quinta-feira, 16 de março de 2017

SINTUFF paralisa contra a Reforma da Previdência e pela revogação da EBSERH

O SINTUFF realizou, nesta manhã de paralisação nacional (15/3), uma atividade na entrada do HUAP. A mobilização teve por objetivo denunciar a Reforma da Previdência que o governo Temer pretende aprovar e exigir a revogação da EBSERH no HUAP, cuja implantação completou um ano neste mês de março, tendo como resultado o fechamento de leitos, descumprimento de exigências do contrato e prejuízos nas condições de trabalho e funcionamento do hospital.

Vereadora Talíria Petrone e ativistas do SINTUFF em atividade
pela manhã no HUAP. Foto: Zulmair Rocha

Os ativistas do sindicato entregaram jornais e ventarolas denunciando a Reforma da Previdência e estenderam faixas com uma charge enumerando os problemas trazidos pela EBSERH. A atividade contou com a presença e apoio da vereadora Talíria Petrone (PSOL), que foi mais votada de Niterói no último pleito municipal.

Bolo "descomemora" um ano de EBSERH
A tarde, um bolo "descomemorativo" foi mote para protestar pelo aniversário de um ano de implantação da EBSERH. O bolo, a exemplo das faixas, dizia "Um ano de EBSERH, HUAP no CTI" e exigia a revogação do contrato do hospital com a empresa. Os ativistas presentes gritaram "Fora EBSERH" com ótima aceitação pelos transeuntes e usuários que circulavam no local.

Protesto contra um ano de EBSERH. Foto: Zulmair Rocha

Bolo "descomemora" a implantação da EBSERH. Foto: Zulmair Rocha

Assista o documentário sobre um ano de EBSERH feito pelo SINTUFF:




Paralisação tem boa adesão na UFF

DAP, maior setor da Reitoria, esteve 100% parado neste dia 15

A paralisação contra a Reforma da Previdência contou com boa adesão em diversos setores da universidade. Coordenadores do SINTUFF percorreram diversos setores, mapeando a adesão da categoria.
Na Reitoria, a adesão superou o quadro de paralisações anteriores. Diversos setores do prédio estavam totalmente parados e outros muito esvaziados. Nos dois maiores setores (DAP e RH) houve 100℅ de adesão.
O campus do Gragoatá estava bastante esvaziado. Adesão total no Serviço Social e na Educação. A Biblioteca funcionou com chefes e terceirizados, os servidores aderiram majoritariamente à paralisação. Na Letras e na Economia pouquíssimos servidores não aderiram.
No campus do Valonguinho houve adesão de 100% na Matemática e Estatística. Na Biblioteca houve forte adesão, com somente chefia e terceirizados trabalhando. No prédio da Química, de 6 secretarias apenas uma funcionou. Na Nutrição e no STI a adesão foi parcial. No geral, a adesão foi maior que a da greve passada.
Na Faculdade de Enfermagem a adesão foi de 100℅.


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