sexta-feira, 27 de julho de 2012

Atenção! Próxima terça (31) não haverá Assembleia!

Em virtude da passeata unificada dos servidores públicos programada para a próxima terça, 31/7, às 10h com concentração na Candelária, não haverá assembleia excepcionalmente na referida data.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Assembleia aprova ato na Reitoria e contrução de ato unificado dos servidores públicos em greve

Foto: Jesiel Araujo
A assembleia dos técnicos-administrativos discutiu hoje pela tarde a avaliação da Marcha Brasília e o calendário das atividades da greve.
A mobilização a Brasília com a presença de 10.000 servidores demonstrou o potencial da greve e o processo de unificação das diferentes categorias do serviço público, dando uma resposta contundente à intransigência do governo em não negociar com o funcionalismo.
A resolução dos professores universitários de rechaçar a proposta do governo é mais uma demonstração da força desta greve.

Os servidores debateram a necessidade de continuar a greve e votaram um calendário de atividades:

4ª. Feira 25/07, 9h: Participação no CUV para reivindicar a não realização de matrículas e do ENADE. Local: Geociências

2ª. Feira 30/07, 8h: Ato na Reitoria para cobrar do Reitor resposta sobre a pauta interna apresentada. Considerando como pontos fundamentais a devolução do adicional de insalubridade retirado e ainda não devolvido para muitos servidores, reestruturação do bandejão, incentivo à formação dos funcionários (cursos de graduação ou pós), extensão para os campi do interior dos programas de benefícios existentes em Niterói, impedir qualquer tipo de controle eletrônico para os trabalhadores da UFF. Depois do ato haverá uma reunião para definir os próximos passos da greve.

3ª. Feira 31/07: Ato unificado com os todos os servidores públicos. Em virtude deste ato não haverá assembleia nesta data. Concentração: 10 horas, Candelária.


5ª. Feira 02/08: Assembleia dos trabalhadores do HUAP, às 14 horas, no Auditório Aluizio de Paula, 2º andar.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Resolução do Conselho Universitário a favor da greve

A pedidos, reproduzimos novamente a resolução de apoio à greve aprovada pelo Conselho Universitário da UFF:

“Os membros do Conselho Universitário da Universidade Federal Fluminense, reunidos ordinariamente em 30 de maio de 2012, manifestaram seu apoio à greve dos três segmentos – docentes, técnico-administrativos e estudantes – por reconhecerem a legitimidade das três entidades representativas dos três segmentos e suas pautas de reivindicações.
Como conseqüência aprova:
- o reconhecimento das instâncias deliberativas dos três segmentos;
- a indicação de suspensão do calendário acadêmico-escolar;
- a garantia de que não haverá nenhuma retaliação ao movimento grevista;
- a garantia da criação de uma comissão de ética paritária, ao termino da greve, que avaliará possíveis casos de assédio moral a docentes, técnico-administrativos e estudantes decorrentes da greve.
- a garantia de liberdade de construção da greve no interior da universidade."

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Docentes rejeitam proposta do governo e a greve continua

Com aprovação de 161 professores e uma abstenção, os docentes da UFF decidiram, em assembleia geral realizada na última terça-feira (17), rejeitar a proposta de plano de carreira do governo e manter a greve por tempo indeterminado.  Os professores da universidade consideraram que a proposta de aumento escalonado não garante sequer a reposição de perdas com a inflação do período em que seria efetivada. Além disso, as reivindicações sobre condições de trabalho não foram contempladas pelo governo.
(fonte: Blog dos Greve dos Professores - UFF)

Servidores em greve sofrem repressão policial em Brasília


Foto: Jesiel Araujo
Após uma passeata que reuniu cerca de trinta mil manifestantes no dia 18/7, os servidores em unidade com professores e alunos seguiram rumo ao Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG). Lá fizeram ocupação das entradas a fim de forçar uma negociação com a ministra Miriam Belchior. Infelizmente a resposta à ação dos companheiros foi a de não negociar e reprimir através do aparato militar presente. Com truculência e falta de diálogo os policiais dispersaram os protestantes da porta do Ministério causando grande indignação geral. A indignação voltou pro acampamento junto com os companheiros que não desistiram e logo por volta das 5h da manhã do dia seguinte (19/7) já ocupavam em peso as entradas dos ministérios, dessa vez antes da PM chegar. Dessa vez não somente as entradas principais estavam fechadas, mas também os acessos pelo estacionamento. Houve negociação junto a força repressora que exigiu que não se obstruísse a passagem daqueles que chegassem para trabalhar. Só o que se poderia fazer era o convencimento, mas se a pessoa quisesse ainda assim entrar poderia.
Ocupação começou às 5h
Foto: Jesiel Araujo
 Seguiu essa queda de braço durante toda manhã. Por volta de meio-dia a entrada principal do MPOG estava tomada de caravaneiros e trabalhadores do ministério que foram convencidos e permaneciam para acompanhar a manifestação. No fim da manhã finalmente aceitou-se o pedido de nogociação. Seis representantes das entidades nacionais presentes mais um do movimento estudantil, somando sete, subiram para a mesa de negociação com o secretário Sérgio Mendonça e mais um secretário. Os informes trazidos dessa mesa formada não foram muito animadores, a única coisa considerada avanço é que o discurso do 31 de julho mudou para até 31 de julho, significando que pode sair antes. Mas avaliando como um todo, o movimento teve a vitória de arrancar uma negociação quando o governo simplesmente ignorava o movimento. Por isso é necessário manter a greve e fortalece-la. O SNTUFF continua na luta e fortalece essa justa greve
Piquete na entrada do estacionamento - Foto: Jesiel Araujo

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Ato na frente do HUAP denuncia corte de ponto e privatização da saúde pública

O Comando Unificado de Greve realizou mais uma atividade nucleando professores, servidores e estudantes da UFF para protestar contra a orientação do governo de cortar o ponto dos servidores que estão em greve e para denunciar o projeto de privatização dos hospitais universitários.  Os servidores abordaram os usuários explicando o processo de privatização e solicitaram assinaturas de apoio ao movimento.
Os manifestantes carregaram faixas divulgando a situação da greve. Cortaram a Avenida Marques de Paraná por alguns minutos chamando a atenção dos transeuntes.
Foto: Álvaro Neiva
O vicerreitor Sidney Mello se aproximou da manifestação e se posicionou contrário à medida de corte de ponto, porém não esclareceu sua posição sobre a Empresa Brasileira de Serviços Sociais. O movimento promete continuar esta luta e se prepara para a Caravana à Brasília no dia 18.