sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Argentina: Pela libertação de Rubén “Pollo” Sobrero, dirigente ferroviário combativo

Rubén “Pollo” Sobrero
Na manhã da sexta feira, dia 30 de setembro, foi detido o dirigente sindical  argentino Rubén “Pollo” Sobrero, dirigente ferroviário combativo da linha metropolitana Sarmiento. Com a falsa acusação de “incendiar trens” nas estações  Ciudadela e  Haedo da província de Buenos Aires. Sobrero é presidente do Comité de Delegados da linha Sarmiento, reconhecido lutador na defesa dos trabalhadores ferroviários contra a privatização da empresa TAB e opositor aos dirigentes burocráticos da Unión Ferroviária.

Foi detido também Leonardo Portoreal, que não trabalha há anos na linha ferroviária, fato que demonstra a falsidade das acusações.
Assembleias dos trabalhadores da linha Sarmiento resolveram iniciar uma greve exigindo a imediata libertação de Sobrero y Portoreal e chamam a mais ampla solidariedade em defesa dos companheiros lutadores.
Esta medida é parte da política do governo de Cristina Kirchner e a empresa TBA de criminalização dos movimentos. Sobrero  e outros dirigentes combativos ferroviários já tinham sido acusados e absolvidos em outras ocasiões por causas similares.
Rubén “Pollo” Sobrero em manifestação na Argentina
Chamamos à solidariedade internacional para conseguir a liberdade imediata de Rubén Sobrero y de Leonardo Portoreal. Chamamos às organizações sindicais, política, estudantis e de direitos humanos do mundo a repudiar este fato e a unir-se neste reclamo pela libertação dos trabalhadores injustamente detidos e acusados na Argentina.
UIT-CI (Unidad Internacional de Trabajadores-Cuarta Internacional)

30 de setembro de 2011

O Sintuff recebeu esta nota dos trabalhadores argentinos. Desde já a Coordenação do Sintuff se solidariza com os companheiros detidos e denuncia a política de criminalização dos movimentos do governo argentino.

Reitoria marca reunião para discutir problemas da emergência do HUAP

O SINTUFF está promovendo um abaixo assinado em protesto a todos os ataques feitos aos profissionais da saúde e à precarização desse setor em Niterói. A Reitoria da UFF marcou para a próxima segunda-feira, 2/10, às 9 horas, no 4º andar do prédio anexo, uma reunião com a comunidade para debater os problemas da emergência do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP).
O setor encontra-se fechado há mais de dois anos. Nesse tempo, inúmeras reclamações e manifestações foram feitas para protestar contra esse fechamento.  O não funcionamento da emergência de um hospital como o Antônio Pedro significa uma grande perda para a população que utilizava esse serviço com frequência, sendo este a única opção próxima para muitas pessoas. Com o fechamento desse serviço muitos se viram obrigados a buscar socorro em outros hospitais mais distantes.
Hoje a saúde em Niterói passa por momentos difíceis. A precarização dos hospitais e a falta de valorização dos profissionais de saúde têm sido alarmantes nesse período. Não somente o HUAP tem sofrido com essa desvalorização. Recentemente o Hospital Municipal Orêncio de Freitas, no Barreto, se viu ameaçado de ter suas portas fechadas. Manifestantes organizados pelo Conselho Regional de Medicina do Rio (CREMERJ) protestaram contra essa ação. O prefeito Jorge Roberto Silveira diz que manter os hospitais Orêncio de Feitas e o Getúlio Vargas (Getulinho) tem sido muito oneroso para os cofres do município. No entanto, as obras para a torre panorâmica estão já em fase de concorrência para saber qual empreiteira vai pleitear a obra.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

SINTUFF no ato contra a corrupção na Cinelândia

Foto: Zulmair Rocha
O SINTUFF foi às ruas do centro do Rio para protestar contra a corrução num ato que reuniu milhares de pessoas. Desde professores, bombeiros, tecnico-administrativos. Houve também forte presença de civis que, independente de sua profissão, compareceram e mostraram sua indignação contra a grande sujeirada que rola na política deste país.
O sindicato cumpriu seu papel partindo em apoio a tal manifestação legitima e necessária. Fazemos votos que movimentos como esse sejam cada mais populares e reúnam cada vez mais pessoas para que assim possamos exercer cada vez mais pressão sobre esse governo hipócrita e corrupto.

Foto: Zulmair Rocha

Assembleia aprova saída unificada da greve

A Assembleia do SINTUFF desta terça, 20/9 aprovou a saída unificada da greve que ultrapassou 100 dias. O retorno ao trabalho será segunda-feira, 26/9.
A categoria enfrentou a intransigência do governo em negociar com os servidores técnico-administrativos, tanto antes da greve quanto após sua deflagração. Apesar do fim da greve, a categoria deve manter-se mobilizada, para pressionar o governo e o Congresso Nacional pela aprovação de uma emenda parlamentar ao orçamento que possibilite conseguir o reajuste.
A greve escancarou a necessidade de uma direção de lutas para a FASUBRA, pois o boicote permanente dos setores governistas da entidade, antes e durante a greve, facilitou o governo manter-se intransigente em não conceder ganhos salariais aos trabalhadores.

Câmara dos Deputados aprova Empresas Hospitalares


A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 20, a criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), através do Projeto de Lei (PL) 1749/2011. Manifestantes contrários ao projeto foram impedidos de circular no Congresso Nacional, demonstrando o autoritarismo do governo. O PL 1749 escancara as portas para a privatização dos hospitais universitários.
O projeto do governo rompe o caráter educacional dos hospitais universitários. A criação da EBSERH viola o princípio constitucional da autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial das universidades.
O PL 1749 é a reedição da tentativa frustrada do governo de criar a EBSERH por meio da Medida Provisória (MP) 520/2010, que chegou a ser aprovada na Câmara, mas foi arquivada no Senado em 1º de junho por decurso de prazo.
Devemos prosseguir a luta contra a privatização dos hospitais universitários, mobilizando para que o PL 1749 não seja aprovado no Senado Federal, a exemplo do que ocorreu com a extinta MP 520. A batalha também deve seguir na Justiça, devido à inconstitucionalidade do projeto, e no interior das universidades, articulando a resistência junto aos reitores e conselhos universitários.


Confira a lista dos deputados do Rio de Janeiro traidores do povo que votaram a favor da privatização dos hospitais universitários:


Marcelo Matos PDT 
Felipe Bornier PHS 
Alexandre Santos PMDB 
Edson Ezequiel PMDB 
Eduardo Cunha PMDB 
Fernando Jordão PMDB 
Nelson Bornier PMDB 
Solange Almeida PMDB 
Washington Reis PMDB 
Dr. Carlos Alberto PMN 
Dr. Adilson Soares PR 
Dr. Paulo César PR 
Liliam Sá PR 
Neilton Mulim PR 
Paulo Feijó PR 
Zoinho PR 
Vitor Paulo PR 
Aureo PRTB 
Glauber Braga PSB 
Hugo Leal PSC 
Alessandro Molon PT 
Benedita da Silva PT 
Chico D`Angelo PT 
Edson Santos PT

terça-feira, 20 de setembro de 2011

SINTUFF se reuniu com reitor para debater a pauta interna da categoria

O reitor Roberto Salles e seus pro-reitores receberam o Comando Local de Greve (CLG) para debater a pauta interna de reivindicações da categoria e o interdito proibitório. A audiência foi resultado do apoio do SINTUFF à ocupação estudantil.
O reitor apresentou posição sobre todos os pontos contidos na pauta. Onde houve menos avanço foi na questão do ponto eletrônico. Apesar de não existir lei que obrigue o reitor a implantar o ponto eletrônico, os aparelhos já estão sendo instalados no HUAP. Esta é uma ameaça iminente à carga horária de 30 horas semanais em toda a universidade. O reitor disse que iria consultar os dirigentes do hospital e apresentar em breve uma resposta ao sindicato.
O SINTUFF continuará mobilizando a categoria para impedir o ponto eletrônico. Impedir a implantação, entretanto, não depende apenas do sindicato, mas sim da participação massiva da categoria na grande campanha que o SINTUFF organizará contra essa medida.
Durante a audiência, o reitor manteve sua linha de perseguir individualmente  manifestantes que participaram da ocupação na reitoria, encerrada em 6/9. Ele afirmou que processará em seu próprio nome, e não como reitor, pessoas que foram identificadas cantando músicas que criticam sua administração e ironizam sua gestão.

Sobre os demais pontos da pauta, está marcada uma reunião com a pro-reitora de Gestão de Pessoas Jovina de Barros Bruno para definir o atendimento das reivindicações acerca do adicional de insalubridade, uniformes, EPIs, assistência à saúde, serviço de protocolo nos campi do interior, cursos de graduação, educação de adultos, entre outros itens. A reunião será na terça, 27/9, 9 horas, na Reitoria.

Fotos: Zulmair Rocha


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Assembleia do dia 20/9 decidirá sobre indicativo de encerramento da greve

Clique nas imagens abaixo para ler o SINTUFF Informativo nº10, que fala sobre a proposta de encerramento da greve, indicada no Comando Nacional de FASUBRA. A assembleia para debater o fim da greve será nesta terça, 20/9, 14 horas, na Faculdade de Educação, Bloco D, Campus Gragoatá.

Ato Nacional contra a Empresa Hospitalar
Nesta terça, 20/9, às 7 da manhã, em frente ao HUAP, o SINTUFF estará realizando uma panfletagem que é parte de um Ato Nacional contra a Projeto de Lei (PL) 1749 que privatiza os hospitais universitários.


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

FASUBRA obstrui, novamente, votação da Empresa Hospitalar

A sessão ordinária da Comissão Especial que Câmara dos Deputados que analisa o PL 1749/2011, que institui a EBSERH, passou nesta quarta-feira (14) por mais uma tentativa frustrada de votação do relatório do deputado Danilo Forte (PMDB/CE).
Uma ação massiva da FASUBRA levou para o Plenário 1, cerca de 500 técnico-administrativos que mais uma vez impossibilitaram totalmente a votação. Falando palavras de ordem como “Privatização não”, “Abaixo a terceirização” e “FASUBRA unida, jamais será vencida” a categoria ocupou todas as cadeiras do maior plenário da Câmara dos Deputados, e manifestou o repúdio ao projeto de lei, de autoria do Poder Executivo.
Depois de 50 minutos de iniciada a sessão, o presidente da Comissão, deputado Rogério Carvalho (PT/SE), decidiu suspendê-la e encaminhar o Projeto para ser votado diretamente em pelo Plenário da Câmara em data ainda a ser definida.
Novamente vários deputados, como Alice Portugal (PC do B/BA), Paulo Rubem Santiago (PDT/PE) e Ivan Valente (PSOL/SP) voltaram a falar à categoria, apoiando o movimento contra a privatização dos HUs.
Apesar da suspensão, a categoria ainda ficou por cerca de uma hora no Plenário 1. Perto das 15 horas, o corredor que dá acesso aos plenarinhos voltou a ser palco de mais um ato da FASUBRA. Ao saber que a Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, estava sendo sabatinada pela Comissão Mista de Orçamento, os caravaneiros decidiram adentrar a comissão para acompanhar a argüição e cobrar que a categoria seja recebida para tratar da pauta de reivindicações da campanha salarial.

Agressão – A tentativa acirrou os ânimos entre os policiais legislativos, que faziam a segurança do local, e os manifestantes. Impedidos de entrar, os técnico-administrativos tentaram forçar passagem, a segurança resistiu e acabou por, em uma ação truculenta, agredir o coordenador de comunicação da FASUBRA, Sandro Pimentel.  Empurrado por um dos policiais, ele teve o rosto cortado e levou um murro no abdômen. Após o confronto, o diretor da FASUBRA seguiu para a Superintendência da Polícia Federal, onde deu queixa. Posteriormente foi levado para o Instituto Médico Legal, para passar por exame de corpo de delito.

Fonte: FASUBRA

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Caravaneiros impedem reunião que votaria parecer sobre EBSERH


Os caravaneiros que chegaram a Brasília, vindos de todas as universidades, no dia 13/9 tomaram conta desde o início da tarde, dos corredores que dão acesso aos plenarinhos, onde ocorrem as reuniões das Comissões temporárias e permanentes da Câmara dos Deputados. Os trabalhadores inviabilizaram totalmente a sessão, ocupando a mesa central da comissão, e os assentos destinados aos deputados e à audiência, onde permaneceram. Mais de 800 técnico-administrativos protestaram para impedir a votação do relatório que institui a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).
Já passava das 15h, quanto os manifestantes receberam a informação de que a Comissão Especial havia adiado para o dia 14/9.
A categoria continuará fazendo pressão com o objetivo de barrar a votação do PL e assim evitar que o mesmo seja votado no Plenário da Câmara em caráter de urgência como o governo pretende.
Do lado de fora da Comissão, o clima também era de mobilização. Os trabalhadores gritavam palavras de ordem, exigiam recursos para os hospitais universitários e chamavam a atenção de parlamentares de outras comissões sobre a necessidade de arquivamento do PL.
Em uma das escadarias do Anexo II, um manifestante vestido de paciente do Sistema Único de Saúde, portava uma placa onde se lia “Fora PL 1749”, em uma alusão ao possível prejuízo ao qual será submetido o atendimento médico às camadas mais pobres da população.

Bombeiros retomam luta

Foto: Rafael Moraes - JB

Os bombeiros reiniciaram um processo de mobilização. Há mais de duas semanas,  acampavam na principal entrada da sede da Assembleia legislativa. No dia da independência, 7 de setembro, os militares vestidos com camisas vermelhas participaram do desfile  para cobrar melhores salários e condições de trabalho e estenderam uma faixa com os dizeres "governador ignora os bombeiros". 
Ontem, dia 13 de setembro à tarde, os militares fizeram um ato na Assembleia e depois seguiram rumo à residência oficial do governador Sérgio Cabral (PMDB). A intenção era cobrar promessas feitas sobre melhorias de salários e benefícios. Segundo representantes dos militares, as ações eram pacíficas. Um major da Polícia Militar teria ido ao local e dito que havia ordens para retirada do protesto, sob ameaça de prisão. O capitão Alexandre Machado Marchesini e o cabo Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos foram detidos e permanecem no Grupamento Especial Prisional, em São Cristóvão, zona norte da cidade.
O governador Sérgio Cabral mostra novamente sua arrogância e seu autoritarismo. Entretanto continua liberando uma enxurrada de dinheiro para empreiteiras e empresários “amigos”, os bombeiros continuam com os piores salários do Brasil. O Sintuff se solidariza com esta luta e reclama pela imediata libertação dos dirigentes presos.

Dívida Eterna - Auditora denuncia mecanismos ilegais da dívida pública

Maria Lucia Fattorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida, elucida nessa enriquecedora palestra como o sistema podre de endividamento dos bancos funciona e qual o papel que o governo tem cumprido em bancar os rombos que são abertos pela especulação financeira. Essa é uma palestra que todo brasileiro deveria assistir para ter consciência de como é sujo o discurso do governo em dizer que não há dinheiro para reajustar os salários dos servidores. Grosso modo, o governo quer que trabalhemos para pagar a dívida que os próprios banqueiros criaram. Assista e descubra que lutar é a solução contra toda esse sistema.
A palestra fez parte do debate "A crise econômica mundial e as lutas do serviço público", realizada pelo SINTUFF em 29/8/11, na Escola de Serviço Social da UFF.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

SINTUFF protocola pauta de reivindicações ao reitor

Sindicato estará em vigília a partir das 9h no prédio da Reitoria, mobilizando os servidores e a comunidade universitária. Às 13 horas, haverá a reunião com o reitor para debater a pauta interna dos servidores e o interdito proibitório impetrado pela reitoria contra o SINTUFF. Servidor, participe e fortaleça estas demandas que são suas. Clique nas imagens abaixo para ler a pauta protocolada.



segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Já está no ar nosso novo site


O SINTUFF colocou no ar na última quinta-feira, 8/9, o novo site da entidade, com visual moderno, arrojado, todo feito em flash e cada vez mais interado com as diversas redes sociais. Você pode através do novo site acessar o SINTUFF no twitter, no facebook, a galeria de fotos, os vídeos no Youtube, as notícias no Blog, conhecer a coordenação, o conselho fiscal, acessar o estatuto, os balancetes, jornais e revistas. Agora você pode entrar em contato através do fale conosco diretamente com o setor de seu interesse: contato, convênios, imprensa, jurídico, secretaria, subsede ou tesouraria. Para acessar basta clicar em: sintuff.org.br

Jornal SINTUFF 426 já está disponível para download em nosso site

Para encontrar a versão em pdf clique em: Jornal SINTUFF Nº 426

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Vitória avassaladora da Ocupação

Na manhã de terça-feira, 6/9, uma comissão de estudantes se reuniu com o reitor Roberto Salles para debater a pauta exigida pela comunidade universitária, que ocupava o prédio da Reitoria desde quarta-feira, 31/8. O reitor se comprometeu com inúmeros pontos, entre eles a paralisação das obras da Via Orla, a não concessão de terrenos da universidade para a construção da Via 100 e a não abertura de novos cursos pagos, assim como o impedimento da criação de novas turmas e matrículas nestes cursos. Diante das concessões propostas pela reitoria, os estudantes em assembleia definiram por aceitar o acordo e desocupar o prédio. Também é parte do compromisso firmado, o agendamento de uma reunião entre reitoria e SINTUFF para segunda-feira, 12/9, para discutir o interdito proibitório, impetrado pela administração da universidade contra o sindicato, assim como as demais questões pertinentes à pauta interna dos servidores.

Estudantes reagiram com mobilização à ataque do reitor
 
Na noite de 5/9, a reitoria havia conseguido judicialmente a reintegração de posse do prédio a partir das 20 horas, com uso de força policial caso necessário. Diante deses fatos, estudantes de todas as partes da universidade se dirigiram em massa para o prédio da Reitoria, dispostos a resistir e manter a ocupação. Cerca de mil estudantes reuniram-se em assembleia para definir qual seria os rumos da mobilização em caso de repressão. Entretanto, logo chegou a notícia que o reitor Roberto Salles havia recuado, suspendido temporariamente a ação judicial e aberto uma mesa de negociação com os estudantes para a manhã seguinte. O prédio da Reitoria "tremeu" com a vibração dos manifestantes, seus cantos e palavras-de-ordem.
Fotos: Luiz Fernando Nabuco
A ocupação foi uma demonstração de força da comunidade universitária, diante do autoritarismo do reitor Roberto Salles, que acuado pelo entusiasmo dos manifestante e pela avassaladora adesão aos protestos se viu obrigado a abrir um canal de diálogo. A ocupação evidenciou o melhor caminho parea que os servidores técnico-administrativos em greve obtenham conquistas na pauta interna e frente ao governo.

#OCUPAUFF - Imagens da ocupação da Reitoria



Fotos: Zulmair Rocha

Vereador Renatinho (PSOL) consegue aprovar moção de repúdio à reitoria da UFF na Câmara Municipal de Niterói

O vereador Renatinho (PSOL) teve sua Moção de Repúdio à Reitoria da UFF aprovada pela Câmara Municipal de Niterói. Renatinho apresentou a Moção 0537/2011 após o Reitor Roberto Salles tomar a iniciativa de cercear a liberdade de organização sindical dos trabalhadores em greve representados pelo SINTUFF (Sindicato dos Trabalhadores da UFF). O Reitor entrou com uma ação judicial para coibir atividades de mobilização e convencimento da greve dos servidores.                                                  
Ocorre que a reitoria da Universidade Federal Fluminense (UFF) obteve, em 19 de julho de 2011, uma liminar contra o SINTUFF. A medida obriga o sindicato a divulgar, através de cartazes e de seu blog, uma decisão judicial que coíbe atividades de mobilização e convencimento da greve dos servidores. Após ser notificado, o SINTUFF teve o prazo de apenas duas horas para cumprir a decisão, sob a pena de pagar R$ 10.000,00 (dez mil reais) de multa, mais R$ 1.000,00 (mil reais) por hora consecutiva em caso de descumprimento.
Segundo o Vereador Renatinho, esta atitude da reitoria contradiz a decisão do Conselho Universitário da UFF, do dia 29/06/2011, que aprovou apoio e solidariedade à greve.  “Essa prática é comum a governos autoritários e reacionários, que procuram criminalizar as lutas legítimas e justas da classe trabalhadora. Sergio Cabral tomou atitude semelhante quando ordenou repressão brutal aos bombeiros em greve.”, disse Renatinho, que enquanto presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal também acompanhou de perto a situação dos bombeiros.
Renatinho afirma que a reitoria da UFF segue uma linha totalmente antidemocrática no diálogo com os movimentos sociais, estudantis e sindicais. “O reitor que entra com ação contra os trabalhadores em greve para retirar o direito da categoria se organizar é o mesmo reitor que se negou a receber a comunidade do entorno para debater sobre a construção dos novos prédios da universidade. Esse também é o mesmo reitor que articulou a Via 100 e Via Orla com Jorge Roberto sem ouvir o Conselho Universitário e agora se nega a atender os estudantes que ocuparam a reitoria pacificamente e apresentaram uma pauta de reivindicações. Para cumprir as ordens do governo federal, a Reitoria ataca a democracia, a autonomia da universidade, os servidores técnico-administrativos e o sindicato que os representa.”, completou Renatinho.
Ontem na abertura da 15ª Edição da Bienal do Rio de Janeiro, estudantes, professores e técnicos administrativos realizaram grande manifestação para denunciar o sucateamento da educação na rede federal de ensino do país. Eles denunciam os vários cortes no orçamento destinado a estas unidades de ensino, sendo o último deles de R$ 3 bilhões de reais.   Depois de uma manifestação com cerca de 200 alunos, professores e funcionários das redes federais de ensino - formada pelos colégios Pedro II, Instituto Federal do Rio do Janeiro, Universidade Federal Fluminense e Universidade Federal do Rio de Janeiro-, uma comissão de alunos e professores foi recebida pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. Eles cobraram mais investimentos em educação.
“São as greves de docentes e servidores que, ao logo de décadas, tem defendido as universidades públicas e os concursos, impedido a aplicação de inúmeros projetos de privatização. Muito bom que a Câmara tenha aprovado esta moção! Desta forma, vimos manifestar repúdio à reitoria da UFF por esta iniciativa de ataque à luta dos servidores. Esperamos que a medida liminar seja retirada imediatamente e que a reitoria respeite a decisão do Conselho Universitário em favor da greve da categoria..”, disse o sindicalista e diretor geral do Sintuff, Pedro Rosa.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Assembleia da GREVE desta terça 6/9 será na Reitoria

Após a ocupação dos estudantes na Reitoria da UFF, o SINTUFF tem dado todo apoio junto com a ADUFF a esse movimento legítimo e democrático. Os estudantes continuam ocupando o prédio da Reitoria e alguns servidores se uniram a eles. O prédio teve água e luz cortados de forma repressiva e arbitrária, inviabilizando qualquer setor de manter seu funcionamento normal. Mesmo em ocupação, os estudantes não impedem a circulação de pessoas no prédio, o que configura um movimento completamente pacífico e ordeiro. Quem na verdade fechou o prédio para funcionamento foi a própria Reitoria.

Nesta terça-feira, 06/09, às 14h o SINTUFF realizará sua assembleia semanal de greve na Reitoria como forma de apoio ao movimento estudantil. Importante frisar que não há qualquer impedimento de entrada no prédio nem por parte dos servidores e nem por parte dos estudantes.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Estudantes ocupam Reitoria e enfrentam truculência de Roberto Salles e Sidney Mello


Cerca de 500 estudantes ocuparam o Prédio da Reitoria da UFF para entregar a pauta de reivindicações do movimento estudantil, na tarde de quarta, 31/8.
Na semana anterior, os estudantes já haviam feito uma ocupação e foram expulsos do prédio. O reitor criminalizou a mobilização ao convocar a Policia Federal e a Policia de Choque para retirar os estudantes da Reitoria, que pacificamente pediam uma audiência com o reitor.
Na segunda-feira, 30/8, 19h, o DCE realizou assembleia e decidiu fazer uma vigília e uma manifestação no Conselho Universitário (CUV). Subitamente, o bloco político da reitoria esvaziou o Conselho para impedir o quórum e o vice-reitor, confirmando a manobra, encerrou a sessão. Os estudantes queriam uma posição do CUV sobre a repressão ordenada pela reitoria na semana anterior. Diante deste fato, decidiram novamente ir à Reitoria entregar a pauta de reivindicações e exigir democracia.