódios causaram indignação dos servidores. A Prof Katia Zaccur, do Instituto de Química, acusou os técnicos-administrativos de não cumprirem a carga horária de 30 horas semanais, dizendo que eles são responsáveis pela terceirização dos funcionários da universidade. O outro episódio foi a falta de respeito do Prof. José Henrique do Instituto de Computação, com a conselheira Camila Aguiar. Enquanto a conselheira Camila defendia a proposta dos técnicos-administrativos, o professor mandou ela se calar, dizendo que ela não tinha direito de defender a proposta na câmara. Os servidores repudiaram a ação e irão denunciar o acontecido.

Os servidores invadiram a reunião e impediram a votação do parecer, fazendo com que a reunião fosse encerrada. Após o encerramento, os servidores se reuniram para discutir os acontecimentos da reunião e o andamento da greve. As propostas foram:

-Denunciar o acontecimento com a conselheira Camila Aguiar
-Denunciar a Prof Katia pela acusação aos técnicos
-Mobilizar e conscientizar a categoria 
-Ocupar as reuniões da CLN
-Protocolar proposta de CUV extraordinário

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Resoluções do II Encontro dos Servidores dos Campi do Interior

Nos dias 20 e 21 de outubro, o SINTUFF realizou o II Encontro dos Servidores dos Campi do Interior. Após dois dias de intensos debates acerca da conjuntura, da situação das universidade e da precarização dos campi do interior da UFF, os servidores aprovaram resoluções de demandas para apresentar à reitoria. 
O encontro também teve momentos de confraternização entre os servidores dos campi presentes.

CAMPUS ORIXIMINÁ

1 -  Aumento no número de servidores para a atender a demanda, visto que há possibilidade de redução no número de colaboradores da prefeitura local.
2 - Os servidores recebem acadêmicos no hospital, mas não recebem documentos que comprovem que são supervisores de estágio e não recebem auxílio. Receberam a informação que os recursos serão diminuídos.
3 - Há pouco recurso orçamentário e financeiro para o funcionamento do Campus. Os servidores gostariam de contar com mais projetos com recursos da PROEX. Pelo qual, precisariam de maior número de professores para efetivar a realização desses projetos.
4 - No campus, os servidores estão tendo que retirar dinheiro do próprio bolso para comprar materiais mínimos, como copos descartáveis e alimentação de pacientes; A UFF não está repassando os recursos desde junho/2016 e a prefeitura da cidade também não disponibiliza recursos , alegando não ter resposabilidade nesta matéria.
5 - Representante da UFF esteve em Oriximiná e não foi ao hospital para conhecer a realidade. A UFF irá reduzir o orçamento.

CAMPUS VOLTA REDONDA

1 - Não há um espaço de convivência para relacionamento dos servidores no Campus Aterrado. Eles solicitam este espaço, que está diretamente relacionado à valorização do servidor.
2 - Solicita-se que Volta Redonda não seja piloto na implatação do ponto eletrônico.
5 - Em caso de greve, o funcionamento da biblioteca não ser prejudicado pelos terceirizados.

CAMPUS MACAÉ

1 - Faltam recursos humanos de forma geral, mas especialmente na área de TI (Tecnologia da Informação)
2 - As condições de trabalho do Centro Jurídico são precárias (por exemplo: vazamentos no teto). Precisa-se de obra emergencial para impedir o alagamento do centro de assistência judiciária CAJUFF, o serviço de obras da UFF já foi ao local, já foi apresentado dossiê, mas a obra não foi executada. O espaço fica insalubre com mofo, prejudicando servidores, professores e mais de 70 alunos estagiários de Direito.
3 - Pagamento em dia do ressarcimento de plano de saúde e bilhetes de passagem.
4 - Acesso a cursos de pós lato e mestrado, aumento do número de servidores.
5 - Melhoria na questão da perícia médica 
6 - Acesso aos programas e benefícios oferecidos pela administração com a confecção de cartilha informativa destes benefícios específicos para os servidores do interior.

CAMPUS PÁDUA

1 - Necessitam de um maior número de funcionários para atender a biblioteca: são 5 funcionários para atender 7 cursos.

Primeiro dia de greve tem ato na reitoria

O primeiro dia de greve começou com bastante mobilização no ato na reitoria às 8 horas. Os servidores panfletaram e conversaram com a população  e com os servidores que chegavam na entrada do prédio. Durante o ato foi distribuída uma carta à população explicando os congelamentos que serão aplicados pela PEC 241 . A categoria deflagrou greve pela regularização das 30 horas para toda a universidade e contra a aprovação da PEC 241 que congela os investimentos, principalmente em saúde e educação por 20 anos. Os servidores fizeram falas sobre a tentativa do reitor de retirar um direito da categoria. Além disso, denunciaram a falta de diálogo da reitoria com a categoria, que se recusa a discutir a proposta do sindicato no conselho universitário. 
Após o ato, os servidores seguiram para seus locais de trabalho a fim de conscientizar os servidores que não aderiram a greve.

A categoria seguirá para o ato unificado na Candelária às 17h.
O SINTUFF fará concentração nas barcas às 15h.


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Comunicado à Imprensa e aos associados do SINTUFF

No dia de 19 de outubro de 2016 o nome do SINTUFF foi envolvido numa operação do TRE-RJ.
A confusão ocorreu porque um funcionário do sindicato simpatizante do PSOL ao invés de mandar um pedido para confecção de material de seu e-mail pessoal acabou enviando do e-mail funcional do sindicato.

Na troca de e-mails fica bastante claro que o material (5 mil panfletos, no valor de R$ 1.000,00 – mil reais) não se tratava de um serviço ao SINTUFF, mas sim à uma pessoa física que solicitou material de apoio ao candidato do PSOL.

O material foi de sua inteira responsabilidade em seu conteúdo e custeio. Inclusive constando o CNPJ da gráfica, a tiragem e o CPF do contratante. Infelizmente, a gráfica se equivocou e fez constar na ordem de serviço o nome do SINTUFF, mesmo com a informação expressa de que o trabalho era para uma pessoa física.

Portanto, o SINTUFF nunca foi responsável nem nunca pagou por nenhum material para campanha política eleitoral.

Abaixo a Nota Fiscal que prova que o material não foi emitido pelo sindicato.

Por fim, colocamos a disposição da justiça eleitoral e dos associados o sigilo fiscal e bancário do SINTUFF para demonstrar que nunca houve pagamento dessa natureza.