A sessão ordinária da Comissão Especial que Câmara dos Deputados que analisa o PL 1749/2011, que institui a EBSERH, passou nesta quarta-feira (14) por mais uma tentativa frustrada de votação do relatório do deputado Danilo Forte (PMDB/CE).
Uma ação massiva da FASUBRA levou para o Plenário 1, cerca de 500 técnico-administrativos que mais uma vez impossibilitaram totalmente a votação. Falando palavras de ordem como “Privatização não”, “Abaixo a terceirização” e “FASUBRA unida, jamais será vencida” a categoria ocupou todas as cadeiras do maior plenário da Câmara dos Deputados, e manifestou o repúdio ao projeto de lei, de autoria do Poder Executivo.
Depois de 50 minutos de iniciada a sessão, o presidente da Comissão, deputado Rogério Carvalho (PT/SE), decidiu suspendê-la e encaminhar o Projeto para ser votado diretamente em pelo Plenário da Câmara em data ainda a ser definida.
Novamente vários deputados, como Alice Portugal (PC do B/BA), Paulo Rubem Santiago (PDT/PE) e Ivan Valente (PSOL/SP) voltaram a falar à categoria, apoiando o movimento contra a privatização dos HUs.
Apesar da suspensão, a categoria ainda ficou por cerca de uma hora no Plenário 1. Perto das 15 horas, o corredor que dá acesso aos plenarinhos voltou a ser palco de mais um ato da FASUBRA. Ao saber que a Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, estava sendo sabatinada pela Comissão Mista de Orçamento, os caravaneiros decidiram adentrar a comissão para acompanhar a argüição e cobrar que a categoria seja recebida para tratar da pauta de reivindicações da campanha salarial.
Agressão – A tentativa acirrou os ânimos entre os policiais legislativos, que faziam a segurança do local, e os manifestantes. Impedidos de entrar, os técnico-administrativos tentaram forçar passagem, a segurança resistiu e acabou por, em uma ação truculenta, agredir o coordenador de comunicação da FASUBRA, Sandro Pimentel. Empurrado por um dos policiais, ele teve o rosto cortado e levou um murro no abdômen. Após o confronto, o diretor da FASUBRA seguiu para a Superintendência da Polícia Federal, onde deu queixa. Posteriormente foi levado para o Instituto Médico Legal, para passar por exame de corpo de delito.
Fonte: FASUBRA
5 comentários:
Tenhamos serenidade nesse momento companheiros. O governo em nenhum momento esteve disposto a negociar, com ou sem greve. A greve foi adiada por mais de dois meses e não houve nenhuma intenção de negociar antes da deflagração, apesar do adiamento. O reajuste que o governou deu aos docentes foi de apenas 4% e aconteceu somente para impedir a paralisação integral da universidade. Será que os docentes teriam algum reajuste, se não houvesse greve da FASUBRA? O problema maior da nossa categoria foi a política dos setores ligados ao governo de adiar a greve e depois de boicotar internamente, enfraquecendo o movimento.
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