No dia 13 de abril, a partir das 14h30m, ficaram presas, no elevador do Hospital Antonio Pedro, 13 pessoas, entre as quais havia três crianças, uma de apenas 7 meses e as outras de 6 anos e 7 anos, além de uma funcionária e uma médica. O corpo de bombeiros foi chamado e demorou a chegar. Somente às 18h os bombeiros conseguiram retirar o grupo pelo teto do elevador. A situação causou desespero nos familiares dos pacientes internados que haviam indo ao hospital para fazer visitas, e terminaram passando por esse constrangimento. Todos saíram nervosos, sujos e chorando, as crianças ficaram traumatizadas.
Esta situação é uma vergonha. O diretor do hospital ignorou o fato e não apareceu. As pessoas ficaram presas por mais de quatro horas. Não é a primeira vez que a falta de manutenção dos elevadores causa riscos de vida a pacientes e funcionários. É lamentável que ainda exista este tipo de perigo no hospital. O sindicato reclamou inúmeras vezes por este descaso. Se hoje a situação da saúde pública, está deteriorada, a privatização aprofundará a crise já existente. Não interessa à empresa a situação das pessoas e seus problemas, e sim a produtividade e o lucro. Este é só um exemplo dos problemas com que todos os dias se deparam os funcionários e pacientes do HUAP.
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