quarta-feira, 28 de maio de 2014

Ato no CUV denuncia repressão à Greve

Fotos: Jesiel Araujo
Na manhã de hoje, durante a sessão extraordinária convocada para realizar a eleição regimental para Reitor da UFF, os servidores em greve foram protestar contra a repressão truculenta sofrida no último ato de greve realizado na Reitoria. Denunciaram as atitudes do pro-reitor Leonardo Vargas que vem cumprindo o papel de "jagunço" da universidade quando provoca e agride servidores em luta.
Com faixas e palavras de ordem ocuparam a frente da mesa e, mesmo contra a vontade daqueles que queriam apenas seguir o processo burocrático, fizeram sua voz ser ouvida.

Leonardo Vargas, pro-reitor, esconde rosto para não ser fotografado

terça-feira, 27 de maio de 2014

Assembleia realizada na Reitoria reafirma greve

Foto: Jesiel Araujo

Apesar de o Acampamento de Greve não ter acontecido,  a assembleia que ocorreria durante essa atividade manteve a Reitoria como local. Nessa assembleia que teve mais de cem presentes reunidos em frente ao gramado do prédio, os servidores confirmaram por unanimidade a continuidade da greve.
As falas lembraram a força que outras greves vem ganhando com a proximidade da Copa, a exemplo de categorias como a dos metalúrgicos de Niterói, IBGE, e Servidores da Cultura que a cada dia tem novos museus aderindo a Greve. Construir uma Greve Geral deve ser o objetivo de todo lutador engajado nesta peleja!


Pressionada, reitoria recua, recebe o Comando Local de Greve e promete alguns pontos da pauta interna



Após o tumulto gerado pela postura desastrosa da reitoria, o reitor, pressionado, aceitou receber o Comando Local de Greve e se comprometeu, em reunião, a atender parte das reivindicações.
O Comando resgatou a pauta apresentada anteriormente e cobrou resposta dos pontos principais:
- Sobre cursos de pós-graduação para funcionários. O reitor se comprometeu a considerar a possibilidade de oferecer a mesma porcentagem que é destinada para os estrangeiros.
- Sobre a situação das catracas, que continuam instaladas no HUAP, o SINTUFF reclamou acerca dos riscos para mobilidade de pacientes e trabalhadores em caso de emergência. Também foi denunciado que o hospital carece de segurança em caso de incêndio, as mangueiras estão velhas e rasgadas, portanto inadequadas para uma situação deste tipo; falta sinalização para rota de fuga, e os extintores existentes não atendem em caso de emergência. O reitor se comprometeu a visitar o hospital e a conversar com o Diretor do HUAP argumentando que ele tem autonomia sobre o gerenciamento do hospital.
- Sobre a situação da creche e a reivindicação do sindicato em Comando Local de Greve para que permaneça a reserva de vagas para os funcionários e estudantes, o reitor se comprometeu a criar uma comissão para discutir com os pais da comunidade, estudantes, técnicos e docentes a possibilidade de contemplar esta demanda.
Este avanço foi obtido graças à luta e a força da greve. Cobraremos permanentemente da reitoria encaminhamentos destes compromissos. A reitoria tem que executar as demandas que são de ordem prioritária para servidores.

Com truculência, manipulação e farsa, reitoria criminaliza a greve

A própria reitoria ordenou o fechamento do prédio pela manhã de segunda (26/5) para impedir o acesso dos servidores em greve, utilizando a segurança terceirizada. O SINTUFF realizaria um acampamento para paralisar as atividades na reitoria, como já fez diversas outras vezes. A tentativa da administração foi induzir a polícia a acreditar que os grevistas trancaram a entrada na reitoria, mas os cadeados não foram colocados pelo sindicato. Com um mandado de interdito proibitório contra o SINTUFF, chamaram a Polícia Federal, que chegou junto com o reitor Roberto Salles. Ficou perceptível que se tratava de manipulação para tentar criminalizar a greve, já que a segurança terceirizada tinha posse das chaves que abriam os cadeados.
Além da ridícula farsa, o pró-reitor de Administração, Leonardo Vargas, atuou como “jagunço” da reitoria, provocando e ameaçando os servidores em greve e agindo de forma truculenta, empurrando grevistas, a ponto de derrubar grevistas contra um vidro da porta, que quebrou contra as costas de um servidor. O agredido se dirigiu à delegacia para registrar ocorrência por agressão. Por muita sorte, não sofreu grave lesão.

Reitoria tranca os portões para impedir acesso dos servidores em greve
Cadeados foram colocados pela segurança terceirizada
Pró-reitor debocha e agride servidores em greve
Atirado contra o vidro, servidor agredido teve sorte por sofrer lesão leve

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Sopão da Greve dialoga com estudantes

Fotos: Jesiel Araujo
No dia 22/5, começando às 18h, o SINTUFF promoveu um Sopão da Greve para dialogar com os estudantes. A sopa foi distribuída para centenas de estudantes que saborearam e conversaram sobre a greve com os servidores presentes. A companheira Izilda, coordenadora do sindicato e trabalhadora do bandejão, falou aos estudantes sobre as reais condições de trabalho dentro da cozinha do restaurante universitário. Ela, que foi importante figura em lutas passadas e é até hoje, pôde trazer para os estudantes a realidade de uma época quando não se tinha sequer uma concha adequada para se usar. Afirmou que mesmo que a greve acabasse naquele momento o bandejão não teria condições de voltar ao funcionamento normal pela falta de diversos equipamentos essenciais.
A atividade seguiu até por volta das 20h e obteve grande êxito no seu intuito.


Já no final do evento, os coordenadores Lígia e Pedro distribuem o sopão da Greve

SINTUFF realiza debate sobre a violência contra os negros e negras

Na última quinta-feira, 22/5, o SINTUFF promoveu um debate entitulado "Nenhuma morte a mais: basta de extermínio contra o povo negro". Compuseram a mesa as coordenadoras Heloiza Helena e Sandra Helena. O convidado para falar sobre o assunto proposto foi José Mario Makaíba, do Movimento de Negros e Negras do PSOL. O palestrante falou sobre os antecedentes históricos do preconceito contra os negros e de como isso evoluiu até a escravidão. Falou sobre o mito da Lei Áurea que teria "salvo" os escravos quando na verdade os jogou no mundo sem nenhuma política de reparação social/histórica. Abordou o ponto das cotas para negros nas universidades pública mostrando-se a favor desta medida como forma paliativa de inclusão do negro no ensino superior. Porém, ressaltou que essa política de cotas não pode ser vista como solução, mas que a solução para o fim do racismo está ligada à luta pelo fim do capitalismo.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Servidores grevistas fecham o Valonguinho


Foto: Zulmair Rocha
Os servidores estão há dois meses em greve. Passados os 15 dias de prazo que o governo pediu para responder as pautas apresentadas, no dia 16/5 respondeu que nada tem para oferecer. Ontem, os servidores realizaram uma assembleia e votaram continuar a greve, intensificar as ações e unificar com outras categorias. Os docentes também paralisaram hoje suas atividades. 
Hoje, pela manhã, os grevistas fizeram uma atividade na porta do campus Valonguinho fechando o campus. Dirigentes do SINTUFF e do Comando Local de greve denunciaram a atitude do governo, que negou reajuste salarial entanto gasta 25 bilhões para da Copa da FIFA. 
Os servidores divulgaram que os portões permanecerão fechados durante todo o dia. Pela tarde, um grupo participará do ato unificado da educação, às 15h na Praça XV.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Em meio à greve, direção majoritária do DCE propõe que servidores reabram o bandejão

Hoje, 19/5, em reunião convocada pela majoritária do DCE com o SINTUFF, estes propuseram ao sindicato uma forma de reabertura do bandejão. Sob a alegação de que o fechamento deste setor tem atingido duramente a vida de muitos estudantes, trouxeram a proposta de que o setor voltasse a funcionar com as catracas liberadas. Na visão deles, esta seria uma forma de protesto atingindo a administração. Outros estudantes, representantes da oposição à majoritária do DCE, propuseram que  se mantenha fechado o bandejão e que se pressione a reitoria para fornecer quentinhas aos estudantes. Em um ponto ambas as falas concordavam: é necessário unir com os técnicos-administrativos para fortalecer a luta de ambos os segmentos.
Reabrir o bandejão significa enfraquecer o movimento paredista e negar aos companheiros que retornariam ao trabalho, o direito de fazer greve. É necessário que se faça pressão sobre a reitoria para solucionar este problema de assistência estudantil, seja por meio de quentinhas ou alguma outra forma. O argumento de que deixar catracas livres vai trazer algum prejuízo à reitoria não se sustenta pois o bandejão não é uma empresa, não tem lucro.
Ficou acertado que amanhã após discutir esse assunto na assembleia, o SINTUFF levará uma comissão para o Conselho de CA's e DA's para discutir uma calendário de mobilizações e um plano de ação em relação ao problema da assistência estudantil.

Ato unificado fortalece as greves

Foto: Zulmair Rocha
Na quinta-feira, 15/5, houve um grande ato unificado no Centro do Rio que foi da Central até o prédio da Prefeitura em Cidade Nova. Os Professores da base do SEPE que estão em greve saíram de sua assembleia em passeata para se encontrarem na Central com os servidores das Universidades Federais em Greve. A concentração dos técnicos-adminstrativos foi na Candelária de onde saíram em direção ao ponto de encontro. Além de SINTUFF, SINTUFRJ, ADUFF e SINTUR-RJ, também se concentraram na Candelária os rodoviários do Rio em Greve, os vigilantes em Greve e os trabalhadores da cultura em Greve. Todas essas categorias saíram em passeata pela Presidente Vargas a fim de encontrar com a passeata dos profissionais da educação que vieram em passeata da Tijuca.
Ao se unirem as categorias seguiram em passeata até a prefeitura. Esse que também foi um dia de protestos contra os gastos excessivos do governo com a Copa do Mundo da FIFA, o chamado 15 M,  Um carro de som conduzia o ato com palavras de ordem falando contra a Copa e por mais saúde e educação.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Liberdade imediata aos rodoviários presos!

A justa greve dos rodoviários do Rio e Janeiro por aumento salarial e condições de trabalho tem nosso total apoio. Esta luta se soma às greves da educação, dos engenheiros, dos vigilantes, servidores das universidades e da Cultura. Estes movimentos se desenvolvem a poucos dias do início da Copa da FIFA. Nas próximas semanas outras categorias prometem deflagrar greve.
Esta é a resposta dos trabalhadores aos abusos das patronais, aos planos de ajuste e privatização e a vergonhosa corrupção e roubalheira dos governos Dilma/Pezão e dos prefeitos Paes e Neves. A greve dos rodoviários é um exemplo de luta e coragem.
A patronal e governo se negam a negociar e não conseguem a desmontar greve, por isso se utilizam da repressão, jogando os trabalhadores na prisão. Mais uma vez o governo quer através da criminalização frear as mobilizações e desconhecer as justas reivindicações dos trabalhadores.
É necessário cercar de solidariedade esta greve, denunciar com uma forte campanha a política de repressão do governo e exigir a imediata liberação dos rodoviários presos.


- Todo apoio a greve dos rodoviários
- Não à criminalização das lutas
- Liberdade aos rodoviários presos
- Todo apoio à comissão de base da categoria!

SINTUFF
UNIDOS PRA LUTAR

Unir todas as lutas e greves no dia 15 de maio


Diversas entidades, comandos de greve e comissões de trabalhadores definiram construir unitariamente uma grande manifestação no dia 15 de maio. O objetivo é que esta data seja de lutas a nível nacional. Diante dos ataques dos governos e da grande mídia, os atos servirão para denunciar os abusos cometidos com a realização a Copa e defender as greves de trabalhadores. A formação de comandos unificados avança em todo país. O SINTUFF é parte atuante da construção do dia 15 e convoca a categoria a participar da manifestação.

SINTUFF ao lado dos rodoviários em greve

Os rodoviários do Rio de Janeiro, a exemplo dos garis do Rio, dos metalúrgicos de Niterói e dos operários do COMPERJ, protagonizam uma greve histórica, a revelia da direção burocrática do sindicato desta categoria. Uma onda de greves e manifestações populares se alastra pelo país a apenas um mês da Copa. O SINTUFF está firme no apoio à greve dos rodoviários e todas as demais lutas e greves que enfrentam governos e patrões, por salário, educação, saúde, moradia, transporte, entre outras pautas.

Nota do SINTUFF e da Unidos pra Lutar por liberdade aos rodoviários presos

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Funcionalismo protestam em Brasília e servidores das universidades ocupam Ministério

Servidores públicos montaram acampamento e saíram em passeata, em Brasília, durante os dias 7 e 8. Eles vieram de todas as partes do país. Aproximadamente 5.000 trabalhadores participaram do protesto. Técnico-administrativos das universidades e das escolas federais ocuparam a entrada do Ministério do Planejamento (MPOG). Pela manhã do dia 7, representantes da FASUBRA e do SINASEFE foram recebidos e apresentaram suas pautas de reivindicações aos secretários do MPOG e do Ministério da Educação (MEC). Entre os pontos reivindicados estão a jornada de trabalho de 30 horas semanais; reposicionamento dos aposentados na carreira; isonomia dos benefícios entre os três Poderes; definição da data-base para 1º de maio; paridade entre ativos, aposentados e pensionistas. O Comando Nacional de Greve também se posicionou contra a privatização dos hospitais universitários. Os servidores da FASUBRA e do SINASEFE seguiram em passeata junto às demais categorias após desocupar a entrada do MPOG. O SINTUFF novamente se destacou com camisas e faixas inspiradas na vitoriosa greve dos garis do Rio de Janeiro.