quarta-feira, 25 de outubro de 2017
Blog desativado
O blog do SINTUFF foi desativado. Agora você pode acompanhar todas as notícias e informações relativas ao sindicato diretamente em nosso site: www.sintuff.org.br. O blog segue no ar como arquivo de notícias, publicações e informações anteriores.
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
Repudiado pela população, Temer se salva com apoio de uma base corrupta e fisiológica na Câmara
Notas com a cara de Temer são jogadas para o alto simbolizando a compra de votos |
O vexatório resultado do julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE se repetiu na votação da denúncia contra Michel Temer por corrupção na Câmara dos Deputados. Ao todo, 263 deputados (e mais 20 fujões e dois que se abstiveram) pouco se importaram com as flagrantes denúncias que o Brasil inteiro escutou em gravação na qual Temer dá o seu aval para o pagamento de propina a Eduardo Cunha, em reunião às escondidas com Joesley Batista, dono da JBS. Uma quadrilha de deputados bandidos, corruptos e fisiológicos votou SIM ao arquivamento do processo.
Para se safar da denúncia, Temer liberou bilhões em emendas para deputados, vantagens para o agronegócio, de forma amarrar a bancada ruralista, e exonerou temporariamente vários ministros que são deputados para que participassem da votação.
Para permanecer no poder, Temer contou com a conivência das principais centrais sindicais, que desmontaram a Greve Geral em junho e simplesmente não convocaram nenhuma grande manifestação para o dia da votação. A CUT e a CTB seguem firme no projeto Lula 2018, fazendo corpo mole para mobilizar, abandonando o Fora Temer, de forma que o presidente ilegítimo permaneça até o final do mandato, aplique as reformas e o ajuste fiscal contra o povo, abrindo caminho para que Lula e o PT ressurjam como alternativa, sem qualquer compromisso em revogar as reformas e medidas do governo atual. A ponto do governador da Bahia, Rui Costa (PT), ter liberado secretários de Estado para votar pelo arquivamento das denúncias contra Temer. O resultado final que buscam com esse acordão é safar todos os corruptos do PMDB, PT e PSDB e restabelecer a estabilidade de um regime político corrupto e decadente.
SINTUFF organiza panfletagens contra Temer
Na falta de uma grande mobilização pelo Fora Temer, o SINTUFF e a CSP-Conlutas realizaram uma panfletagem no Largo da Carioca denunciando Temer e os deputados que aprovaram a famigerada Reforma Trabalhista. Muitos transeuntes paravam para conversar com os ativistas, concordar com o teor do protesto e repudiar os deputados que votaram contra os direitos trabalhistas. Pela manhã, o SINTUFF organizou uma panfletagem nas Barcas.
Novas denúncias contra Temer terão prosseguimento e a crise segue aberta. A população está indignada e existe disposição popular para protestar. Mas esta não será canalizada para as ruas se não houver iniciativas dos sindicatos, partidos de esquerda e movimentos sociais em chamar grandes protestos.
Panfletagem na Carioca teve ótima aceitação (Foto: Zulmair Rocha) |
terça-feira, 1 de agosto de 2017
Chega de perseguição! Não às exonerações contra ativistas na UNIRIO!
Servidores foram exonerados em retaliação por exercerem atividade sindical |
Bruno Cruz, Rafael Mello e Marcelo Silva, desde 2014, se incorporam à luta da categoria, ao Comando de Greve local da ASUNIRIO e nacional da FASUBRA. Os companheiros ajudaram a construir as atividades de greve, mobilizaram contra a EBESERH. Diante dessas iniciativas, o reitor da UNIRIO utiliza-se do método da exoneração como forma de perseguir e intimidar a categoria, principalmente os novos servidores.
Todos os dados comprovam que se trata única e exclusiva perseguição política. Uma opção do reitor da UNIRIO e de seus aliados que assediam quem se levanta para questionar o modelo privatista adotado.
Companheiros dedicaram esforços para serem aprovados no concurso. São esteios de suas famílias. Adoeceram com tanta perseguicao e agora necessitam de sua solidariedade.
O SINTUFF já aprovou apoio político é jurídico aos companheiros.
Compartilhe esta denúncia.
Exija a revogação das exoneracões.
segunda-feira, 31 de julho de 2017
Confira a relação dos que têm direito à devolução de honorários dos 28,86% e 3,17%
Clique aqui e confira a listagem.
Em novembro de 2007, o SINTUFF ganhou duas importantes ações judiciais. Mais de 3 mil pessoas receberam valores do processo referente ao 3,17% e mais de 1500 receberam valores relativos aos 28,86%. Todos os servidores que receberam tiveram que pagar 2,3% referentes a honorários contábeis e reserva para possível pagamento aos advogados do departamento jurídico da época.
Precisamos resgatar esta história, visto que foi polêmica, mas que felizmente se resolveu de forma positiva.
Em 2004 houve uma decisão judicial favorável ao SINTUFF das duas ações. A gestão da época, cuja orientação política era diferente da gestão atual, propôs em uma assembleia que se inserisse no contrato o valor dos honorários de 12% por cada soma recebida, correspondendo 9% aos advogados, 2% aos contadores e 1% ao SINTUFF. O valor relativo a honorários superaria os R$ 10 milhões.
A assembleia, após debate polêmico, aprovou os honorários proposto pela diretoria da gestão daquele ano. Muitos servidores, revoltados, denunciaram a resolução da assembleia por considerá-la inapropriada, visto que se inseriram honorários no contrato após a sentença.
Após a eleição do SINTUFF de 2005, quando assumiu uma nova gestão com as mesmas diretrizes político-sindicais da atual, a nova direção detectou duas questões: o SINTUFF não tinha sequer as fichas financeiras dos beneficiados para calcular os valores a receber. E, confirmamos que a aprovação dos honorários não haviam sido transformados em novo contrato. Ou seja, poderíamos revogar a decisão, e assim o fizemos.
Quando a nova gestão assumiu a direção do SINTUFF debateu em assembleia a proposta de revogar a decisão relativa ao percentual dos honorários, o que foi aprovado. Se rediscutiu o valor do contador, que cobrou 1,15% do valor que fosse pago. E o mesmo valor de 1,15% para os advogados.
Os advogados na época não aceitaram esta mudança e preferiram sair do SINTUFF. Assembleia seguinte decidiu manter o recolhimento do valor de 1,15%, porque tudo indicava que este problema ficaria travado na justiça. Caso o processo fosse perdido haveria dinheiro para pagar os honorários. Caso o sindicato obtivesse êxito na justiça devolveria o dinheiro aos que receberam e descontaram este percentual.
Finalmente, depois de anos nesta luta, a justiça determinou que o advogado na época não tinha direito aos honorários contratuais.
A partir desta determinação, a categoria deve discutir esta situação em assembleia.
O dinheiro recolhido está em conta específica e envolve um montante de 3.090 sindicalizados. O desconto não foi automático. Cada sindicalizado que pagou o boleto dos honorários terá que receber de volta metade do valor pago.
O SINTUFF cumpriu seu compromisso integral com o contador e agora a diretoria está analisando a melhor forma de devolução dos valores aos sindicalizados, visto que cada movimentação bancária significa pagamento de taxas.
Neste sentido, o sindicato convoca assembleia geral especifica no dia 23/8, no Bandejão, às 15 horas, para tratar deste assunto. Os sindicalizados deverão comparecer à assembleia com CPF, comprovante de residência e dados bancários.
Para além dos servidores que receberam os dois processos, o sindicato está em negociação com o reitor, o procurador e a justiça para os casos dos servidores que não receberam e têm direito aos 28,86%.
Para este último caso, quando houver resposta do juiz, o SINTUFF convocará uma assembleia específica para debater os encaminhamentos pertinentes.
Em novembro de 2007, o SINTUFF ganhou duas importantes ações judiciais. Mais de 3 mil pessoas receberam valores do processo referente ao 3,17% e mais de 1500 receberam valores relativos aos 28,86%. Todos os servidores que receberam tiveram que pagar 2,3% referentes a honorários contábeis e reserva para possível pagamento aos advogados do departamento jurídico da época.
Precisamos resgatar esta história, visto que foi polêmica, mas que felizmente se resolveu de forma positiva.
Em 2004 houve uma decisão judicial favorável ao SINTUFF das duas ações. A gestão da época, cuja orientação política era diferente da gestão atual, propôs em uma assembleia que se inserisse no contrato o valor dos honorários de 12% por cada soma recebida, correspondendo 9% aos advogados, 2% aos contadores e 1% ao SINTUFF. O valor relativo a honorários superaria os R$ 10 milhões.
A assembleia, após debate polêmico, aprovou os honorários proposto pela diretoria da gestão daquele ano. Muitos servidores, revoltados, denunciaram a resolução da assembleia por considerá-la inapropriada, visto que se inseriram honorários no contrato após a sentença.
Após a eleição do SINTUFF de 2005, quando assumiu uma nova gestão com as mesmas diretrizes político-sindicais da atual, a nova direção detectou duas questões: o SINTUFF não tinha sequer as fichas financeiras dos beneficiados para calcular os valores a receber. E, confirmamos que a aprovação dos honorários não haviam sido transformados em novo contrato. Ou seja, poderíamos revogar a decisão, e assim o fizemos.
Quando a nova gestão assumiu a direção do SINTUFF debateu em assembleia a proposta de revogar a decisão relativa ao percentual dos honorários, o que foi aprovado. Se rediscutiu o valor do contador, que cobrou 1,15% do valor que fosse pago. E o mesmo valor de 1,15% para os advogados.
Os advogados na época não aceitaram esta mudança e preferiram sair do SINTUFF. Assembleia seguinte decidiu manter o recolhimento do valor de 1,15%, porque tudo indicava que este problema ficaria travado na justiça. Caso o processo fosse perdido haveria dinheiro para pagar os honorários. Caso o sindicato obtivesse êxito na justiça devolveria o dinheiro aos que receberam e descontaram este percentual.
Finalmente, depois de anos nesta luta, a justiça determinou que o advogado na época não tinha direito aos honorários contratuais.
A partir desta determinação, a categoria deve discutir esta situação em assembleia.
O dinheiro recolhido está em conta específica e envolve um montante de 3.090 sindicalizados. O desconto não foi automático. Cada sindicalizado que pagou o boleto dos honorários terá que receber de volta metade do valor pago.
O SINTUFF cumpriu seu compromisso integral com o contador e agora a diretoria está analisando a melhor forma de devolução dos valores aos sindicalizados, visto que cada movimentação bancária significa pagamento de taxas.
Neste sentido, o sindicato convoca assembleia geral especifica no dia 23/8, no Bandejão, às 15 horas, para tratar deste assunto. Os sindicalizados deverão comparecer à assembleia com CPF, comprovante de residência e dados bancários.
Para além dos servidores que receberam os dois processos, o sindicato está em negociação com o reitor, o procurador e a justiça para os casos dos servidores que não receberam e têm direito aos 28,86%.
Para este último caso, quando houver resposta do juiz, o SINTUFF convocará uma assembleia específica para debater os encaminhamentos pertinentes.
SINTUFF convoca assembleia para debater 30 horas e ponto eletrônico
A greve da categoria, em 2016, conseguiu arrancar um acordo entre o reitor e o SINTUFF para formalizar a jornada de 30 horas aos servidores da UFF, que se transformou em Portaria.
Nesse ano, o reitor havia publicado três portarias relativas à carga horária de 30 horas e trabalho remoto. O argumento do reitor, na época, era que cada setor de trabalho tinha que comprovar que realizava atendimento ao público por mais de 12 horas diárias, entre outras exigências. Esta leitura apontava a possibilidade de que uma grande parcela da categoria perdesse o direito às 30 horas.
A luta da categoria e as argumentações técnicas, políticas e jurídicas desenvolvidas pelo sindicato desmontaram a proposta do reitor, que reconsiderou as portarias anteriores. A reitoria publicou nova Portaria formalizando as 30 horas de trabalho.
Esta comissão realizou várias reuniões e chegou a importantes conclusões. A legislação permite que seja autorizada a jornada de trabalho de 6 horas diárias devido ao funcionamento da Universidade ser ininterrupto e com horários de atendimento ao público que excedem 12 horas diárias. O que a lei exige é que a UFF funcione acima de 12 horas. A comissão comprovou sem dificuldades que as unidades funcionam acima de 12 horas e atuam de forma interligadas. Cada serviço administrativo é parte de uma grande engrenagem que garante o funcionamento da instituição. A comprovação citada garante que as 30 horas seja estendida a toda a categoria, com exceção dos cargos com legislação própria de carga horária.
A conquista das 30 horas é frequentemente ameaçada. No contexto de programas como o Plano de Demissão Voluntária, Temer acaba de inserir a questão da jornada de trabalho com redução proporcional de salário. Outro tema que preocupa a categoria em relação ao direito às 30 horas é o ponto eletrônico. Diante das ameaças e inquietações, o SINTUFF decidiu realizar uma assembleia dia 8/8 para debater esse tema.
Nesse ano, o reitor havia publicado três portarias relativas à carga horária de 30 horas e trabalho remoto. O argumento do reitor, na época, era que cada setor de trabalho tinha que comprovar que realizava atendimento ao público por mais de 12 horas diárias, entre outras exigências. Esta leitura apontava a possibilidade de que uma grande parcela da categoria perdesse o direito às 30 horas.
A luta da categoria e as argumentações técnicas, políticas e jurídicas desenvolvidas pelo sindicato desmontaram a proposta do reitor, que reconsiderou as portarias anteriores. A reitoria publicou nova Portaria formalizando as 30 horas de trabalho.
Esta comissão realizou várias reuniões e chegou a importantes conclusões. A legislação permite que seja autorizada a jornada de trabalho de 6 horas diárias devido ao funcionamento da Universidade ser ininterrupto e com horários de atendimento ao público que excedem 12 horas diárias. O que a lei exige é que a UFF funcione acima de 12 horas. A comissão comprovou sem dificuldades que as unidades funcionam acima de 12 horas e atuam de forma interligadas. Cada serviço administrativo é parte de uma grande engrenagem que garante o funcionamento da instituição. A comprovação citada garante que as 30 horas seja estendida a toda a categoria, com exceção dos cargos com legislação própria de carga horária.
A conquista das 30 horas é frequentemente ameaçada. No contexto de programas como o Plano de Demissão Voluntária, Temer acaba de inserir a questão da jornada de trabalho com redução proporcional de salário. Outro tema que preocupa a categoria em relação ao direito às 30 horas é o ponto eletrônico. Diante das ameaças e inquietações, o SINTUFF decidiu realizar uma assembleia dia 8/8 para debater esse tema.
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