As demandas das jornadas de junho
e da paralização nacional do dia 11/7 continuam ecoando pelo país. Os
trabalhadores da educação, saúde e segurança públicas do estado do Rio Grande
do Norte estão parados. Os médicos protagonizaram protestos em todo o país. Os
trabalhadores em educação do Rio de Janeiro estão em greve e a juventude
continua nas ruas.
As categorias se preparam para
paralisar nacionalmente no dia 30/8. A presidente Dilma parece continuar surda
aos gritos das ruas. As respostas do governo foram frustradas. Recuou na
reforma política, no plebiscito e no programa Mais Médicos, suposta solução
mágica para a crise da saúde pública. Está fracassando também o projeto de
implantação da EBSERH, devido à forte mobilização contraria aos planos de
privatização.
A corrupção continua solta e o
cinismo dos mensaleiros petistas se soma à vergonhosa negociata dos tucanos com
um cartel internacional entre multinacionais para superfaturar obras e serviços
na rede ferroviária de São Paulo e Brasília.
Apesar de sua manifesta
debilidade, Dilma não descansa na tentativa de continuar arrochando salários e
retirando direitos. O funcionalismo público tem que dar uma resposta. A FASUBRA
indica um processo de mobilização com paralisação para o dia 15/8. O SINTUFF
realizou uma assembleia geral onde foram aprovados a paralisação e um
calendário de lutas para pressionar o governo a antecipar o reajuste do acordo
da greve 2012, barrar a EBSERH e pela anulação da reforma da previdência, entre
outras pautas. O sindicato realizará um ato nas Barcas chamando a atenção
também para o processo de privatização da saúde pública, a partir das 9h do dia
15.
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