terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Em primeira reunião o Reitor afirma que quer despejar o SINTUFF


Na terça feira, 9/12, ocorreu a primeira reunião com o reitor eleito Sidney Mello. Inicialmente esta reunião tinha sido solicitada em conjunto pela ADUFF e SINTUFF para cobrar esclarecimentos acerca dos rumores que afirmavam que Roberto Salles teria deixado o contrato da EBSERH assinado. Na reunião também foram incluídos dois pontos, contraditórios: a) A construção de uma Mesa Permanente de Negociação, proposta anunciada pelo novo reitor em sua posse. Esta atitude pareceu apresentar uma nova fase na UFF, onde o reitor respeitaria as entidades sindicais e negociaria suas pautas. b) A ordem de despejo do SINTUFF de sua sede localizada no Campus do Valonguinho.
Sobre a EBSERH, Sidney afirmou que Roberto Salles havia assinado de fato o contrato, porém o novo reitor não encaminhou. “Nem sei onde coloquei o documento assinado por Salles”, afirmou Mello. E ainda disse que “Não existe nenhuma possibilidade de essa gestão assinar EBSERH sem seguir os trâmites democráticos”. Afirmou que será feito o debate público, mas que quando votado no conselho, não queria ver tumultos. A comunidade universitária já expressou seu repúdio a este ataque em diversas manifestações e atos. O reitor deveria respeitar as decisões da comunidade universitária, das três entidades, e ser parte da luta contra a EBSERH, mas sabemos que há interesses privados neste debate.

 DESPEJO DO SINTUFF:
No dia 02/12 o SINTUFF recebeu uma notificação assinada por Roberto Salles, exigindo que o sindicato deveria sair do prédio que ocupa há décadas. Na reunião, Sidney confirmou sua posição de despejar nosso sindicato. Ou seja, o reitor quer estabelecer uma “mesa de negociação” e começa o diálogo botando o sindicato pra fora da UFF. Não vemos nesta atitude os tais “caminhos democráticos” que anunciou. Este é um posicionamento de total autoritarismo. 90% dos sindicatos dos trabalhadores das universidades funcionam dentro de suas instituições. A luta de docentes, técnicos e estudantes são pilares na defesa da própria universidade.
A desculpa do reitor é que a presença do sindicato no campus do Valonguinho não contribui para os fins da UFF. Há bancos, fundações privadas e ONG´S ocupando espaços públicos na UFF, mas essas entidades não incomodam o reitor. Por que será? Entendemos esta medida como um ataque deliberado ao SINTUFF por ser é um sindicato de luta e que sempre enfrentou as ofensivas do governo e da reitoria contra os direitos dos trabalhadores da universidade e de outras categorias, a exemplo da batalha que estamos encampando contra a EBSERH. O reitor quer derrotar o SINTUFF porque pretende avançar nas propostas de ajuste e retirada de direitos que o governo Dilma vem tentando aplicar com o plano de desmonte do funcionalismo público. Não é à toa que este processo se iniciou no HUAP quando o diretor Tarcísio, após ceder espaço ao SINTUFF, fez questão de forçar sua retirada para um local menor.
Se essa é a forma como o reitor quer se comportar para “negociar”, informamos que o SINTUFF não ficará calado nem passivo frente a esta ofensiva autoritária. Quais serão os próximos perseguidos? Os Diretórios Acadêmicos e o DCE que denunciam cursos pagos e exijam melhores condições de estudo? Grupos de Estudos e Pesquisas que não obedeçam as linhas de pensamento do senhor reitor? Os dirigentes de faculdade, institutos, departamentos e cursos que não rezem sua cartilha terão caçados seus apoios? 

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Festa de Fim de Ano! Adquira seu convite!


Proposta da CUT e demais centrais é um ataque contra os trabalhadores!

É preciso mobilização para que os trabalhadores não paguem pela crise!

 No dia 25 de novembro, em reunião com o Ministério da Fazenda, as direções da CUT, Força Sindical, CTB, UGT e NCST, apresentaram uma proposta para facilitar o ajuste que o governo Dilma prepara em conjunto com as grandes empresas. A proposta seria reduzir a jornada de trabalho e concomitantemente reduzir os salários em até 30%. Além disso, as centrais pedem que o governo amplie as isenções de impostos para as empresas. Nas palavras do próprio presidente nacional da CUT, Vagner Freitas: "haveria redução da jornada de trabalho e dos salários e o governo, por sua vez, abriria mão de alguns tributos...".

A questão que se coloca em tempos de crise é: quem vai pagar a conta? Os trabalhadores ou a patronal? Para os trabalhadores, pagar a conta da crise significa perder salário, piora das condições já muitas vezes desumanas de trabalho, mais adoecimento e demissões. Para isso, o papel dos burocratas sindicais é o de tentar convencer os trabalhadores de que é "normal" perder salários em tempos de crise e que ainda estamos "no lucro" por seguir no emprego (mesmo recebendo menos). As direções de todas as centrais, que agora estão juntas apoiando essa proposta, estiveram no segundo turno apoiando ou Dilma ou Aécio, as duas opções a serviço das patronais para aplicar as medidas contra os trabalhadores e o povo.
O ajuste do governo petista já começou e vai se aprofundar
O ajuste do novo-velho governo Dilma já começou. Os aumentos da energia elétrica e da gasolina vão diminuir o poder de compra dos trabalhadores. A nova elevação da taxa de juros servirá apenas aos banqueiros, diminuindo os investimentos nas áreas sociais. Na indústria os lay-offs e demissões aumentam a cada dia com a anuência do governo. Os banqueiros ganharam o Ministério da Fazenda e quase metade do orçamento federal vai para eles por meio do pagamento da dívida interna e externa. O pior é que o governo quer mexer em nosso seguro desemprego, no abono salarial e nas pensões!
No sentido de aprofundar o ajuste contra o povo, Haddad e mais oito prefeitos do PT da região metropolitana de São Paulo, já se reuniram e anunciaram que querem aumentar as passagens para R$ 3,40 ou R$ 3,50. E o mesmo está em debate em várias cidades pelo país, como no Rio de Janeiro.
Por estarem completamente vendidos para os patrões, recebendo rios de dinheiro dos governos e dos nossos inimigos, esses burocratas cometem uma total traição às bases de seus sindicatos, apresentando essas propostas, além de não lutarem contra os demais ataques que enfrentamos, seja de Dilma ou dos governos estaduais do PSDB ou PMDB. Também ficam calados sobre os bilhões desviados da Petrobras nos esquemas de corrupção.
A atual proposta da direção da CUT e das demais centrais mostra que a classe trabalhadora brasileira precisa derrotar esse dirigentes pelegos e governistas que apoiam o ajuste fiscal e se prestam ao lamentável papel de propor medidas de retirada de direitos da própria classe que dizem representar. É preciso que o sentimento de indignação que tomou as urnas de todo país e fez despencar a bancada dos sindicalistas pelegos no congresso, que levou a derrota de Dilma no ABC, agora se expresse por meio de mobilização nos sindicatos exigindo assembleias democráticas para discutir o que fazer diante da crise, rechaçando a proposta das centrais. Os trabalhadores devem exigir que as Centrais rompam com o governo, deliberando que elas coloquem a estrutura de seus sindicatos, federações e confederações a serviço da luta.

De nossa parte, a CST (tendência do PSOL) e Unidos pra Lutar (tendência sindical), seguiremos nosso combate sem tréguas a este governo de direita e também aos seus aliados dentro do movimento sindical, assim como contra os governadores e prefeitos cúmplices, sejam do PSDB, PSB ou PMDB, convictos de que este é o caminho para construirmos uma forte oposição de esquerda que a classe trabalhadora brasileira precisa para sua luta contra o ajuste.

Para defender nossos direitos e enfrentar a à crise propomos:

  • Nenhuma direitos a menos.Nenhuma demissão por conta da crise.Lutar contra as férias coletivas e Lay Offs, rechaçar a propostas da CUT e das demais centrais.
  • Redução da jornada de trabalho sem redução de salários. Que as horas de trabalho disponíveis sejam distribuídas entre os trabalhadores, reorganizando a produção para evitar demissões e mantendo o mesmo salário.
  • Aumento de salário automático a cada vez que a inflação crescer 3%. Abertura dos livros de contabilidade das empresas para que os trabalhadores avaliem a real situação das empresas. Que os empresários paguem pela crise.
  • Fim das isenções fiscais e demais regalias as empresas multinacionais. Fim do repasse de lucros as matrizes no exterior. Estatização de toda montadora em crise que ameace o direito dos trabalhadores.

01/12/2014

UNIDOS PARA LUTAR

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Debate sobre EBSERH


Confira o Jornal SINTUFF 470


Confira o jornal na íntegra clicando aqui

Seminário mobiliza aposentados

Realizou-se na última sexta-feira, 28/11, o Seminário de Aposentados e Pensionistas do SINTUFF. Foi o dia inteiro de palestras e uma confraternização no final. Entre os temas, reforma da previdência social, bem-estar e atividades físicas na terceira idade. Confira algumas fotos!
Fotos: Zulmair Rocha


Babá, novo vereador pelo PSOL no Rio de Janeiro

Pedro Rosa também compôs a mesa

Tauan Maia falando sobre atividade física na terceira idade



Kátia Dias palestrando sobre envelhecer com saúde


Confraternização animada com sorteio de brindes!

Saúde mental vai às ruas de Niterói!

No último dia 27 os trabalhadores da saúde mental de Niterói fizeram um ato por melhorias nas condições de trabalho e por medicações para os pacientes. Estavam compondo o ato psicólogos, médicos, assistentes sociais, voluntários e pacientes. A passeata foi da estação de barcas Arariboia até a porta da prefeitura passando pela rua da conceição.
O SINTUFF disponibilizou seu carro de som para ajudar na organização do ato. Diversos cartazes podiam ser lidos cobrando posição da ouvidoria e da prefeitura quanto a falta de remédios para os pacientes e condições decentes de trabalho. Palavras de ordem e canções de protesto escritas por pacientes eram cantadas por toda passeata. Outra reivindicação era a regularização de trabalhadores dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) que recebem por RPA (Recibo de Pagamento Autônomo) não estando dentro de nenhum regime de contratação, sequer há um contrato em muitos casos. A garantia do Passe Livre para os pacientes poderem ir se tratar nos CAPS também foi outra bandeira levantada nesse protesto.
Estiveram presentes apoiando o ato os vereadores Henrique Vieira (PSOL/Niterói) e Leonardo Giordano (PT/Niterói) bem como o recém eleito deputado estadual Flavio Serafini (PSOL/Niterói).
Mesmo com a chuva que caiu no início e no final do ato, os lutadores não arredaram pé e foram até o final do ato que mandou seu recado para a prefeitura e para toda cidade. O SINTUFF se solidariza e apoia esta luta sempre.