Os docentes da Unimontes e do campus de Ibirité da Uemg, universidades estaduais mineiras, seguem em greve e intensificam a mobilização para abertura de negociações em relação à pauta de reivindicações nas duas instituições. Na segunda-feira (1/9) docentes da Unimontes participaram do fechamento das duas entradas da universidade a fim de esclarecer a comunidade acadêmica e à população acerca da situação causada pela inconstitucionalidade da Lei Complementar 100 e a não realização do concurso público, o que afetou 75% do quadro docente daquela instituição.
Os docentes exigem a realização imediata do concurso público; a garantia dos direitos dos professores, respeitando a decisão do STF que está sendo descumprida pelo governo de Minas Gerais e pela Unimontes; medidas de reparação de danos materiais e morais aos professores atingidos pela LC 100; reestruturação da carreira docente, aumento do percentual de dedicação exclusiva, incorporação da Gratificação de Desempenho da Carreira de Professor de Ensino Superior (GDPES) no salário base e pagamento do 14º salário atrasado.
Na última quinta-feira (28), foram divulgadas pela Reitoria da Unimontes informações sobre a autorização para realização do concurso público. No entanto, de acordo com o presidente da Adunimontes, Seção Sindical do ANDES-SN, Amário Lessa Junior, não há nada oficial.
Segundo informação da Adunimontes, os docentes aprovaram a manutenção da paralisação após avaliação de que o governo de Minas Gerais ainda não atendeu a demanda dos professores
Nenhum comentário:
Postar um comentário