A mais recente assembleia de greve (16/6) aprovou intensificar a cobrança ao reitor acerca das demandas internas. Portanto, para o conhecimento da base, segue a pauta interna.
1. Lutar unificadamente com professores e estudantes:
a) Sobre a privatização: Campanha contra a EBSERH, os CURSOS PAGOS e qualquer taxas cobrada na UFF.
b) Democracia: Que haja paridade nos conselhos e colegiados. Eleição para todas as chefias. Que os aposentados tenham direito de participar das eleições a conselhos e pra reitor. Que se reinicie a luta por uma estatuinte;
c) Criminalização das lutas: Que a reitoria retire o processo de interdito proibitório e respeite as deliberações democráticas das organizações estudantis e sindicais. O reitor da UFF, ao lado das universidades do Amapá e Fronteira Sul, são os únicos no país a entrarem com ações na justiça para reprimir greves e suas ações.
d) Terceirizados: Que a UFF assuma a responsabilidade sobre o salário dos terceirizados, caso as empresas não o façam.
Além da luta unificada, a assembleia decidiu manter a pauta da categoria, priorizando os seguintes itens:
2. Incentivo à qualificação
Que a UFF tenha um programa para garantir vagas na graduação e pós aos servidores TAEs. Pela liberação de parte da carga horária para estudar. Podem existir cursos de tecnólogo, turmas dirigidas aos funcionários ou simplesmente vagas nos cursos existentes. Estes programas já existem em várias universidades, mas a UFF prefere andar na contra mão da historia, e não incentiva os trabalhadores a seguirem estudando.
3. Segurança no trabalho
Pagamento do adicional de insalubridade devido a todos que estão em ambiente de risco. As leis gerais sobre o tema estão em sua maioria na Norma Regulamentadora nº 17 (NR 17). Este compêndio não tem sido respeitado pela perícia medica da UFF. No HUAP, mesmo sendo um ambiente de risco biológico e químico permanente, todos os trabalhadores administrativos perderam o adicional. Outros trabalhadores tiveram redução indevida. Na faculdade de Veterinária foram preciso 3 anos reivindicando e construindo recursos para que fossem pagos. Mas ainda se paga abaixo do devido. Na FAU (Farmácia Universitária) há biólogos, farmacêuticos e técnicos em laboratórios em contato intenso com ácidos citados nas NR. É necessário uma mudança completa da UFF para este setor.
4. Assédio moral
Que a comissão paritária criada pelo Conselho Universitário seja efetivada.
Na última greve, após 4 anos de lutas, finalmente se conseguiu votar no Conselho Universitário a criação de uma comissão sobre assédio moral. Porém, apenas o SINTUFF respeitou essa decisão e encaminhou os nomes. A PROGEPE virou as costas e não fez sua parte, permitindo assim que centenas de trabalhadores continuem sendo assediados, adoecendo e não tendo onde recorrer. Temos que exigir que esta comissão saia do papel.
5. Pela retirada das catracas. Defender as 30h.
6. CRECHE E COLUNI: Que sejam ampliadas a Creche e Coluni, e que as vagas sejam distribuidas paritariamente aos filhos da comunidade universitaria.
7. Que haja audiência especifica sobre as demandas dos campi do interior, e também, com diretor do Hospital.