Contra o ataque à estabilidade sindical dos ferroviários lutadores da Argentina!Não a criminalização dos movimentos!
Na Argentina, após a vitoriosa greve geral do dia 28/8, o ministro dos Transportes e do Interior, Florencio Randazzo, apresentou uma denúncia criminal e ordenou a
retirada da estabilidade sindical de vários delegados ferroviários da linha ferroviária
Sarmiento. O ministro tenta, com esta atitude, atingir à organização dos delegados
e ao Sindicato combativo liderado pelo Ruben “Pollo” Sobrero, que lutam e se
enfrentam ao governo para defender os direitos dos trabalhadores.
Os delegados Mónica
Schlottauer, Edgardo Reynoso, Luis Clutet e Rubén Maldonado, e o companheiro
Julio Capelinsky – do setor da limpeza - são acusados sem provas por um suposto
atentado contra os trens. O “atentado” mostrado pelo governo foi uma foto com
lixo espalhado em um dos carros. Esta é uma acusação
falsa que tem o objetivo de intimidar os
que lutam e os dirigentes que não se vendem, tentado, com este fato, esconder que houve uma forte
greve geral. Esta difamação é parte da política do governo nacional que
criminaliza as lutas, como acontece também no Brasil.
Com esta política já
foram condenados à prisão perpétua trabalhadores petroleiros da cidade Las
Heras em Buenos Aires, fato pelo qual existe uma campanha internacional. Existem
na Argentina cerca de 6 mil lutadores processados por participar em diversos
protestos.
Repudiamos
a criminalização do governo da Argentina contra delegados e
dirigentes sindicais que lutam e se enfrentam aos governos. Está em curso uma
campanha internacional em defesa dos ferroviários. O SINTUFF denuncia este
atropelo e chama à unidade sindicatos, organizações estudantis, populares, de direitos humanos, parlamentares e partidos políticos para solidarizarem-se com
esta luta.
Não à criminalização dos movimentos! Não à retirada
de estabilidade sindical dos delegados ferroviários lutadores da Argentina!
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