terça-feira, 12 de julho de 2011

No DOA a greve continua. Reitoria encomenda alimentos apesar da paralisação.

O Comando de greve do Sintuff em mais um dia de greve se mobilizou por diferentes setores da universidade. Apesar dos comentários infundados no Portal da UFF (clique aqui para ver a nota), dando entender que a greve dos funcionários seria responsável pelo estrago de alimento no DOA, os funcionários continuam em greve. O Portal deveria também apresentar o esclarecimento publicado no O Fluminense (clique aqui para ver a matéria) de hoje, que explicita que o coordenador do Sintuff Pedro Rosa procurou na semana passada o Proaes para propor um acordo de redução de produção do restaurante universitário para 1000 refeições diárias neste período de greve, para alimentar o Coluni e a creche. A Prorreitoria se negou ao acordo, portanto se existe um responsável pelo prejuízo não é o Sintuff nem a greve. A Reitoria está fazendo funcionar o DOA obrigando os servidores terceirizados a trabalhar dobrado. Os funcionários continuam exercendo seu direito de reivindicar aumento salarial. A assembleia que se realizará hoje definirá os novos encaminhamentos desta luta.

TODOS À ASSEMBLEIA! TODOS À VITÓRIA!

Sintuff participa do Seminário em Defesa do Serviço Público

O Comando de greve do Sintuff participou ontem, dia 11 de julho do Seminário em Defesa do Serviço Público organizado pelo SINAL (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central) com a presença dos Deputados Federais Andreia Zito (PSDB-RJ), Chico Alencar (PSOL-RJ) e Felipe Bornier (PHS-RJ). Na ocasião foram debatidos os diferentes Projetos de lei que atingem ao desenvolvimento das atividades dos funcionários públicos a exemplo dos PL ´s 1992/2007, PLP 549/2009, PEC 55/2006, PEC 210/2007, PEC 270/2008. Participaram quarenta entidades sindicais representando vários estados do país.  O Deputado Chico Alencar ressaltou a importância da luta dos movimentos como via de pressão permanente para conseguir encaminhar os projetos de lei que beneficiam os trabalhadores.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Governistas na Fasubra apontam suspensão da greve nas universidades apesar do governo não apresentar nenhuma proposta

No dia 6/7, em Brasília, o Comando Nacional de Greve da Fasubra se reuniu para avaliar o documento do governo para os servidores das universidades. O documento exige a "SUSPENSÃO DA GREVE PARA QUE VOLTEMOS A NEGOCIAR." O governo não menciona sua proposta sobre nenhum ponto das reivindicações. Para qualquer servidor sindicalista sério, honesto, eleito por sua categoria para defender o direito de todos diria: o governo está de piada conosco, pois em março a greve não foi deflagrada exatamente porque a maioria na plenária deu um voto de “confiança” ao governo, onde o mesmo pediu que não houvesse  greve, comprometendo-se a apresentar propostas às nossas demandas. Desta promessa surgiram quatro reuniões e nenhuma resposta. Pior ainda, o governo votou a MP 520/10 que supostamente iria ser debatida na mesa. Isto obrigou os servidores em assembleias do país inteiro a deflagrar a greve. E agora aparecem com uma proposta indecente.
52 membros do Comando Nacional de Greve, que pertencem a Tribo/CSD/CUT e a CTB, aprovaram na reunião a proposta de orientar a suspensão da greve e dar mais um voto de “confiança”. Os outros 47 membros do comando presentes votaram contra essa resolução. Esta posição vergonhosa será avaliada pelas assembleias.



As assembleias devem reafirmar a greve para derrotar o golpe da Tribo/CSD/CUT e CTB e substituir os que votaram contra a greve em Brasília.
Qual assembleia autorizou qualquer membro do Comando Nacional a suspender a greve? Nem politicamente e nem juridicamente uma diretoria ou comando de greve podem definir isso, somente uma assembleia. Por tudo isso, as assembleias têm que urgentemente reafirmar a greve; substituir todos os membros do comando que votaram a revelia de sua assembleia; eleger novos membros coerentes com as posições da categoria. O correto é punir o sindicalizado que vota contra as decisões de sua assembleia.



FHC - Lula - Dilma - Todos fazem chantagem dizendo que só negociam fora da greve
Enquanto Dilma cede à chantagem do PMDB, do agronegócio, dos ruralistas, dos empresários, dos banqueiros e do Congresso Nacional, não apresenta nenhuma proposta para nós servidores. Nossas assembleias precisam lembrar ao governo Dilma que essa chantagem de exigir que saiamos da greve para negociar já é antiga. Foi assim com FHC, com Lula e está sendo assim com Dilma. Esse é o papel que cumpre qualquer governo deste tipo. Lula teve oito anos de mandato e centenas de reuniões com a Fasubra. Em nenhuma reunião fora de greve foi atendida qualquer reivindicação. Tudo o que conseguimos foi com a greve. Então esta chantagem não cola.
Com todo este histórico da FASUBRA, o que explica que estes “iluminados” no comando nacional tenham se achado no direito de propor o fim da greve? São pessoas ligadas aos mesmos grupos políticos que em março impediram a greve, apesar da maioria das assembleias terem votado pela deflagração. São os militantes da CUT (PT) e CTB (PCdoB) que vivem dentro dos sindicatos para defender as políticas do governo federal. Buscam com isto defender os cargos que suas centrais têm no governo e os diversos cargos por indicação das reitorias. É a vergonhosa cumplicidade de sindicalistas governistas que viram as costas aos interesses de sua categoria; que passam por cima de suas assembleias; que têm deputados que votaram pela privatização dos hospitais.


Unificar as lutas para arrancar reajuste salarial! Seguir firme na greve
Há uma enorme onda de greves pelo país. São hospitais, operários da construção civil, professores da rede estadual. Até mesmo os bombeiros estão em um forte processo de lutas. Nossa greve nas universidades acontece no melhor momento, pois o governo está completamente em crise, envolvido dia após dia em escândalos de corrupção e quedas de ministros. Já está evidente que há verbas sobrando nos cofres públicos. Infelizmente preferem doar o dinheiro dos nossos impostos para megaempresários fundirem suas empresas, como no caso Pão de Açúcar, onde Abílio Diniz receberá do BNDES R$ 4 bilhões. Além disso, as licitações para as obras da Copa e Olimpíadas terão sigilo absoluto para assegurar o derrame da verba pública sem qualquer fiscalização.
As lutas estão arrancando conquistas. A greve da construção civil conquistou aumento salarial. Os metalúrgicos do Paraná obtiveram 20% reajuste e R$ 11 mil de PLR. Outras categorias tiveram proposta, não aceitaram por considerar insuficiente e continuam em greve. É o caso dos bombeiros do Rio de Janeiro, que conquistaram anistia e recusaram míseros  5,5% de reajuste. Os professores do Rio de Janeiro tiveram proposta de 9,2% e rejeitaram.
Nós das universidades não podemos aceitar sair da greve sem nenhuma proposta concreta. Todas as categorias que conseguiram reajuste salarial ou tiveram alguma proposta foi porque seguiram firmes na greve. A única forma de garantir nosso reajuste é derrotar o golpe da Tribo/CUT e CTB, e continuar a nossa greve, que só vem crescendo, se fortalecendo e neste caminho construir uma nova direção para a FASUBRA. Devemos organizar um grande ato nacional, chamando as demais entidades da educação federal, como ANDES e SINASEFE a unificarem conosco.
DIGA NÃO AO GOLPE DOS SINDICALISTAS QUE PREFEREM DEFENDER O GOVERNO CORRUPTO DO QUE SUA CATEGORIA.


TODOS ÀS ASSEMBLEIAS PARA DERROTAR PELA  BASE E NA FASUBRA OS QUE TRAEM A CATEGORIA

Músicos da OSN se solidarizam com a greve das Universidades

A Orquestra Sinfónica Nacional – UFF se apresentou no Teatro Municipal de Niterói na quarta feira 6 de julho  em comemoração aos  50 anos de sua fundação.
Representantes da Associação dos músicos da OSN fizeram questão de iniciar o concerto dando as boas vindas aos novos 25 músicos recentemente concursados e destacando o apoio à greve dos funcionários das universiades, categoria a qual pertencem. A Coordenadora do SIntuff, Lígia Regina,  leu uma manifesto expressando a grave situação salarial pela qual atravessam os funcionários. Denunciou também a política do governo de desmantelamento do funcionalismo público e solicitou apoio à comunidade ressaltando  a importância de manter a universidade pública e de qualidade.
Um grupo de representantes do Comando de greve da UFF esteve presente no teatro para prestigiar e aplaudir a qualidade e competência da orquestra. O SINTUFF agradece a digna atitude de solidariedade à greve  dos colegas músicos e continua à disposição para colaborar na luta por suas reivindicações.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Ato unificado na Cinelândia aponta rumos da GREVE

Foto: Zulmair Rocha

 Apesar do frio e da fina chuva que caía no Centro do Rio de Janeiro nesta terça  5/7, os companheiros de várias universidades como a UFRRJ (Rural), UNIRIO, UFRJ e UFF com espírito de luta compareceram e marcaram presença neste ato reforçando o poder da greve. Estavam presentes diversos sindicatos, correntes políticas e entidades do movimento estudantil como o SINTUFF , DCE UFF, DCE UNIRIO e a Unidos Pra Lutar. Também estavam presentes vários estudantes do Colégio Pedro II que agitaram bastante o ato. Depois de algumas falas na praça da Cinelândia, o coletivo partiu em passeata rumo ao MEC. Ao som de palavras de ordem e ocupando as ruas com bandeiras e faixas, o movimento chegou até a frente do prédio do MEC onde centrais sindicais e alguns partidos políticos presentes deram sua participação. Dentre os que discursaram a coordenadora Lígia Antunes falou pela Unidos Pra Lutar e a companheira Rose Messias falou pelo PSOL. Esse ato foi uma grande vitória para toda classe e mostra que cada categoria está mobilizada para exigir do governo providências urgentes. Não ao congelamento salarial! Não ao reajuste miserável! Vamos às ruas! Vamos à vitória! 

Veja mais fotos desse ato no facebook do SINTUFF

terça-feira, 5 de julho de 2011

Orquestra se apresentará no Teatro Municipal de Niterói e defenderá greve dos servidores das universidades

A Orquestra Sinfônica Nacional (OSN) entrou em um impasse. Depois um ano sem local de ensaio, devido à infindável reforma do cinema, os músicos passaram a ensaiar no Clube Português. Logo após conseguirem um espaço, a greve foi deflagrada.
Os músicos da Orquestra Sinfônica Nacional (OSN) realizaram assembleia e decidiram por aderir ao movimento grevista, ensaiar os compromissos já agendados e promover uma apresentação em espaço aberto para defender da GREVE. Para o músico e coordenador do SINTUFF Luiz Augusto Pereira, o Lulu, é fundamental o compromisso com esta luta, que também é dos integrantes da orquestra. A OSN se apresenta no Teatro Municipal de Niterói no dia 6/7, 12h30 e, na oportunidade, fará a exposição das razões da GREVE. O ingresso custará R$10,00 (R$ 5,00 para os 300 primeiros que chegarem). O teatro fica na Rua XV de Novembro, 35 - Centro, Niterói, em frente à entrada principal do Plaza Shopping.