quarta-feira, 24 de julho de 2013

1º Congresso Unidos pra Lutar




Resoluções da Assembleia Geral do SINTUFF

Foi convocada para o dia de hoje uma assembleia geral do sindicato com a seguinte pauta:
1) Conjuntura
2) Plano de lutas
3) Congresso da Unidos pra Lutar

Após o momento para informes, seguiu a análise de conjuntura. Foram levantadas questões como o "Ato médico" e as mobilizações dos médicos em torno da importação de profissionais da saúde, as jornadas de junho, o Dia Nacional de Lutas e Paralisações que aconteceu no dia 11 de julho. Foi também colocada a questão do indicativo de paralisação da FASUBRA para o dia 15 de agosto e 26 a 29 do mesmo mês
culminando com o a paralisação do dia 30/8 chamada pelas centrais sindicais. Como este ponto não foi previamente posto em pauta acertou-se decidir este ponto em nova assembleia a ser marcada antes do dia 15. Foi trazido um alerta em relação a Creche UFF que está ameaçada de fechar por causa do fim do convênio com a prefeitura de São Gonçalo, que cedia profissionais para a creche.

Sendo assim, as deliberações da assembleia geral foram:
1) Ato no próximo CUV do dia 31/7 para levar as questões da Creche UFF, catracas e EBSERH
2) Reunião com os companheiros da Creche UFF para discutir a situação do setor e medidas cabíveis
3) Abaixo-assinado contra as catracas
4) Levantamento sobre a incidência de terceirização na UFF
5) Envio de delegados para o congresso da Unidos pra Lutar, a saber, Pedro Rosa, Lígia Regina, Heloiza Helena e Carlos Abreu. O SINTUFF também disponibilizou um ônibus com 41 vagas para levar outros companheiros ao congresso.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Passeata reúne 15 mil no Rio e enfrenta repressão



A manifestação convocada pelas centrais sindicais e movimentos sociais reuniu cerca de 15 mil pessoas no Centro do Rio de Janeiro. O que no começo caracterizava-se como uma manifestação exclusiva das centrais sindicais, ao longo do percurso foi recebendo muitas adesões, dificultando a tentativa das centrais governistas de transformar o protesto em um ato chapa-branca de diálogo com o governo. Do alto dos prédios, os manifestantes receberam apoio com luzes piscando e papel picado, como o habitual desde junho.
A Unidos pra Lutar e o SINTUFF participaram ativamente da manifestação formando uma coluna com a juventude Vamos à Luta. Com bandeiras e faixas, denunciaram veementes o governo Dilma e suas políticas de ataque aos trabalhadores e benefícios ostensivos aos banqueiros e grandes empresários.
As organizações, sindicatos e partidos de esquerda, tais como a Unidos pra Lutar, INTERSINDICAL, CSP-CONLUTAS, PSOL, PSTU, PCB, SINTUFF, SEPE, ANDES-SN, entre outras, se concentraram desde as 13 horas na Praça XV, de onde seguiram para a Candelária e formaram uma grande coluna. Entoavam palavras de ordem contra o governo Dilma, as privatizações, a EBSERH e pelo Fora Cabral. Em algumas oportunidades, o caminhão de som da CUT ligava o som em volume máximo, para abafar as palavras de ordem contra os governos e o PT.
Na concentração da Praça XV foi realizada uma aula pública, organizada pelo ANDES-SN.

Violência policial se repete

As cenas de violência policial desmedida se repetiram como em quase todas as outras manifestações recentes. A tropa de choque atirou bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes, muitas delas com validade vencida e/ou dobro da potência permitida. Também foram disponibilizados blindados, carros com jatos de água de água e motoqueiros para atacar quem protestava. A violência generalizada da tropa de choque atingiu o conjunto dos manifestantes e transeuntes que foram sendo acuados, encurralados e expulsos das ruas.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Ato em frente ao HUAP tem grande apoio popular

Fotos: Zulmair Rocha
Pela manhã do dia 11/7, o SINTUFF esteve presente na entrada do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP) protestando contra a privatização da saúde pública e somando forças ao Dia Nacional de Lutas, Greves e Paralisações. Desde as 7 da manhã, os servidores levantavam faixas e palavras de ordem contra Dilma, Cabral e o modelo de privatização e sucateamento da saúde e educação públicas. Vários motoristas que passavam pela Avenida Marquês de Paraná buzinavam em apoio. Muitos colocavam o braço pra fora fazendo sinal de positivo e vibrando com os manifestantes.
Depois dessa mobilização em frente ao HUAP, os manifestantes saíram em passeata até a Estação das Barcas, passando pela Avenida Amaral Peixoto. Além dos motoristas que continuaram dando força ao ato buzinando, papel picado era jogado pelas janelas dos prédios simbolizando o apoio popular.
A conjuntura é favorável para que atos se proliferem cada vez mais pelo Brasil. O apoio popular à voz das ruas cresce enquanto cai popularidade dos governos, principalmente de Dilma e Cabral. Continuar firme nas ruas para derrubar a política nefasta dos atuais governantes é tarefa do SINTUFF e todo lutador que acredita no poder das mobilizações.

Apoio dos motoristas

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Assembleia aprova paralisação dia 11/7

Considerando a crise econômica, política e social que vive o país, onde milhares de pessoas indignadas com inflação, salário arrochado, precarização da saúde e educação publica e corrupção em todas as esferas, tomaram as ruas deste país, os servidores da UFF, reunidos em assembléia geral, definiram:
- Paralisar os trabalhos no dia 11, se somando ao calendário unificado de várias categorias
- Participar deste dia de paralisações e lutas exigindo:

a) Revogação das leis de EBSERH, OS e outras PPP na saúde, cobrando que o governo repasse 10% do PIB para a saúde pública;
b) Que sejam presos os políticos envolvidos no mensalão e que seja revogada a PEC 41 (Reforma da Previdência);
c) Antecipação já do pagamento do acordo de greve em 2012.

O SINTUFF definiu aumentar o envolvimento da entidade nas lutas de rua, dando destaque às CPI ou auditorias nas empresas de transportes e também nas obras da COPA e Olimpíada. E denunciar a política de plebiscito apresentado por Dilma e o congresso de corruptos, por se tratar de uma manobra para desviar a atenção das reivindicações das ruas, visto que das reformas políticas centrais reivindicadas estão o fim dos privilégios dos políticos (salários exorbitantes, fóruns privilegiados e outras regalias).
Na UFF, o sindicato centrará forças na luta em defesa das 30 horas, contra a catraca eletrônica e para barrar a adesão à EBSERH. O SINTUFF reenviará a pauta interna ao reitor, destacando o fim dos cursos pagos e cobrando que o mesmo atenda as reivindicações da categoria.

Manifestação dia 11

O SINTUFF definiu realizar em conjunto com a ADUFF, os estudantes e demais movimentos sociais, um ato em frente ao HUAP a partir das 7h.
A Assembleia deliberou ainda exigir das centrais sindicais a convocação de uma greve geral no país e indicou realizar seminário sobre assédio moral no mês de julho.

PARALISAÇÃO DIA 11/7
ATO AO FRENTE AO HUAP

A partir das 7 da manhã