quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

SINTUFF INFORMATIVO - Boletim de Greve - FORA TEMER, MAIA, SERRA. Fora Todos!

FORA TEMER, MAIA, SERRA. Fora Todos!
O país está atravessando uma profunda crise política, econômica e institucional. O Presidente Temer pode cair. Cresce a rejeição da população em função do ajuste fiscal contra os trabalhadores e dos escândalos de corrupção que já derrubaram 6 ministros.
A crise também abala o poder legislativo com a decisão do STF de afastar Renan Calheiros da presidência do Senado após a votação da PEC 55. Rodrigo Maia promete instalar uma comissão destinada a rever a decisão do STF de não considerar crime o aborto realizado até o terceiro mês de gestação. A Câmara tentou anistiar os crimes de Caixa 2 e retalhar as medidas contra a corrupção. Deputados e senadores tentam se salvar temendo o resultado das delações da Odebrecht.
A população está indignada e sai às ruas. Crescem a recessão, o aumento do custo de vida, o arrocho salarial, o desemprego e os cortes em programas sociais como o bolsa família ou restaurantes populares. De acordo com o IBGE, há 22 milhões de brasileiros desempregados.
No entanto, em acordo com governadores e o Congresso nacional, o governo quer avançar com a aprovação da PEC 55, a reforma da previdência, a austeridade nos estados e as medidas contra os direitos trabalhistas, ou contra a educação, a exemplo da contrarreforma do ensino médio.
Existe outra saída
Existe dinheiro para resolver os problemas sem despejar a crise nas costas dos trabalhadores, do povo e da juventude. Empresários e banqueiros devem pagar pela crise. Temos que suspender imediatamente o pagamento das dívidas interna e externa e realizar auditoria na mesma, pois consome a metade do orçamento que vai parar no bolso dos banqueiros. É preciso taxar as grandes fortunas e pôr fim à farra das isenções às empresas. Assim, haverá recursos para investir nas áreas sociais e nos salários.

Lutar contra o ajuste e a corrupção!
Os trabalhadores estão cansados de políticos que enriquecem às custas de esquemas ilegais que atingem o PMDB, PT, PSDB, DEM, PSB, PDT, PTB, SOLIDARIEDADE, etc. A luta contra o ajuste fiscal e as emendas constitucionais neoliberais têm que se ligar à luta contra a corrupção. Os fatos demonstram que a maioria do Senado e o Congresso estão envolvidos em negociatas, por isso defenderam a anistia do caixa 2. Deve-se confiscar os bens dos políticos e empreiteiros que roubaram os cofres públicos, colocá-los na prisão e acabar com os privilégios dos políticos.
Unificar as lutas e preparar a greve geral.
O afastamento de Renan Calheiros coloca a possiblidade de barrar a PEC 55. Devemos exigir que o novo presidente do Senado Jorge Vianna do PT suspenda a tramitação da PEC 55 imediatamente.
Há uma forte disposição de luta, como se demonstrou na marcha do dia 29/11 em Brasilia; e nos atos no Rio de Janeiro; nas ocupações das universidades e escolas, nas greves da FASUBRA, SINASEFE e ANDES. Se a marcha não conseguiu impedir a aprovação da PEC 55 foi porque não houve uma direção disposta a organizar e encampar uma luta unificada. A CUT e CTB vêm falando de greve geral durante todo o ano, mas não põe em prática. Este é o momento de maior fragilidade do governo, e um senador do PT (partido que disse estar contra a PEC 55), está assumindo a presidência do senado. É necessário apostar na coordenação das lutas e a realização de uma Plenária nacional e plenárias estaduais para organizar a continuidade da luta contra a PEC 55, a reforma da previdência e o ajuste.
É hora que as centrais convoquem a greve geral organizando a luta em assembleias de base de todos os sindicatos. É preciso ocupar as ruas realizando fortes passeatas unificadas.
A luta da UFF se mobilizou em um processo unificado do SINTUFF, estudantes, docentes e a administração da Universidade, e demostrou sua força compondo uma forte delegação na marcha do dia 29/11 em Brasília, que enfrentou a brutal repressão do governo. As sucessivas assembleias vêm votando a continuidade da greve, que já conquistou a regulamentação das 30 horas e se mantêm lutando pela pauta nacional contra a PEC 55 e as reformas.
A PEC 55 e a contrarreforma da Previdência não passarão!
A conjuntura é favorável, o governo está frágil, o legislativo em crise, os trabalhadores e estudantes têm disposição de lutar. É hora de apostar na luta e organizar uma greve geral para barrar o ajuste fiscal.
Após a luta das 30 horas, continuam as reivindicações da categoria 
A recente conquista da formalização das 30 horas foi possível porque se vinculou esta reivindicação local à luta nacional contra a PEC 55 Mas, também porque a categoria respondeu aderindo a greve e participando das mobilizações. A luta obrigou à instituição à abertura das negociações, que culminou no acordo que garantiu a regulamentação da jornada de trabalho.
Porém, a assembleia da categoria definiu que é necessário continuar cobrando da reitoria que se mantenham as negociações de outras pautas fundamentais. Já estão marcadas novas audiências. As próximas pautas locais prioritárias são: Posse do novo diretor da enfermagem eleito (nova audiência dia 12/12). Pelo direito de funcionamento de sede do sindicato nos campi da UFF. Por condições de trabalho digna e pelo fim do assédio moral.
CALENDÁRIO DE LUTA CONTRA A PEC 55
-  Quarta feira 07/12, às 15h. Ato unificado com estudantes nas estação das Barcas de Niterói.
- Quinta e sexta feiras 08 em 09/12 Paralisação do ambulatório do HUAP, a partir das 6h
- Segunda 12/12, às 7h Ato unificado em frente ao HUAP e 14h Comando de Greve no Bandejão Gragoatá
- Terça feria 13/11, às 14h Assembleia geral no Bandejão de Gragoatá.

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