quarta-feira, 31 de julho de 2013

CUV suspenso por falta de quórum

A presença do SINTUFF nos Conselhos Universitário (CUV) da UFF já é algo notório a todos inclusive a Reitoria. Em mais uma manobra para fugir do debate de assuntos pertinentes à categoria, tais como EBSERH e 30 horas, a administração da universidade esvaziou o CUV deste dia 31/7. Mesmo assim os setores presentes como estudantes da medicina, estudantes do interior além de diversos técnicos administrativos, permaneceram no auditório para discutir as questões políticas que cada um levaria ao Conselho.
Foi também discutido e acertado os últimos detalhes sobre a viagem a São Paulo para o Congresso da Unidos Pra Lutar.

Um grupo de estudantes que veio do interior conseguiu se reunir com o reitor em outra sala no prédio da engenharia para apresentar as demandas dos estudantes dos campi do interior. Como forma irreverente de protestar contra o atraso nas obras desses locais, os estudantes trouxeram um bolo de tijolo com chantilly e velinhas para "comemorar" o aniversário do atraso.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

SINTUFF realizará seminário sobre Assédio Moral em setembro

O que é assédio moral? Quantos trabalhadores da UFF já sofreram com prática de assédio moral? Quantos conseguiram enfrentar o problema e seguem de cabeça erguida? Quantos carregam por anos este problema sofrido e se traumatizaram? Quantos optaram em pedir pra sair do setor, pediram exoneração por isso, aceitaram em silêncio?
Qual a política de recurso humanos da UFF e das unidades para enfrentar este problema tão grave que atinge milhares de trabalhadores no país?
O SINTUFF realizará um seminário sobre o tema em setembro. Pretende-se sair deste evento com um dossiê contendo um rico detalhamento dos problemas vividos na UFF e uma política ousada pra acabar com esta prática em nossa universidade.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

1º Congresso Unidos pra Lutar




Resoluções da Assembleia Geral do SINTUFF

Foi convocada para o dia de hoje uma assembleia geral do sindicato com a seguinte pauta:
1) Conjuntura
2) Plano de lutas
3) Congresso da Unidos pra Lutar

Após o momento para informes, seguiu a análise de conjuntura. Foram levantadas questões como o "Ato médico" e as mobilizações dos médicos em torno da importação de profissionais da saúde, as jornadas de junho, o Dia Nacional de Lutas e Paralisações que aconteceu no dia 11 de julho. Foi também colocada a questão do indicativo de paralisação da FASUBRA para o dia 15 de agosto e 26 a 29 do mesmo mês
culminando com o a paralisação do dia 30/8 chamada pelas centrais sindicais. Como este ponto não foi previamente posto em pauta acertou-se decidir este ponto em nova assembleia a ser marcada antes do dia 15. Foi trazido um alerta em relação a Creche UFF que está ameaçada de fechar por causa do fim do convênio com a prefeitura de São Gonçalo, que cedia profissionais para a creche.

Sendo assim, as deliberações da assembleia geral foram:
1) Ato no próximo CUV do dia 31/7 para levar as questões da Creche UFF, catracas e EBSERH
2) Reunião com os companheiros da Creche UFF para discutir a situação do setor e medidas cabíveis
3) Abaixo-assinado contra as catracas
4) Levantamento sobre a incidência de terceirização na UFF
5) Envio de delegados para o congresso da Unidos pra Lutar, a saber, Pedro Rosa, Lígia Regina, Heloiza Helena e Carlos Abreu. O SINTUFF também disponibilizou um ônibus com 41 vagas para levar outros companheiros ao congresso.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Passeata reúne 15 mil no Rio e enfrenta repressão



A manifestação convocada pelas centrais sindicais e movimentos sociais reuniu cerca de 15 mil pessoas no Centro do Rio de Janeiro. O que no começo caracterizava-se como uma manifestação exclusiva das centrais sindicais, ao longo do percurso foi recebendo muitas adesões, dificultando a tentativa das centrais governistas de transformar o protesto em um ato chapa-branca de diálogo com o governo. Do alto dos prédios, os manifestantes receberam apoio com luzes piscando e papel picado, como o habitual desde junho.
A Unidos pra Lutar e o SINTUFF participaram ativamente da manifestação formando uma coluna com a juventude Vamos à Luta. Com bandeiras e faixas, denunciaram veementes o governo Dilma e suas políticas de ataque aos trabalhadores e benefícios ostensivos aos banqueiros e grandes empresários.
As organizações, sindicatos e partidos de esquerda, tais como a Unidos pra Lutar, INTERSINDICAL, CSP-CONLUTAS, PSOL, PSTU, PCB, SINTUFF, SEPE, ANDES-SN, entre outras, se concentraram desde as 13 horas na Praça XV, de onde seguiram para a Candelária e formaram uma grande coluna. Entoavam palavras de ordem contra o governo Dilma, as privatizações, a EBSERH e pelo Fora Cabral. Em algumas oportunidades, o caminhão de som da CUT ligava o som em volume máximo, para abafar as palavras de ordem contra os governos e o PT.
Na concentração da Praça XV foi realizada uma aula pública, organizada pelo ANDES-SN.

Violência policial se repete

As cenas de violência policial desmedida se repetiram como em quase todas as outras manifestações recentes. A tropa de choque atirou bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes, muitas delas com validade vencida e/ou dobro da potência permitida. Também foram disponibilizados blindados, carros com jatos de água de água e motoqueiros para atacar quem protestava. A violência generalizada da tropa de choque atingiu o conjunto dos manifestantes e transeuntes que foram sendo acuados, encurralados e expulsos das ruas.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Ato em frente ao HUAP tem grande apoio popular

Fotos: Zulmair Rocha
Pela manhã do dia 11/7, o SINTUFF esteve presente na entrada do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP) protestando contra a privatização da saúde pública e somando forças ao Dia Nacional de Lutas, Greves e Paralisações. Desde as 7 da manhã, os servidores levantavam faixas e palavras de ordem contra Dilma, Cabral e o modelo de privatização e sucateamento da saúde e educação públicas. Vários motoristas que passavam pela Avenida Marquês de Paraná buzinavam em apoio. Muitos colocavam o braço pra fora fazendo sinal de positivo e vibrando com os manifestantes.
Depois dessa mobilização em frente ao HUAP, os manifestantes saíram em passeata até a Estação das Barcas, passando pela Avenida Amaral Peixoto. Além dos motoristas que continuaram dando força ao ato buzinando, papel picado era jogado pelas janelas dos prédios simbolizando o apoio popular.
A conjuntura é favorável para que atos se proliferem cada vez mais pelo Brasil. O apoio popular à voz das ruas cresce enquanto cai popularidade dos governos, principalmente de Dilma e Cabral. Continuar firme nas ruas para derrubar a política nefasta dos atuais governantes é tarefa do SINTUFF e todo lutador que acredita no poder das mobilizações.

Apoio dos motoristas

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Assembleia aprova paralisação dia 11/7

Considerando a crise econômica, política e social que vive o país, onde milhares de pessoas indignadas com inflação, salário arrochado, precarização da saúde e educação publica e corrupção em todas as esferas, tomaram as ruas deste país, os servidores da UFF, reunidos em assembléia geral, definiram:
- Paralisar os trabalhos no dia 11, se somando ao calendário unificado de várias categorias
- Participar deste dia de paralisações e lutas exigindo:

a) Revogação das leis de EBSERH, OS e outras PPP na saúde, cobrando que o governo repasse 10% do PIB para a saúde pública;
b) Que sejam presos os políticos envolvidos no mensalão e que seja revogada a PEC 41 (Reforma da Previdência);
c) Antecipação já do pagamento do acordo de greve em 2012.

O SINTUFF definiu aumentar o envolvimento da entidade nas lutas de rua, dando destaque às CPI ou auditorias nas empresas de transportes e também nas obras da COPA e Olimpíada. E denunciar a política de plebiscito apresentado por Dilma e o congresso de corruptos, por se tratar de uma manobra para desviar a atenção das reivindicações das ruas, visto que das reformas políticas centrais reivindicadas estão o fim dos privilégios dos políticos (salários exorbitantes, fóruns privilegiados e outras regalias).
Na UFF, o sindicato centrará forças na luta em defesa das 30 horas, contra a catraca eletrônica e para barrar a adesão à EBSERH. O SINTUFF reenviará a pauta interna ao reitor, destacando o fim dos cursos pagos e cobrando que o mesmo atenda as reivindicações da categoria.

Manifestação dia 11

O SINTUFF definiu realizar em conjunto com a ADUFF, os estudantes e demais movimentos sociais, um ato em frente ao HUAP a partir das 7h.
A Assembleia deliberou ainda exigir das centrais sindicais a convocação de uma greve geral no país e indicou realizar seminário sobre assédio moral no mês de julho.

PARALISAÇÃO DIA 11/7
ATO AO FRENTE AO HUAP

A partir das 7 da manhã