Os caravaneiros que chegaram a Brasília, vindos de todas as universidades, no dia 13/9 tomaram conta desde o início da tarde, dos corredores que dão acesso aos plenarinhos, onde ocorrem as reuniões das Comissões temporárias e permanentes da Câmara dos Deputados. Os trabalhadores inviabilizaram totalmente a sessão, ocupando a mesa central da comissão, e os assentos destinados aos deputados e à audiência, onde permaneceram. Mais de 800 técnico-administrativos protestaram para impedir a votação do relatório que institui a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).
Já passava das 15h, quanto os manifestantes receberam a informação de que a Comissão Especial havia adiado para o dia 14/9.
A categoria continuará fazendo pressão com o objetivo de barrar a votação do PL e assim evitar que o mesmo seja votado no Plenário da Câmara em caráter de urgência como o governo pretende.
Do lado de fora da Comissão, o clima também era de mobilização. Os trabalhadores gritavam palavras de ordem, exigiam recursos para os hospitais universitários e chamavam a atenção de parlamentares de outras comissões sobre a necessidade de arquivamento do PL.
Em uma das escadarias do Anexo II, um manifestante vestido de paciente do Sistema Único de Saúde, portava uma placa onde se lia “Fora PL 1749”, em uma alusão ao possível prejuízo ao qual será submetido o atendimento médico às camadas mais pobres da população.
6 comentários:
A UFF vai acabar sozinha nessa greve!!!
UFRJ indica fim da greve com retorno ao trabalho no dia 19/9
Os técnicos-administrativos da UFRJ reunidos em assembleia na terça-feira, dia 13 de setembro, aprovaram indicar ao Comando Nacional de Greve (CNG) de retorno unificado ao trabalho a partir da segunda-feira, 19. A grande maioria dos trabalhadores chegou a este entendimento depois de avaliar que esta greve já não aponta para nenhuma perspectiva, já que não há como colocar emendas ao orçamento por não ter havido projeto de lei.
Um lixo de greve!!! Quem parou de trabalhar não faz a menor diferença, e o pior, sobrecarrega quem está em estágio probatório ou, por algum outro motivo, não pode ou não quis aderir à greve.
Se quisesse fazer greve de verdade o sindicato tinha que fazer piquete e não deixar ninguém entrar. Nem o reitor.
Caro arqpita eu fui a todas as assembléias desde o início e acompanho as notícias do site da fasubra e do sintuff; logo, não ofenda a minha inteligência com suas palavras de ordem... votei a favor da greve e de sua continuidade, mas qual o sentido da greve se a universidade esta funcionando normalmente?
Isso só está prejudicando quem não pode parar de trabalhar, seja porque presta serviço essencial ou está em estágio probatório.
O orçamento de 2012 já está fechado, então a greve só está servindo de pretexto pros colegas que estão curtindo umas férias às custas de quem está aqui.
E outra: como o sindicato teve a cara de pau de apoiar as demandas da pauta dos estudantes se para atendê-las, alguns servidores devem trabalhar?
Não te parece contraditório, por exemplo, o sindicato apoiar a reabertura do refeitório do HUAP e deflagrar greve ao mesmo tempo? Ou o refeitório vai inaugurar-se sozinho? Não serão necessários servidores para providenciar esta e diversas outras demandas dos alunos que o sindicato apoiou?
E aí meu caro arqpita, nada a dizer sobre isso? Me explica como vocês foram capazes de apoiar a reabertura imediata do refeitório aqui do HUAP em plena greve?
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