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Foto: Reprodução de Internet |
O movimento que se iniciou pela base, pedindo reajuste salarial e aumento do vale alimentação, enfrentou sua primeira barreira logo no dia 3/3 quando a direção pelega do sindicato (Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio) em reunião com a COMLURB (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) se rendeu a um acordo rebaixado de 9%. Essa porcentagem resultaria num salário base de R$ 847,79. Nesse acordo também estava previsto o aumento do ticket-refeição de R$ 12 para R$ 16. Porém a base não ficou satisfeita com esses termos e, a revelia do que a direção acertara com a COMLURB, os garis decidiram manter a greve. Sob ameaça de demissões feitas pelo prefeito Eduardo Paes, os lutadores mantiveram viva a luta realizando passeatas e atos. Vendo que a cidade não poderia mais continuar sem o importante serviço prestado pelos trabalhadores em greve, o governo se viu sob forte pressão e teve que ceder. Sendo assim, a prefeitura fez uma proposta de R$ 1.050 de salário base, a categoria rejeitou e fez uma contraproposta que foi aceita.

SINTUFF esteve presente e apoiou esta greve com sua militância e colocou a disposição o carro de som do sindicato que ajudou a garantir uma forte agitação nas passeatas, arancando aplausos e e adesão dos transeuntes no centro do Rio de Janeiro
Um comentário:
A reivindicação realista e o fato de não deixarem que os interesses políticos de uma minoria interfiram na negociação foram os responsáveis pela vitória da categoria dos Garis da cidade do Rio de Janeiro. Uma aula para os outros sindicatos inclusive para o SINTUFF.
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