segunda-feira, 6 de abril de 2015

Dia Mundial da Saúde: Lutar em defesa da saúde pública

Dia 7 de abril é o Dia Mundial da Saúde. Infelizmente, aqui no Brasil, a população pobre amarga a deficiência da saúde pública. Sofre com a demora no atendimento, com falta de leitos, exames e medicamentos. Pacientes entulhados nos corredores dos hospitais. Os trabalhadores da saúde têm seus salários bases achatados, além de padecer péssimas condições de trabalho. Pacientes morrem diariamente pelo descaso do Governo PT/PMDB com a saúde pública e sua tentativa de privatizar o SUS através da EBSERH. 
Não é à toa que a saúde pública no Brasil está se afundando. Dilma (PT) começou seu segundo mandato cortando do orçamento nacional mais de 22 bilhões das áreas sociais, principalmente na saúde e educação. Este corte está afetando todos os profissionais da saúde, estudantes, professores e usuários dos Hospitais Federais e Universitários, como o HUAP, que são federais e de responsabilidade direta da presidenta.
Os cortes tem o objetivo de aumentar o pagamento da Dívida Pública, um verdadeiro repasse do dinheiro público aos banqueiros, empreiteiras e planos de saúde, principais financiadores da campanha eleitoral da Dilma.
Só na campanha do ano passado, Dilma recebeu doação de cerca de R$ 4 milhões da empresa Amil, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A candidata do PT foi eleita a preferida dos planos de saúde, recebendo mais da metade dos R$ 8,3 milhões de doação de planos e seguros de saúde para 30 candidatos de diferentes partidos.
Enquanto isso, o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), tenta a qualquer custo vetar a CPI dos planos de saúde. Com suas campanhas eleitorais historicamente bancadas por essas empresas, Cunha declarou recentemente ao TSE 250 mil reais recebidos da Bradesco Saúde. Por interesse próprio, alegou que a CPI não tem foco e ignorou as diversas queixas nos Procons, onde em 80% dos casos são revelados contratos ilícitos das operadoras. 
Aqui em Niterói, o prefeito Rodrigo Neves (PT) e sua base do governo na Câmara dos Vereadores atropelaram o Regimento Interno e aprovaram a criação de uma Fundação de Direito Privado que deve gerir toda a rede de saúde pública da cidade, acabando com concursos públicos, prejudicando as relações trabalhistas dos atuais profissionais da saúde, precarizando os serviços e transformando nossas vidas em mercadorias.
A aprovação foi feita sem realização de duas Audiências Públicas programadas para discutir o tema e nem sequer uma reunião com a Comissão de Saúde, presidida pelo vereador do PSOL, Paulo Eduardo Gomes.
O governo Dilma e seus parceiros nos estados e municípios estão enterrando a saúde pública para facilitar a entrada das empresas privadas. Os políticos são atendidos no luxo do hospital Sírio-libanês, enquanto os trabalhadores e o povo pobre morre nas filas dos hospitais públicos. O dia mundial da saúde tem que ser então um dia de denúncia destes descasos e de mobilização. Para barrar a política de cortes e privatização temos que preparar uma luta unitária para defender a saúde pública.

- Não a plano de cortes e ajustes da Dilma! Suspensão do pagamento da dívida pública
para investir na saúde pública!
-Por melhore salários e condições de trabalho para os profissionais da saúde pública!
- Basta de corrupção com os planos saúde privado
- Não a privatização da saúde pública 

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