quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Privatizar faz mal à saúde


O Congresso Nacional aprovou recentemente o PL 1749 que cria as Empresas  Brasileiras de Serviços Hospitalares (EBSERH). O projeto prevê a entrega da administração dos hospitais universitários nas mãos de uma empresa privada. O projeto será votado no Senado com o nome de PLC 79/2011. O SINTUFF denuncia os deputados que votaram a favor desse projeto, com seus nomes e fotos, para que a população não se esqueça quem prejudicou a saúde pública nas futuras eleições.
Caso o projeto seja aprovado no Senado, os hospitais universitários federais, como Hospital Antonio Pedro da UFF, o Hospital Clementino Fraga da UFRJ e o Hospital Gaffrée e Guinle da Unirio ficarão ameaçados de privatização. O mesmo ocorre com hospitais públicos estaduais com a aprovação das Organizações Sociais (OS) na ALERJ. 
Sabemos que os altos impostos pagos pela população não são investidos na educação e na saúde pública. Grande parte dos recursos é desviado pela corrupção que assola o país e o estado. No governo Dilma, em poucos meses já caíram cinco ministros por causa dos escândalos e o sexto está prestes a cair. No governo Sergio Cabral não é diferente, com casos envolvendo empreiteiras e amigos magnatas. O Estado sofre com sobrecarga de atendimento, falta de vagas nas UTIs, emergências e ambulatórios. Ao invés de concurso público e abertura de novos hospitais para atender a crescente demanda da população, Sérgio Cabral avança na privatização dos hospitais.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

1º Encontro dos Servidores dos Campi do Interior



O SINTUFF realizará o Encontro dos Servidores dos Campi do Interior da UFF nos dias 26 e 27 de outubro de 2011, em Niterói. Em debate as demandas dos trabalhadores da UFF no interior do Estado, a situação nacional após a greve, condições de trabalho e o PL 1992, propõe a criação de previdência complementar para servidores públicos civis da União. Inscreva-se, enviando seus dados (nome, telefone, e-mail e lotação para o e-mail secretaria@sintuff.org.br ou pelo Fale Conosco


Previdência privada
O PL 1992 atinge todos os servidores que ingressaram na UFF após 2003. A grande maioria dos servidores da UFF nos campi do interior fluminense ingressou após este ano. Um dos grandes perigos da previdência privada, prevista no PL 1992, é a falta de garantias de uma aposentadoria vitalícia. Além disso, o servidor não há nenhuma garantia ou segurança jurídica prevista no PL em caso de falência do fundo privado. Em resumo, o servidor corre o risco de contribuir durante décadas para a previdência privada e não receber a aposentadoria correspondente.


Reuniões nos campi
O SINTUFF está orientando que os servidores dos campi realizem reuniões por local de trabalho para debater as demandas a serem encaminhadas com o SINTUFF e cobradas junto à reitoria. As reuniões também devem debater as reivindicações da categoria e os nomes escolhidos para participar do encontro. Cada campus terá direito a eleger cinco representantes até o dia 20/10.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Solidariedade aos valentes companheiros da Marcha Indígena do Tipnis na Bolívia

O SINTUFF recebeu esta nota do SINDSEP -PA, concorda com a denúncia publicada na mesma contra a repressão do governo de Evo Morales executada contra os indígenas na Bolívia e se solidariza com esta justa luta.

Declaração da Unidos Pra Lutar
Aos Companheiros da Marcha do TIPNIS-BOLIVIA
Os que assinam esta nota, ativistas e dirigentes sindicais brasileiros organizados na Unidos Pra Lutar, (Associação Nacional de Sindicatos Independentes) viemos nos solidarizar com a heróica Marcha Indígena em defesa do Tipnis (Território Indígena e Parque Nacional Isiboro-Secure).
Em primeiro lugar queremos repudiar a brutal agressão cometida pelas forças repressivas do Estado boliviano contra os participantes da marcha. Infelizmente, a história se repete. Como tantas vezes aconteceu,  com outros governos patronais e entreguistas, o atual, encabeçado por Evo Morales, não hesitou em violentar os direitos humanos e reprimir com selvageria os indígenas que com justa razão lutam contra a divisão e a entrega das terras do Tipnis às transnacionais.
Mas se Evo Morales esqueceu suas origens, não aconteceu o mesmo com as comunidades pobres e os trabalhadores.  Ficamos comovidos com a solidariedade das populações de Rurrenabaque e San Borja que, com sua mobilização, forçaram a libertação dos dirigentes indígenas depois das brutais e arbitrárias prisões realizadas pela polícia e cujas imagens percorreram o mundo. Também parabenizamos a iniciativa da COB e outras organizações por realizar paralisações e mobilizações contra a repressão do governo e em defesa da Marcha. Isso demonstra que estão no caminho certo e que devem continuar com a luta para derrotar o projeto que pretende cortar o Tipnis.
Por outro lado, queremos expressar nosso repúdio ao ex. presidente brasileiro Lula. Em seu papel de representante do pretenso sub-imperialismo brasileiro para a região, ignorando a vontade dos indígenas bolivianos, viajou junto com a multinacional Construtora OAS (que financia as campanhas eleitorais do PT, partido do Lula) para “inaugurar” a estrada financiada pelo BNDES. Se como bem diz a companheira Justa Cabrera: “Evo Morales é capataz das transnacionais”, poderíamos dizer que aqui no Brasil o ex presidente Lula cumpre o mesmo papel. São as “novas lideranças do século XXI”, que chegaram ao poder pelas lutas populares e, quando empossadas, se voltaram contra elas para servir aos inimigos do povo.
No Brasil também estão acontecendo importantes lutas. Greves de trabalhadores bancários, das universidades, da educação estadual, dos correios e da construção civil, entre outras, que se somam aos protestos e fóruns contra a destruição do meio ambiente e das condições de vida da população, como acontece com a usina hidroelétrica de Belo Monte no estado do Pará. Nós da Unidos Para Lutar estamos apoiando essas lutas na tentativa de fortalecer uma nova alternativa de direção para os trabalhadores.
Do nosso posto de combate, como ativistas e dirigentes do movimento sindical brasileiro, queremos oferecer todo nosso apoio para que a Marcha dos indígenas do Tipnis, além de vencer todos os obstáculos para chegar à La Paz, seja vitoriosa. Ficamos à inteira disposição para ajudar ao triunfo de vossa luta. Para tanto, será necessário não simplesmente uma declaração de boa vontade do presidente Evo Morales ou a interrupção temporária da obra e sim uma lei que acabe definitivamente com o Projeto de cortar o TIPNIS.
Valentes companheiros da Marcha Indígena do Tipnis: até a Vitória final!
Assinam pela Unidos Pra Lutar: Sindicato dos Servidores Públicos do Pará  - Brasil

Vem aí a Festa das Crianças

Assembleia dos trabalhadores do HUAP

A saúde sofre com os constantes ataques do governo Dilma contra o serviço público. Quem paga a conta da corrupção e dos recursos destinados a banqueiros são os profissionais da saúde e a população. No plano nacional, a Câmara dos Deputados aprovou o PL 1749 que institui a empresa hospitalar nos hospitais universitários, um passo gigantesco para privatização e mercantilização da saúde pública. Tramita também no Congresso o PL 2203 (clique aqui para fazer o download do projeto) que prevê a redução no salários e nos adicionais de insalubridade dos médicos dos hospitais federais (artigos 43º, 44º, 86º e 87º). No âmbito local, a reitoria avança na instalação dos pontos eletrônicos – sob o pretexto de garantir o Adicional de Plantão Hospitalar (APH). Esta é uma medida que ameaça seriamente as 30 horas.
Sofremos recentemente um ataque aos nossos adicionais de insalubridade. A luta e pressão feita pelo SINTUFF e pela categoria fez a reitoria recuar. Conseguimos reverter parcialmente o quadro e houve devolução destes adicionais. Entretanto, existem dezenas de caso sem solução e outros que ainda não foram encaminhados. O SINTUFF não fecha os olhos a esta situação e permanece mobilizado para que todas as injustiças referentes à insalubridade seja m corrigidas.
Nesta quinta-feira, 6/10, 14 horas, realizaremos uma Assembleia dos servidores do HUAP para debater o PL 1749, o PL 2203, o ponto eletrônico, o adicional de insalubridade, entre outras questões pertinentes à categoria e à saúde pública.