quinta-feira, 4 de abril de 2013

SINTUFF se filia à Unidos pra Lutar e fortalece perfil combativo e aguerrido do sindicato

Votação que definiu filiação do SINTUFF à Unidos pra Lutar
(Fotos: Zulmair Rocha)
Pela manhã de 4/4, segundo dia de Congresso, Neide Solimões, que integra a Executiva da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Publico Federal (CONDSEF), apresentou junto a Pedro Rosa, coordenador da FASUBRA e do SINTUFF, a proposta de filiação do SINTUFF à Unidos pra Lutar - Associação Nacional de Sindicatos Independentes. Após debate em plenário, houve divergência entre se a filiação a uma entidade nacional deveria se dar no VII CONSINTUFF ou através de plebiscito. A quase totalidade dos delegados optaram que o VII CONSINTUFF deveria decidir sobre a questão, com alguns votos contrários e abstenções. E da mesma forma, os delegados aprovaram a filiação à Unidos pra Lutar.
O resultado expressou um reconhecimento ao esforço da direção do SINTUFF em construir uma alternativa de luta para os trabalhadores, combativa e independente do governo.
Logo após a filiação do SINTUFF à Unidos pra Lutar, Ligia Martins (SINTUFF) e Eblin Farage (ADUFF) debateram “A situação da UFF na visão dos trabalhadores”. Durante a mesa, as debatedoras expressaram pontos em comum entre as duas entidades como a luta para barrar a EBSERH, contra a privatização e precarização da saúde e da educação.  Ligia e Eblin reafirmaram a necessidade de unificar as categorias na luta interna da UFF.

Plenário lotado durante debate com Eblin Farage,
da ADUFF, e Ligia Martins, do SINTUFF

Mudanças no Estatuto

O credenciamento foi encerrado e a Comissão Organizadora registrou que 361 delegados retiraram seus crachás, assim como 26 observadores. A participação é recorde na história dos congressos do SINTUFF.
A tarde, o Congresso debateu o Estatuto do SINTUFF. As propostas de mudanças estatutárias apresentadas pela tese Unidos pra Lutar também foram aprovadas integralmente. Em ambos os casos pela quase totalidade do plenário, com poucos votos contrários e poucas abstenções. As propostas de alteração apresentadas pelas teses UFF Mobilizada e Ação UFF foram rejeitadas pela quase totalidade dos delegados.
Desta forma, foi mantido o direito a todos os associados se candidatarem à Coordenação do SINTUFF igualmente, sem distinção de limite de mandatos. A majoritariedade permaneceu como forma de escolha da direção do SINTUFF. As mudanças mais importantes foram a ampliação dos mandatos da Coordenação Executiva para três anos, das Delegacias de Base para dois anos, a divisão da Coordenação Executiva em Diretoria Plena e Diretoria Executiva e a unificação da eleição da Coordenação Executiva e do Conselho Fiscal. A eleição do Conselho Fiscal, contudo, permanece proporcional.
Apesar dos vários destaques e propostas apresentadas por delegados de oposição, o resultado das votações expressou um alto índice de aprovação da atual gestão do SINTUFF, com a tese Unidos pra Lutar sendo apoiada por quase todos os delegados.

EBSERH

Após a densa votação Estatuto, item por item, foi realizada a mesa sobre EBSERH, sendo expositora Anna Amélia Silva Rios, médica e titular do Conselho Deliberativo do HUAP.

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