O SINTUFF foi recebido pelo vicerreitor Sidney Mello na manhã desta quinta-feira, 11/8. O intuito da audiência era debater o teor da liminar emitida pela Justiça Federal que estabelece o funcionamento de 50% em cada “localidade de atuação”. O vicerreitor reconheceu que o funcionamento da universidade supera os 50% previstos na liminar.
O sindicato enfatizou que a decisão do STJ garante a legalidade da greve. O SINTUFF frisou sua decisão de acatar a decisão do STJ, entretanto recorrerá junto com a FASUBRA contra a obrigatoriedade de 50%.
Sidney solicitou que o SINTUFF entregasse um documento à reitoria afirmando qual o entendimento da entidade acerca do que é “localidade de atuação”, para que a reitoria pudesse emitir seu parecer. O vicerreitor assegurou que não existe qualquer intuito da administração em prejudicar o sindicato em virtude da liminar.
O sindicato ponderou que, após a Justiça Federal determinar a liminar, faixas da greve espalhadas pelas unidades e campi foram retiradas. Sidney Mello disse que a ordem não partiu da administração central e que vai averiguar a origem dessa decisão de retirada das faixas. O sindicato também questionou o fato de inúmeras chefias terem anunciado equivocadamente o término da greve, pressionando servidores a retornarem ao trabalho.
O SINTUFF defende que a reitoria da UFF, a exemplo de diversas outras, manifeste contrariedade a essa liminar que fere a autonomia universitária.
13 comentários:
Não podemos permitir que correntes governistas tomem de assalto a nossa greve engabelando os lutadores tentando criar um clima de "fim de jogo" quando ainda nem terminou o primeiro tempo. O que eles querem é que joguemos a toalha, e isso não pode acontecer! Vamos à vitória, companheiros!
O que o governo está querendo vender é a ideia de gratificação, não aumento real. A Fasubra não pode aceitar uma proposta destas pois isso acaba com a paridade entre ativos e aposentados, um princípio fundamental das nossas bandeiras de luta.
"Companheiros,
sou servidor novo, como funciona a greve? Ir e cruzar os braços ou nem ir?"
R: O ideal é comparecer à UFF sim mas para as atividades de greve.
"Pode a chefia dizer que quem for fazer greve não deve aparecer no posto de trabalho?"
R: A chefia não pode interferir em nada. Isso seria assédio moral. Qualquer problema nesse sentido o servidor deve procurar imediatamente o sindicato.
"Podem cortar ponto?"
R: Não. A Reitoria já garantiu que não haverá corte de ponto. Idem a questão anterior, qualquer problema procurar o sindicato.
Quais cuidados temos que ter em relação a essas coisas?
R: Estar sempre em contato com o sindicato através de nosso telefone, blog, facebook e twitter.
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