quinta-feira, 29 de agosto de 2013

SINTUFF e ASUNIRIO na Cinelândia

Foto: Jesiel Araujo
Hoje o SINTUFF e a ASUNIRIO estiveram na Cinelândia numa mobilização dos Dias Nacionais de Paralisação. Havia uma tenda onde companheiros do HUAP e Gaffrée e Guinle (hospital universitário da UNIRIO) faziam verificação de pressão arterial e nível de glicose. Foram levadas faixas denunciando a crise dos governos, exigindo prisão aos mensaleiros e reivindicando investimentos reais na saúde e educação. Companheiros distribuíam panfletos aos transeuntes que falavam sobre a atual conjuntura e o motivo das paralisações que já preparam uma greve, caso o governo não dê uma posição favorável aos servidores.
Os companheiros que estão acampados em frente a Câmara de Vereadores também deram sua contribuição ao ato participando e se manifestando no carro de som. Estes lutadores defendem que a CPI dos transportes seja feita de forma coerente e justa. Eles são contra a atual formação desta comissão visto que o presidente da mesma, Chiquinho Brazão, foi um dos que votou contra a instauração da CPI. Também tem como pauta a luta contra os leilões do petróleo. A manutenção deste acampamento e feito através de doações. Para ajudar a prosseguir essa luta, alguns companheiros do SINTUFF contribuíram voluntariamente com o movimento acampado.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Calendário de atividades nos dias de paralisação

Atenção para as datas e horários das atividades nesses dias de luta

28/8


9h - Manifestação no Conselho Universitário (CUV)
Praia Vermelha - Auditório da Geociências
* Por uma comissão para investigar assédio moral (processo aprovadoe não executado há anos);
* Pela ampliação de vagas na Creche e COLUNI aos servidores;
* Pelo direito de aposentado votar para reitor;
* Em defesa das 30h e contra as catracas

15h - Casa do SINTUFF - Cine debate

29/8


10h - Ato na Cinelândia
Junto com a UNIRIO denunciando a privatização dos hospitais e pela prisão dos mensaleiros

30/8


Ato unificado no Rio
Local e horário a definir

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

SINTUFF apoia as greves das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro

Foto: Samuel Tosta
A Coordenação do SINTUFF enviou ao SEPE-RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro) esta nota em apoio à greve da categoria em curso.

NOTA DO SINTUFF EM APOIO À GREVE DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO E DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


Nós, coordenadores e coordenadoras do SINTUFF, (Sindicato dos trabalhadores em Educação da UFF) expressamos nosso total apoio à greve dos profissionais da educação das redes estadual e municipais do Rio de Janeiro representados pelo SEPE, contra a precarização, a meritocracia e em defesa do aumento real de salários.
Esta luta está cumprindo um papel de grande importância na conjuntura em que os governos de Sergio Cabral e Eduardo Paes estão sufocados pelas demandas das ruas, e cedem às reivindicações da população.
A força e unidade que manifestam os atos e marchas da educação pública contagiam e animam outras categorias e a juventude.
SINTUFF se solidariza e se coloca a total disposição desta luta.

SINTUFF - Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFF

SINTUFF retoma atividades do GT Antirracismo

Na última sexta-feira, 16/8, a Coordenação de Políticas Sociais de Mulheres, Gênero, Raça e Etnia reativou o Grupo de Trabalho Antirracismo. Com um expressivo número de presentes, o GT retomou as discussões sobre o negro na sociedade e na vida sindical. Ficou decidido que o papel de atuação desse GT irá além do assunto racismo, aderindo e apoiando a todas as atividades no tocante a outras minorias.

SINTUFF realizará reuniões setoriais

Confira qual a data da reunião do seu setor e planeje-se para estar presente. Venha somar na luta por melhores condições de trabalho.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Profissionais da educação do estado e do município do Rio param e grande passeata toma as ruas.

Foto: Samuel Tosta
As jornadas de junho destacaram a pauta de educação com ênfase. “Queremos Educação padrão FIFA” eram os cartazes mais visíveis nos protestos. A população compreendeu que a educação pública de qualidade é um dos aspectos mais importantes para o desenvolvimento do país. E a qualidade da educação começa pela valorização dos profissionais da educação.
Os governos Cabral e Paes destruíram a educação pública e desvalorizaram o papel dos trabalhadores da áreas. Governos que apostaram na meritocracia, terceirização e privatização de serviços, arrocharam salários e retiraram direitos.
Agora é a vez da educação pública do Rio de Janeiro levantar a voz. Assembleias cheias e a vitoriosa marcha de 15.000 profissionais da educação expressaram a disposição da categoria de lutar e enfrentar os governos. A greve promete a força necessária para arrastar outras categorias e impulsionar a mobilização da juventude que permanece nas ruas.
O sentimento #FORA CABRAL se estende e se dinamiza. É necessário lutar contra o PMDB, PT, PCdoB, PTB, PSB e demais siglas que compõe seu governo. Ao derrubar Cabral/Pezão, a luta contra Paes e os demais prefeitos se fortalece.
É importante unificar a luta da educação com as mobilizações da juventude e das comunidades e preparar, em assembleias de base democráticas, a paralisação que as centrais sindicais chamam para o dia 30 de agosto. Também organizar comitês de bairro, de local de trabalho ou de estudo, para discutir os próximos passos da mobilização, as pautas das demandas e uma forma alternativa de governar o Rio de Janeiro em favor da juventude, do povo e dos trabalhadores.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Assembleia aprova paralisação no dia 15/8


As demandas das jornadas de junho e da paralização nacional do dia 11/7 continuam ecoando pelo país. Os trabalhadores da educação, saúde e segurança públicas do estado do Rio Grande do Norte estão parados. Os médicos protagonizaram protestos em todo o país. Os trabalhadores em educação do Rio de Janeiro estão em greve e a juventude continua nas ruas.
As categorias se preparam para paralisar nacionalmente no dia 30/8. A presidente Dilma parece continuar surda aos gritos das ruas. As respostas do governo foram frustradas. Recuou na reforma política, no plebiscito e no programa Mais Médicos, suposta solução mágica para a crise da saúde pública. Está fracassando também o projeto de implantação da EBSERH, devido à forte mobilização contraria aos planos de privatização.
A corrupção continua solta e o cinismo dos mensaleiros petistas se soma à vergonhosa negociata dos tucanos com um cartel internacional entre multinacionais para superfaturar obras e serviços na rede ferroviária de São Paulo e Brasília.
Apesar de sua manifesta debilidade, Dilma não descansa na tentativa de continuar arrochando salários e retirando direitos. O funcionalismo público tem que dar uma resposta. A FASUBRA indica um processo de mobilização com paralisação para o dia 15/8. O SINTUFF realizou uma assembleia geral onde foram aprovados a paralisação e um calendário de lutas para pressionar o governo a antecipar o reajuste do acordo da greve 2012, barrar a EBSERH e pela anulação da reforma da previdência, entre outras pautas. O sindicato realizará um ato nas Barcas chamando a atenção também para o processo de privatização da saúde pública, a partir das 9h do dia 15. 


- Pela antecipação do reajuste do acordo de greve
- Para barrar a EBSERH
- Pela anulação da Reforma da Previdência
- Em defesa das 30 horas! Não à catraca

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

SINTUFF se reúne com companheiros de bibliotecas e arquivos

No último dia 8, o SINTUFF promoveu uma reunião com os trabalhadores das bibliotecas e arquivos da UFF. Estiveram presentes os advogados do sindicato juntamente com alguns coordenadores para ouvir o que os companheiros tinham a dizer sobre seu próprio ambiente de trabalho. Os assuntos que tiveram destaque foram insalubridade, condições de trabalho e assédio moral. O SINTUFF sabe da importância de ouvir a base e está se empenhando para cumprir este papel.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Vice-reitor afirma que EBSERH está fora da pauta da UFF enquanto questionada sua constitucionalidade

SINTUFF reunido em audiência com o vice-reitor
O SINTUFF se reuniu em Audiência com o vice-reitor Sidney Mello na tarde de quarta (31/7). De óculos escuros em virtude de uma conjuntivite, Sidney Mello recebeu os servidores e debateu as pautas apresentadas: catraca, EBSERH e 30 horas.
O vice-reitor abriu a conversa afirmando: "A EBSERH está fora da pauta da UFF". Segundo Sidney, enquanto estiver questionada judicialmente a constitucionalidade da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), o debate não será retomado pela universidade. Segundo ele, se for superada a questão da constitucionalidade, o debate sobre este tema será realizado no Conselho Universitário e que prezará pelo diálogo com a comunidade acadêmica. Entretanto, o SINTUFF questionou veemente as declarações do diretor do HUAP, Tarcísio Rivello, à imprensa no sentido de assinar o contrato com a EBSERH. Este aparente recuo demonstra que a pressão do SINTUFF e demais entidades, da comunidade universitária e da sociedade começa surtir efeito. Vale lembrar também que o SINTUFF entrou na justiça com uma ação contra a implantação da EBSERH.
O coordenador do SINTUFF, Pedro Rosa, pressionou para que o vice-reitor apresentasse uma posição política da universidade sobre a EBSERH. Sidney Mello disse que nos moldes atuais, a UFF é contrária, tendo em vista que o modelo em vigor fere a autonomia universitária. Contudo, não se pronunciou contrariamente às contratações pelo regime da CLT, sob alegação de que este é melhor que a terceirização.
Sobre as catracas, o vice-reitor afirmou que estas utilizam um sistema eletrônico "burro" ou "cego", que não armazena dados, não gera extrato e, portanto, não controla frequência, nem horário. Segundo Sidney Mello, a cartão apenas libera o acesso, não sendo - segundo ele - uma ameaça às 30 horas. A coordenadora do SINTUFF, Wânia Ribeiro Santana, questionou o fato dos modelos das catracas terem teclas e visor, o que indicaria a possibilidade de controle eletrônico de ponto e frequência. Sidney Mello afirmou que nas catracas não estão instaladas a tecnologia necessária para fazer este controle, mas reconheceu que estas seguem um padrão que permite futuramente a instalação de software. Novamente, o SINTUFF questionou o fato do diretor do HUAP, Tarcísio Rivello, ter utilizado a questão da frequência e do acesso em ação junto ao Ministério Público para forçar a implantação das catracas.
A coordenadora Lígia Martins questionou o problema da segurança gerado pela catraca em caso de incêndio e pânico. Os servidores presentes relataram vários episódios nos quais as catracas instaladas geraram dificuldades graves de acessibilidades para macas e cadeirantes. A localização das catracas é extremamente temerosa. O coordenador Willian Kitzinger sugeriu que um estudo de acessibilidade do HUAP seja feito com especialistas em segurança da própria universidade. Os presentes afirmaram que o SINTUFF não é contrário ao controle de acesso, mas rechaça veementemente o modelo atual de catracas imposto pelo reitor e o diretor do HUAP, à revelia inclusive das decisões do Conselho Universitário.
Sidney Mello foi bastante enfático em recusar a realização de uma Audiência Pública no HUAP sobre os temas debatidos na reunião. Entretanto, quando o SINTUFF mostrou publicação do próprio site da UFF com a promessa expressa da administração em realizar a Audiência, afirmou que cobrará do diretor do HUAP, Tarcísio Rivello, um posicionamento.

SINTUFF questionou a real finalidade das catracas

Argumentos do vice-reitor sobre as catracas não convencem os trabalhadores

O SINTUFF compreende que a catraca permanece sendo uma ameaça às 30 horas. mesmo que a tecnologia atual não possibilite o controle de frequência e horário, no futuro ela possa ser adaptada à essa finalidade com um upgrade tecnológico. Diante deste elemento e das declarações e ações do reitor e do diretor do HUAP, o sindicato segue convicto da importância de lutar pela remoção imediata das catracas. , O SINTUFF também entende que o modelo de acesso através de catracas prejudica gravemente a acessibilidade e a segurança do hospital.

SINTUFF debate crise na saúde e leis do Programa Mais Médicos