quarta-feira, 24 de junho de 2015

Confira o que a Assembleia de Greve aprovou

Fotos: Jesiel Araujo
Além da continuidade da greve, a assembleia ocorrida no dia 23/6 na Escola de Serviço Social Aprovou:

Atividades Permanentes:


Toda Segunda-Feira
14h - Comando Local de Greve, na Casa do SINTUFF

Toda Terça-Feira
10h - Comando Local de Greve/HUAP, refeitório do HUAP. (para os trabalhadores do Antonio Pedro)
10h - Plenária unitária dos comandos. Entre o bloco F o bloco E.

Calendário de mobilizações


25/6 - Ato unificado no Centro do Rio com concentração 15h na estação das barcas em Niterói;

29/6 - Aula Pública Abrindo as contas da UFF, em frente ao Gragoatá, 17h;

1/7 - Concentração no HUAP às 13h para ir em passeata até a Reitoria a fim de protocolar pauta unitária;
16h - Mesa de debate no Cine Arte UFF sobre educação no Brasil
19h - Quadrilha da greve


2/7 - Plenária de mulheres às 18h na Biologia (Valonguinho)

7 e 8/7 - Caravana à Brasília.


terça-feira, 23 de junho de 2015

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Pauta interna dos TAE's aprovada em assembleia

A mais recente assembleia de greve (16/6) aprovou intensificar a cobrança ao reitor acerca das demandas internas. Portanto, para o conhecimento da base, segue a pauta interna.

1. Lutar unificadamente com professores e estudantes:

a) Sobre a privatização: Campanha contra a EBSERH, os CURSOS PAGOS e qualquer taxas cobrada na UFF.

b) Democracia: Que haja paridade nos conselhos e colegiados. Eleição para todas as chefias. Que os aposentados tenham direito de participar das eleições a conselhos e pra reitor. Que se reinicie a luta por uma estatuinte;

c) Criminalização das lutasQue a reitoria retire o processo de interdito proibitório e respeite as deliberações democráticas das organizações estudantis e sindicais. O reitor da UFF, ao lado das universidades do Amapá e Fronteira Sul, são os únicos no país a entrarem com ações na justiça para reprimir greves e suas ações.

d) Terceirizados: Que a UFF assuma a responsabilidade sobre o salário dos terceirizados, caso as empresas não o façam.

Além da luta unificada, a assembleia decidiu manter a pauta da categoria, priorizando os seguintes itens:


2. Incentivo à qualificação

Que a UFF tenha um programa para garantir vagas na graduação e pós aos servidores TAEs. Pela liberação de parte da carga horária para estudar. Podem existir cursos de tecnólogo, turmas dirigidas aos funcionários ou simplesmente vagas nos cursos existentes. Estes programas já existem em várias universidades, mas a UFF prefere andar na contra mão da historia, e não incentiva os trabalhadores a seguirem estudando.

3. Segurança no trabalho


Pagamento do adicional de insalubridade devido a todos que estão em ambiente de risco. As leis gerais sobre o tema estão em sua maioria na Norma Regulamentadora nº 17 (NR 17). Este compêndio não tem sido respeitado pela perícia medica da UFF. No HUAP, mesmo sendo um ambiente de risco biológico e químico permanente, todos os trabalhadores administrativos perderam o adicional. Outros trabalhadores tiveram redução indevida. Na faculdade de Veterinária foram preciso 3 anos reivindicando e construindo recursos para que fossem pagos. Mas ainda se paga abaixo do devido. Na FAU (Farmácia Universitária) há biólogos, farmacêuticos e técnicos em laboratórios em contato intenso com ácidos citados nas NR. É necessário uma mudança completa da UFF para este setor.

4. Assédio moral

Que a comissão paritária criada pelo Conselho Universitário seja efetivada.
Na última greve, após 4 anos de lutas, finalmente se conseguiu votar no Conselho Universitário a criação de uma comissão sobre assédio moral. Porém, apenas o SINTUFF respeitou essa decisão e encaminhou os nomes. A PROGEPE virou as costas e não fez sua parte, permitindo assim que centenas de trabalhadores continuem sendo assediados, adoecendo e não tendo onde recorrer. Temos que exigir que esta comissão saia do papel.

5. Pela retirada das catracas. Defender as 30h.

6. CRECHE E COLUNI: Que sejam ampliadas a Creche e Coluni, e que as vagas sejam distribuidas paritariamente aos filhos da comunidade universitaria.

7. Que haja audiência especifica sobre as demandas dos campi do interior, e também, com diretor do Hospital. 


Materiais distribuídos no HUAP






quarta-feira, 17 de junho de 2015

Greve continua e unificação cresce.

Foto: Jesiel Araujo
Ontem, 16/6, foi realizada a assembleia de greve que acontece semanalmente no auditório Florestan Fernandes, da Faculdade de Educação. A assembleia teve início com informes onde os companheiros trouxeram suas experiências na última semana de greve. Também foi trazida a informação sobre a determinação do STJ de que o governo deveria responder às demandas apresentadas pela FASUBRA dentro de 10 dias, prazo que termina nesta sexta-feira 19/6. Muitas falas apontavam para a necessidade ainda maior de uma unificação das lutas dada essa conjuntura fragilizada do governo Dilma.
Foi aprovada a continuidade da greve e dois atos. Um aconteceu hoje pela manhã no HUAP onde os servidores entregaram uma carta ao usuários e um boletim da greve aos servidores. O outro ato colocado acontecerá dia 25/6 no Centro do Rio com horário e locais a combinar que serão divulgados no site, blog e Facebook do SINTUFF.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Três segmentos em greve fazem passeata em Niterói

Fotos: Zulmair Rocha
Hoje aconteceu uma passeata aprovada pelo comando unificado de greve da UFF. A mobilização teve concentração em frente ao Gragoatá onde técnicos, professores e estudantes se preparavam com cartazes, camisas, bandeiras, faixas e adesivos. Os manifestantes partiram rumo ao Valonguinho onde entraram para fazer algumas intervenções convocando os trabalhadores desse campus a se incorporar ao ato. Depois rumaram para a Rua da Conceição em seguida entrando na Amaral Peixoto seguindo em direção às Barcas.
A passeata que saiu do Gragoatá chegou maior ao seu destino final na Estação Arariboia. Houve boa adesão dos três segmentos. A população respondia positivamente aplaudindo os manifestantes. A UFF tem se mostrado como um polo de resistência da greve por ser a única universidade do estado onde técnicos, professores e estudantes estão em greve. Em algumas fala foi lembrada a importância de reforçar essa unidade não dentro da UFF mas também se solidarizar e se espelhar em exemplos como o dado pelos estudantes da UFRJ que conseguiram arrancar no seu último Conselho Universitário a suspensão do calendário acadêmico. A luta segue forte e esse governo está cada vez mais encurralado. É possível com a força da mobilização conseguir vitórias importantes para a categoria e para toda classe.