sexta-feira, 3 de julho de 2015

3 segmentos da UFF fazem grande ato em Niterói

Foto: Jesiel Araujo
Foi tirado no Comando Unificado dos Três Segmentos, e referendado nas assembleias de cada base, um conjunto de atividades para o dia 1/7. A primeira atividade foi uma passeata que se concentrou no Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP) a partir das 13h. Os manifestantes partiram de lá em direção a Reitoria para protocolar a pauta unificada das categorias em greve na UFF. O ato seguiu pela Marquês do Paraná até alcançar a Miguel de Frias. Quando os manifestantes passavam pelas ruas com faixas, bandeiras, cartazes e muitas palavras de ordem, os moradores em seus prédios aplaudiam e apoiavam a manifestação.
Foto: Jesiel Araujo
Ao chegar na reitoria, os trabalhadores e estudantes se depararam com uma reitoria de portas acorrentadas. Sim, aqueles que constroem a universidade foram recebidos como ameaça. A duras penas conseguiu-se que uma comissão representativa formada por dois integrantes de cada segmento subisse para uma reunião com o reitor. Mas ao chegar no gabinete, mais uma surpresa. O outrora tão receptivo vice-reitor, agora como "magnífico" se recusa a receber as categorias e coloca seus asseclas pra enrolar. Uma reunião completamente infrutífera, a mais pura enrolação.
Por volta das 16h começou a próxima atividade aprovada: Debate sobre a Educação no Brasil. A princípio esse evento deveria acontecer dentro do Cine Arte UFF, mas a reitoria se negou a abrir o prédio alegando que o mesmo estava passando por reformas que estava impossibilitado de ser usado.
Foto: Zulmair Rocha
A mesa do debate teve a composição do recém eleito reitor da UFRJ, Roberto Leher, uma representação da FASUBRA, uma da ANEL, uma da ADUFF e uma do SINTUFF. As falas foram em torno da crise nas universidades. Como um governo pode ser tão contraditório a ponto de se denominar "pátria educadora" e cortar bilhões da educação? Falou-se bastante da necessidade cada vez maior de unificação dos que lutam. O momento é propício, o governo está mais fragilizado do que nunca. Dilma amarga 10% de popularidade no seu governo, índice que remete aos anos de Collor.
Após o debate aconteceu um Arraiá da Greve, onde todos se confraternizaram aproveitando também para continuar ocupando por mais um período o espaço da reitoria. 
Fotos: Zulmair Rocha

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