Dia 7 de abril é
o Dia Mundial da Saúde. Infelizmente, aqui no Brasil, a população pobre amarga
a deficiência da saúde pública. Sofre com a demora no atendimento, com falta de
leitos, exames e medicamentos. Pacientes entulhados nos corredores dos
hospitais. Os trabalhadores da saúde têm seus salários bases achatados, além de
padecer péssimas condições de trabalho. Pacientes morrem diariamente pelo descaso
do Governo PT/PMDB com a saúde pública e sua tentativa de privatizar o SUS através
da EBSERH.
Não é à toa que
a saúde pública no Brasil está se afundando. Dilma (PT) começou seu segundo
mandato cortando do orçamento nacional mais de 22 bilhões das áreas sociais, principalmente
na saúde e educação. Este corte está afetando todos os profissionais da saúde,
estudantes, professores e usuários dos Hospitais Federais e Universitários,
como o HUAP, que são federais e de responsabilidade direta da presidenta.
Os cortes tem o
objetivo de aumentar o pagamento da Dívida Pública, um verdadeiro repasse do
dinheiro público aos banqueiros, empreiteiras e planos de saúde, principais
financiadores da campanha eleitoral da Dilma.
Só na campanha
do ano passado, Dilma recebeu doação de cerca de R$ 4 milhões da empresa Amil,
segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A candidata do PT foi eleita a
preferida dos planos de saúde, recebendo mais da metade dos R$ 8,3 milhões de
doação de planos e seguros de saúde para 30 candidatos de diferentes partidos.
Enquanto isso, o
presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), tenta a qualquer custo
vetar a CPI dos planos de saúde. Com suas campanhas eleitorais historicamente
bancadas por essas empresas, Cunha declarou recentemente ao TSE 250 mil reais
recebidos da Bradesco Saúde. Por interesse próprio, alegou que a CPI não tem
foco e ignorou as diversas queixas nos Procons, onde em 80% dos casos são
revelados contratos ilícitos das operadoras.
Aqui em Niterói,
o prefeito Rodrigo Neves (PT) e sua base do governo na Câmara dos Vereadores
atropelaram o Regimento Interno e aprovaram a criação de uma Fundação de
Direito Privado que deve gerir toda a rede de saúde pública da cidade, acabando
com concursos públicos, prejudicando as relações trabalhistas dos atuais
profissionais da saúde, precarizando os serviços e transformando nossas vidas
em mercadorias.
A aprovação foi
feita sem realização de duas Audiências Públicas programadas para discutir o
tema e nem sequer uma reunião com a Comissão de Saúde, presidida pelo vereador
do PSOL, Paulo Eduardo Gomes.
O governo Dilma
e seus parceiros nos estados e municípios estão enterrando a saúde pública para
facilitar a entrada das empresas privadas. Os políticos são atendidos no luxo
do hospital Sírio-libanês, enquanto os trabalhadores e o povo pobre morre nas
filas dos hospitais públicos. O dia mundial da saúde tem que ser então um dia
de denúncia destes descasos e de mobilização. Para barrar a política de cortes
e privatização temos que preparar uma luta unitária para defender a saúde
pública.
- Não a plano de
cortes e ajustes da Dilma! Suspensão do pagamento da dívida pública
para investir na
saúde pública!
-Por melhore
salários e condições de trabalho para os profissionais da saúde pública!
- Basta de
corrupção com os planos saúde privado
- Não a
privatização da saúde pública
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