quinta-feira, 2 de junho de 2016

Assembleia vota mobilização em defesa das 30 horas

Foto: Jesiel Araujo
Aconteceu hoje, (2/6), no auditório da Escola de Serviço Social, a Assembleia Geral do SINTUFF.
A assembleia iniciou com os informes. O companheiro Luciano informou da perseguição que os companheiros da ASUNIRIO vêm sofrendo. Três diretores da entidade estão sofrendo processo administrativo de desligamento, dois deles estão sem receber salário. Foi sugerida uma moção de apoio em solidariedade aos companheiros. A coordenadora Sandra falou sobre o ato em que o SINTUFF esteve presente, no centro do Rio, em defesa dos direitos das mulheres e contra a cultura do estupro. A coordenadora Lígia falou sobre o enfrentamento à EBSERH e a luta unificada de técnicos-administrativo, estudantes e professores do HUAP pela revogação do contrato. O coordenador Pedro Rosa falou sobre o assédio que vem sofrendo na universidade por se engajar na luta contra o autoritarismo do reitor. Ao consultar a prévia do contracheque de maio, constatou que foram aplicadas diversas faltas justamente no período em que seu filho ficou doente.

Dentre as resoluções tiradas, está a decisão pela prorrogação do mandato da atual gestão. A data de encerramento seria o próximo dia 14, antes do final do pleito para eleger a nova coordenação. Sendo assim, foi decidido que a presente administração será mantida até dia 14/7 para garantir que não haja vacância na coordenação do sindicato durante o pleito e também no período de resoluções burocráticas pós eleição. Ficou decidido que a chapa vencedora, a partir do momento em que for assim declarada, terá direito em participar das decisões da gestão atual, mesmo antes do final da prorrogação, até que a nova coordenação seja oficialmente empossada.

Em relação as 30 horas, foi falado sobre a proposta da reitoria de flexibilização de carga horária, que atende apenas uma parte dos servidores. A parte da categoria que não se encaixa na proposta, deverá cumprir 40 horas, sendo 30 horas presenciais e 10 horas de trabalho remoto, algo inaceitável e que não vamos aceitar de cabeça baixa. 30 horas é direito de todos.
Em relação ao despejo, foi mencionada a reunião em que a reitoria se comprometeu analisar a situação e negociar com o sindicato. Porém, dias depois o SINTUFF recebeu mais uma ordem de despejo com ameaça de usar força policial para desocupar o sindicato. O SINTUFF continuará resistindo.
Em relação a conjuntura nacional, a posição consensual foi continuar lutando contra o PL 257 e pelo Fora Todos.

Votou-se também a participação no dia 10/06 de um dia de luta convocado pela FASUBRA e uma pequena delegação para participar da plenária da FASUBRA nos dias 19 e 20/6, que acontecerá durante o período das votações para a nova coordenação executiva e conselho fiscal do SINTUFF.

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