quarta-feira, 2 de julho de 2014

Pela readmissão dos 63 grevistas demitidos da educação municipal do Rio de Janeiro


As precárias condições de trabalho e ensino da educação pública do Rio de Janeiro, seja na rede estadual ou nos municípios, levaram o estado a amargar a penúltima colocação no ranking nacional. Este é o modelo que os governos do PT-PMDB tem imposto pelos estados. É uma situação que reflete em um contracheque docente inferior a R$ 1.000,00 (hum mil reais) de salário.
Com esta realidade, os profissionais em educação têm sido obrigados a realizar várias greves. Este ano foram greves em São Gonçalo, Nova Friburgo, Caxias, Rio de Janeiro e da rede estadual. Especialmente na capital se expressou a força da categoria que se unificou com a rede estadual enfrentando Cabral/Pezão e Paes.
Após forte luta, Cabral/Pezão e Paes mandaram demitir grevistas e cortar ponto de todos. Porém a luta seguiu e os deputados na ALERJ votaram pela suspensão das demissões na rede estadual, faltando apenas manutenção ou veto do governador. Porém na prefeitura Paes, tentando intimidar os lutadores que desde 2013 vem tirando seu sono, mantém as demissões arbitrárias dos grevistas.
Segundo o advogado do SEPE (e do SINTUFF) Jorge Bulcão, as demissões são sem nenhuma base legal e têm apenas o objetivo de inibir os que ousam enfrentar o governo.
Por isso, enquanto não se resolve judicialmente as readmissões, pois o judiciário sempre atuou na proteção das vontades dos governos, devemos ajudar na campanha exigindo a readmissão dos 63 profissionais em educação e a negociação das pautas da categoria.

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