Aconteceu hoje, dia 27/7, o Conselho
Universitário (CUV). O vice-reitor abriu o conselho informando a contratação de
272 funcionários temporários para o HUAP, que possibilitará a abertura dos 60
leitos fechados após a entrada da EBSERH no hospital. As conselheiras Márcia e Lígia falaram sobre a exoneração do diretor de enfermagem, eleito democraticamente,
sendo substituído por uma direção sem consulta a Enfermagem. O conselheiro
Pedro Rosa falou sobre as 30 horas e os amparos legais para regulamentar a
jornada para toda a universidade. Ele também pediu pela suspensão do calendário
administrativo da UFF durante as Olimpíadas, já que o calendário acadêmico terá
recesso durante esse período, levando em consideração que muitos servidores
moram no Rio de Janeiro. O conselheiro Luiz Carlos falou sobre a falta de
segurança no trabalho dos servidores, principalmente dos laboratórios, e da
falta de exames periódicos, que aumenta as chances de doenças dos servidores. A
conselheira Ligia falou sobre a contratação dos funcionários temporários para o
HUAP e lembrou que a justificativa da reitoria para a entrada da EBSERH era que
leitos poderiam ser fechados pois não teriam funcionários suficientes para o
atendimento e que não seria possível a contratação por meio da UFF. O
conselheiro Palharini pediu a inclusão da negociação do despejo do SINTUFF na
pauta, já que no último conselho não foi aprovado por falta de quórum. A mesa
não concordou. O conselheiro chamou a atenção para a aprovação da prestação de
contas de 2015 sem parecer da comissão técnica. A conselheira Camila falou
sobre a dívida de três bancos com a universidade, que ultrapassa R$5 milhões,
pelo uso do espaço. A prestação de contas foi aprovada no conselho com 5 votos
contra. O recurso de remoção da servidora Letícia Viegas foi tirado de pauta a
pedido do conselheiro Pedro Rosa. Os demais pontos da pauta foram aprovados.
quarta-feira, 27 de julho de 2016
Reunião com o pró-reitor Túlio sobre as 30 horas
Aconteceu no dia 26/7 a reunião com o pró-reitor Túlio, com a presença dos coordenadores do SINTUFF, Pedro Rosa, Gilda Alvarenga, Carlos Abreu, Bernarda , Luiz Carlos, Jorge Vicente e Rogério Mello, as servidoras Ligia Martins e Luciene e os advogados do sindicato, Dalila Pinheiro e Valter Ivan.
O pró-reitor iniciou a reunião dizendo que a reitoria estava tentando encontrar uma alternativa para formalizar
a jornada de trabalho dos servidores. De acordo com ele, a reitoria reconhece
que a jornada de 30h é mais produtiva e proveitosa para a universidade e para o
servidor, e que AGU, CGU e MEC são contra a proposta de formalizar as 30 horas
para toda a universidade. O pró-reitor disse que tem feito reuniões com os
servidores para coletar sugestões e que a proposta atual foi a melhor forma
encontrada pela reitoria de formalizar a jornada, acabando a vulnerabilidade
jurídica existente atualmente na universidade.
O coordenador Pedro Rosa disse
que o objetivo da reunião era mostrar que a legislação permite a regulamentação
da jornada de 30h para todos os setores da universidade, pois a universidade
funciona em turnos ininterruptos e cada servidor está a serviço da universidade
e não de determinado setor. A advogada do SINTUFF, Dalila Pinheiro, apresentou as bases legais para formalizar as 30
horas para toda a universidade, de acordo com o decreto 4836 de 2003, que
faculta ao dirigente máximo da instituição autorizar a jornada. Apresentou
também o caso do CEFET/RS, que conseguiu regulamentar as 30 horas, mesmo após
todos os recursos do Ministério Público. Outra questão abordada pela advogada é
o trabalho remoto, que não tem base legal para ser implementada no serviço
público e que pode ser questionada a qualquer momento pela justiça. Existe
também a preocupação dos servidores quanto a responsabilidade de determinar qual
setor e qual servidor se enquadra na jornada de 30 horas ser da chefia
imediata, abrindo precedente para o assédio moral. Os chefes de setor não devem
tomar uma decisão que é facultada ao reitor. A UFF é referência para outras universidades,
pois já funciona com a jornada de 30h há mais de 30 anos. O ponto eletrônico
também é questionado, já que acaba com a flexibilidade, que é fundamental para
o funcionamento de alguns setores. Os funcionários do HUAP exigem que a
situação seja resolvida com a reitoria da UFF e não com os dirigentes da EBSERH.
A proposta do sindicato é que tenha
um regulamento único para todos os servidores, para que não haja margem para
interpretações distintas. Ficou marcada uma reunião no dia 18/8 para voltar a
discutir uma solução para a regulamentação das 30 horas.
terça-feira, 26 de julho de 2016
segunda-feira, 25 de julho de 2016
terça-feira, 19 de julho de 2016
Relatório de Reunião ao Polo de Macaé
A reunião foi iniciada por
Carlos Abreu, coordenador geral do SINTUFF fazendo um breve relato sobre a
atual conjuntura política nacional. Iniciou elogiando a participação dos
advogados Bruno Barcia e Jorge Bulcão, que apresentaram a situação das 30 horas
e as propostas da universidade aos servidores e fizeram algumas considerações
sobre a situação. Carlos Abreu retomou a palavra ressaltando a importância da
união da classe para fortalecer a luta em defesa da garantia dos direitos dos servidores.
Enfatizou a luta histórica da categoria para implementar a paridade entre
aposentamos e ativos e colocou os recursos do sindicato à disposição dos
servidores para garantir a participação dos mesmos nas assembleias da
categoria. Os advogados Bruno e Bulcão responderam às questão e dúvidas dos
servidores sobre as propostas em questão. A reunião foi encerada com a
participação do diretor do polo de Macaé, professor Daniel Nascimento, que fez
um pequeno comparativo entre as propostas das 30 horas apresentadas pela
reitoria da UFF e pelo SINTUFF.
quarta-feira, 13 de julho de 2016
segunda-feira, 11 de julho de 2016
Relatório de Visita as unidades de Volta Redonda
Visita do SINTUFF e da Comissão de Trabalhadores de Bibliotecas e Arquivos da UFF
as unidades de Volta Redonda em 07/07/2016
as unidades de Volta Redonda em 07/07/2016
Em função de grande um engarrafamento na cidade do Rio de Janeiro, em função de obras na Avenida Brasil, a visita foi bem rápida. Entretanto, constatamos que a gestão das unidades são muito melhor administradas comparativamente, em relação à estrutura física, que a maioria dos unidades de Niterói.
Parabenizamos aos gestores dos polos e das bibliotecas de Volta Redonda pelo excelente trabalho.
Essa é uma prova cabal que o grande problema da falta de infraestrutura das unidades da UFF não é uma questão apenas, de falta de recursos financeiros, mas principalmente uma questão de má gestão dos recursos públicos.
Promovemos uma pequena discussão sobre as portarias das 30 horas, da proposta de trabalho remoto e implantação do ponto eletrônico. E por ultimo, um breve relato sobre a criação da Comissão de Trabalhadores de Bibliotecas e Arquivos, em meio ao agravamento da crise de falta de pessoal especializado para exercer atividade meio nas unidades de informação da Uff. Por fim, distribuímos material informativo sobre as 30 horas, camisas da Comissão e cartilha informativa da União sobre prevenção e combate ao assédio moral.
Visitamos as bibliotecas e fomos recepcionados pelos funcionários Carlos Mauricio, Josi e Rosiane.
Conhecemos as dependências do prédios das bibliotecas e alguns setores dos polos.
Enceremos à visita com o registro fotográfico dos companheiros na Biblioteca do Aterrado.
Agradecemos aos companheiros pela recepção calorosa e acolhedora!
Parabenizamos aos gestores dos polos e das bibliotecas de Volta Redonda pelo excelente trabalho.
Essa é uma prova cabal que o grande problema da falta de infraestrutura das unidades da UFF não é uma questão apenas, de falta de recursos financeiros, mas principalmente uma questão de má gestão dos recursos públicos.
Promovemos uma pequena discussão sobre as portarias das 30 horas, da proposta de trabalho remoto e implantação do ponto eletrônico. E por ultimo, um breve relato sobre a criação da Comissão de Trabalhadores de Bibliotecas e Arquivos, em meio ao agravamento da crise de falta de pessoal especializado para exercer atividade meio nas unidades de informação da Uff. Por fim, distribuímos material informativo sobre as 30 horas, camisas da Comissão e cartilha informativa da União sobre prevenção e combate ao assédio moral.
Visitamos as bibliotecas e fomos recepcionados pelos funcionários Carlos Mauricio, Josi e Rosiane.
Conhecemos as dependências do prédios das bibliotecas e alguns setores dos polos.
Enceremos à visita com o registro fotográfico dos companheiros na Biblioteca do Aterrado.
Agradecemos aos companheiros pela recepção calorosa e acolhedora!
Integrantes da visita:
Carlos Abreu - coordenador geral do SINTUFF
Carlos - Bibliotecário chefe da BPM
Bruno Barcia - Advogado do SINTUFF
Gilda Alvarenga - coordenadora de imprensa do SINTUFF
Carlos Abreu - coordenador geral do SINTUFF
Carlos - Bibliotecário chefe da BPM
Bruno Barcia - Advogado do SINTUFF
Gilda Alvarenga - coordenadora de imprensa do SINTUFF
sexta-feira, 8 de julho de 2016
quarta-feira, 6 de julho de 2016
Ato na reitoria contra o despejo do SINTUFF
Foto: Barbara Hauret |
Os servidores foram caminhando até lá para exigir que o reitor recebesse a categoria. Porém, Sidney saiu da reunião e a polícia foi chamada ao local alegando que os servidores invadiram o prédio. A manifestação seguiu de volta para a reitoria, continuando o protesto contra o Sidney.
Foto: Barbara Hauret |
O ato teve o apoio de diversas entidades e parlamentares. Estiveram presentes no ato diretores da FASUBRA, companheiros do SINTUFRJ, da ASUNIRIO, SINDSPREV, SEPE, ADUFF, SINTESNIT, Metalúrgicos, Unidos pra lutar, ANDES, Vamos à luta, PSTU, PCB e a bancada do PSOL do Rio e de Niterói representada por Babá, Renatinho e Paulo Eduardo Gomes.
Após o ato, os servidores foram levados para a assembleia de posse da nova coordenação do SINTUFF, que ocorreu no clube Fluminense. A nova coordenação fez falas sobre a expectativa dos próximos acontecimentos durante a posse. Após a cerimônia, os servidores aproveitaram a confraternização com música ao vivo.
Foto: Zulmair Rocha |
terça-feira, 5 de julho de 2016
sábado, 2 de julho de 2016
Reitor usa polícia para despejar SINTUFF de sua sede! Fora Sidney!!
Às 7h da manhã deste sábado, 2/7, oficiais de justiça e policiais federais chegaram à sede do Sintuff com um caminhão para executar o despejo do sindicato, que funcionava há 34 anos no Campus Valonguinho na UFF. Arrombaram as portas e retiraram os pertences da entidade.
Esta
data ficará marca
da na história da UFF. A gestão de Sidney Mello,
reitor que já está manchado pelo uso da força policial para
privatizar o Hospital Antônio Pedro - HUAP, agora tornou-se o único
reitor das universidades federais a despejar um sindicato.
É
importante frisar que há 34 anos em plena ditadura, o reitor da
época Prof. José Raymundo Romeo, cedeu este prédio para
funcionamento do SINTUFF, algo comum no país inteiro, visto que a
maioria dos Sindicatos dos trabalhadores e Diretórios Estudantis
funcionam dentro dos Campi das Universidades para garantir o direito
a livre organização e melhor acesso aos trabalhadores e estudantes
as suas entidades. No caso da UFF, o reitor faz diferente, dirige a
universidade para atender seus interesses passando por cima dos que
não compactuam com ele.
Com
esta atitude, o reitor busca intimidar à categoria para que aceitem
em silêncio as precárias condições de trabalho.
Mesmo
acontecendo o despejo num sábado, vários dirigentes estiveram
presentes trazendo solidariedade ao SINTUFF, entre eles ADUFF, SEPE,
SINTUFRJ, Oposição Corréios, estudantes da UFF, metalúrgicos, o
vereador Babá (PSOL-Rio) e o deputado estadual Flávio Serafin
(PSOL-RJ), além de dirigentes do PSOL e do PSTU.
Reitor
Ditador!!!
O
reitor vem mostrando seu autoritarismo desde que iniciou sua gestão,
na última greve das universidades em 2015, durante quatro meses se
negou a reunir com o comando de greve de docentes, técnicos e
discentes. Tempo depois, usou a força policial para aprovar a
privatização do HUAP, baixou portarias para acabar com as 30hs da
categoria e fomentou o Ministério Público para instituir o ponto
eletrônico para facilitar a perseguição aos que lutam.
O
ato do despejo é uma ação política contra os servidores da UFF e
seu sindicato, pois o SINTUFF se destaca por ser uma entidade de
luta, que enfrenta as políticas dos governos e dos reitores, sempre
em apoio a diversas categorias e movimentos em luta. Esta atitude
autoritária do reitor está provocando profundo desgaste e rejeição
perante toda a comunidade universitária. Cabe agora não deixar que
esta atitude se torne uma norma.
Chamamos
a todas as entidades, movimentos sociais e diversos fóruns unitários
da Universidade, parlamentares de esquerda, centrais sindicais,
sindicatos e demais entidades a repudiarem o despejo do SINTUFF e o
autoritarismo do reitor Sidney, para que práticas como estas nunca
mais voltem a acontecer. FORA SIDNEY!
ATO EM SOLIDARIEDADE AO SINTUFF
TERÇA DIA 05/07
TERÇA DIA 05/07
ÀS
14H NA REITORIA DA UFF
Após ato, o SINTUFF levará os presentes para a cerimônia de posse.
Após ato, o SINTUFF levará os presentes para a cerimônia de posse.
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