segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Urgente: Reunião das trabalhadoras e trabalhadores do HUAP

ATENÇÃO!


Reunião no HUAP 

SINTUFF  convoca aos trabalhadores/as do Hospital Antonio Pedro para discutir :


  • Mudança da escala de plantão
  • EBSERH
  • Segurança no trabalho


Dia: 28/2
Hora: 13 horas
Local: Auditório Aloísio Sales - Térreo Ambulatório

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Unidos para Lutar realiza combativo Seminário do Rio de Janeiro


No sábado 19 de janeiro se realizou o Seminário da Unidos pra Lutar na Faculdade de Arquitetura na UFF, em Niterói. O SINTUFF foi o anfitrião do evento que contou com a participação de cem trabalhadores representando diferentes sindicatos e categoria. A expressiva presença, ainda em época de férias, manifestou um grande interesse dos ativistas no debate da situação política e do movimento sindical e das perspectivas de luta e enfrentamento aos ataques do governo e das patronais.
Estiveram presentes: SINTUFF, a maior delegação, representantes da ASUNIRIO, do SEPE Niterói e Cabo Frio, da UFRJ, da Oposição dos Metalúrgicos de Niterói, da CEDAE, uma diretora SINTEST/PR), dirigentes do Sindicato dos Químicos de SJC/SP e professores da APOESP.
A abertura do evento foi marcada por uma homenagem aos operários das obras do Maracanã José Antônio e Francisco de Souza que foram covardemente demitidos apenas por apoiar e serem solidários à causa dos índios da Aldeia Maracanã, contra o Batalhão de Choque do Governo Cabral.
Em seguida foram convidados representantes do SINTUFF, da ASUNIRIO, do Sindicato dos Químicos de SJC/SP, da Chapa 3 SOS Metalúrgicos para encaminhar uma mesa de saudações, na qual destacou-se  Oscar (membro da corrente sindical PS Livre da FASUBRA), que manifestou incisivas críticas ao governo Dilma e reivindicou o papel da Unidos nas lutas, em especial na greve dos servidores federais, expressando coincidências com sua política e atuação.
Posteriormente aconteceu o debate de Conjuntura Mundial e Nacional a cargo de Silvia Santos, dirigente da UIT e da Executiva Nacional do PSOL e Angélica Lagunas (Deputada Estadual de Izquierda Socialista de Neuquén, Argentina e dirigente da Associação de Professores do mesmo estado).  As intervenções abordaram a situação da crise econômica, da luta de classes, dos ataques dos governos e da necessidades de preparar os próximos enfrentamentos dos trabalhadores para 2013.
Pela tarde uma mesa composta por Babá, professor da UFRJ e executiva nacional do PSOL, Pedro Rosa, coordenador do SINTUFF e Douglas dirigente nacional da Unidos pra lutar abordou a situação do movimento sindical.
Babá esclareceu acerca dos objetivos da Reforma da Previdência e da necessidade de lutar por  anulação. Pedro explanou acerca das lutas do funcionalismo, fazendo um balanço da última greve, destacando que a politica vacilante e cética da CONLUTAS e da INTERSINDICAL na greve resultou em uma negociação rebaixada para a categoria. Douglas afirmou a necessidade de unir as lutas e apostar na construção de uma nova direção autônoma, democrática e de luta junto aos lutadores, tarefa que a Unidos se propõe encampar. Todas as intervenções dos presentes coincidiram com a necessidade de dar reposta à luta de classe, contra as direções pelegas e a política vacilante da esquerda.
Finalmente foram encaminhadas as seguintes resoluções: a) Fortalecer as campanhas Contra a Anulação da Reforma da Previdência, contra a EBSERH e contra o ACE; Apoio à Chapa da direção do SINTUFF,  chapa da Unidos Pra Lutar; Apoio à iniciativa dos companheiros da direção do SINTUFF que no próximo congresso da categoria discutirão a filiação a Unidos e à campanha exigindo a eleição já do sindicato dos metalúrgicos de Niterói.

Aprovou-se também a realização de reuniões bimensais da Unidos (RJ), a execução de um boletim após o carnaval e a divulgação do seminário e das resoluções para todos os ativistas.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Não às demissões na GM! Nenhum direito a menos!


A crise da economia mundial iniciada em 2008 levou os grandes empresários e capitalistas de todo o mundo, com o argumento de reduzir custo para aumentar competitividade no mercado, a adotar o modelo chinês de relações trabalhistas, ou seja, aumentar brutalmente a exploração sobre os trabalhadores reduzindo salários e cortando direitos conquistados durante um século de lutas.
Por isso as massas trabalhadoras se levantam, estouram lutas: greve continental na Europa, revolução árabe contra ditadores que atacam os direitos democráticos e o nível de vida dos povos, ocupação das praças pela juventude indignada que questiona o sistema financeiro mundial, responsável pelo endividamento dos países e os planos de ajuste que geram mais miséria, desemprego e o desmonte da educação e do sistema público de saúde.
No Brasil, com a chegada da crise econômica, os patrões estão atacando os direitos trabalhistas e todo tipo de conquistas. O governo Dilma avaliza essa política presenteando às indústrias com isenções de impostos e incentivos fiscais que já custaram aos cofres públicos R$190 bilhões, e por outro lado corta verbas para as áreas sociais, dá continuidade à reforma da previdência comprada com o mensalão do Lula. Dilma prepara o terreno para a “chinalização” das relações trabalhistas no país com o ACE (Acordo Coletivo Especial) que permite que todos os direitos sejam rebaixados ou retirados e o projeto da terceirização irrestrita que transforma todos trabalhadores em mão de obra precarizada, esses dois projetos estão para ser votados no congresso nacional.
Infelizmente, a burocracia sindical da CUT e outras centrais pelegas, também ajudam os patrões, apoiando esses projetos do governo, assinando acordos que reduzem direitos e não unificando a luta dos trabalhadores que é uma só. Muitos desses ex-sindicalistas hoje ocupam altos cargos no governo e enriquecem a custa dos trabalhadores.
As fortes lutas também chegaram ao Brasil a exemplo dos operários da construção civil de Jirau contra a semi-escravidão nos canteiros de obras do PAC, dos servidores públicos federais que derrotaram a política de reajuste zero que Dilma queria impor por 10 anos. Policiais militares e bombeiros em greve desafiaram a rígida disciplina militar.

A luta na GM

A unidade da GM em SJC, desde 2008, tenta reduzir o piso salarial e impor o banco de horas. A mesma tentativa vem fazendo a Johnson, Ambev, Cebrace, e outras empresas da região. Por isso temos que entender que a luta dos operários da GM é parte de um processo global e que, portanto, tem que ser respondido globalmente pelo movimento dos trabalhadores com ações e jornadas de lutas unificadas, essa é a única possibilidade que temos de derrotar os patrões e o governo que os defende. A nossa luta não é apenas por manter os empregos, mas mantê-los com salários dignos e os direitos conquistados.
Estamos juntos com os operários da GM. Desde o primeiro momento nos colocamos à disposição e sob a condução do Sindicato dos metalúrgicos de SJC na perspectiva de fortalecer a luta contra os ataques aos nossos direitos rumo à vitória. O Fórum de Lutas do Vale do Paraíba (Sindicatos dos químicos, condutores, alimentação, vidreiros, petroleiros, SindSaae, municipais de Jacareí e de São Sebastião, e movimentos sociais) propôs uma jornada de luta unificada no segundo semestre de 2012, durante as campanhas salariais de todas as categorias, tendo a luta dos trabalhadores da GM como o carro chefe, infelizmente a direção do Sindicato dos metalúrgicos achou prematura uma campanha unificada e não concordou com a principal bandeira “Em defesa dos empregos com salários dignos e direitos”.
Ao recusar a luta unificada, isolaram o conflito, pois ao invés de convocar à unidade e ampliar e divulgar sua luta, chamando os trabalhadores e o povo, aos sindicatos e entidades à luta unificada, optaram por ficar sozinhos. Assim, ao privilegiar a negociação e confiar no governo federal, a direção do Sindicato dos metalúrgicos perdeu a possibilidade de derrotar o pacotão da GM. Isso levou a negociações infindáveis que geraram expectativas e desgastaram os trabalhadores, conduzindo a um beco sem saída que terminou levando o Sindicato dos Metalúrgicos de SJC a assinar, pela primeira vez, um acordo de retirada de direitos.
O acordo assinado implica na drástica redução do piso salarial (de R$3100,00 para R$1800,00), num banco de horas limitado a 12 dias/ano, e não garante os empregos, já que 600 trabalhadores do layoff serão demitidos e a promessa de manter a fábrica em SJC é duvidosa já que a GM se comprometeu apenas a manter o nível de emprego até 2014.
Sempre combatemos esse tipo de acordo que reduz e flexibiliza direitos, além de refletir negativamente em todas as categorias, fragilizando a luta de toda a classe trabalhadora brasileira. A história de luta dos trabalhadores da GM/SJC sempre foi um exemplo: a greve de 1985 quando os trabalhadores ameaçaram explodir a fábrica, caso a polícia sangrenta da ditadura militar invadisse a empresa ocupada pelos trabalhadores, conquistou a redução da jornada de trabalho. É essa a nossa história! É esse o exemplo a seguir!
O Fórum de Lutas do Vale do Paraíba continuará a luta unificada de todos os trabalhadores da região pela manutenção e ampliação dos direitos trabalhistas e melhoria das condições de trabalho. É necessário extrair todas as lições desta experiência, chamando e construindo a unidade dos trabalhadores para derrotar as políticas dos patrões e dos governos de acabar com os direitos trabalhistas, assim como para lutar pelo salário e melhores condições de trabalho.

Viva a luta dos trabalhadores! Nenhum direito a menos!

Fórum de Lutas do Vale do Paraíba

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Assembleia Geral aprova Prestação de Contas e marca data do VII CONSINTUFF

Foto: Jesiel Araujo

Em Assembleia Geral realizada quinta-feira (31/1) na Faculdade de Educação, a categoria definiu que o VII CONSINTUFF será nos dias 3, 4 e 5 de abril de 2013. O calendário prevê que o período para inscrições de delegados será de 4 a 15 de março. Todo associado está apto a se inscrever para participar do Congresso na condição de delegado. Este critério foi aprovado por ampla maioria.
Duas chapas foram apresentadas para a escolha dos cinco membros da Comissão Organizadora do VII CONSINTUFF. A Chapa 1 (Unidos pra Lutar) obteve 97 votos e a chapa 2 (UFF Mobilizada) auferiu 16 votos. Com este resultado, a chapa 1 preencheu todas as cinco vagas, conforme o critério da proporcionalidade qualificada previsto no Estatuto do SINTUFF.

Prestação de Contas

O Conselho Fiscal do SINTUFF se posicionou, de forma unânime, pela aprovação da Prestação de Contas que comporta o período entre janeiro de 2011 e julho de 2012. As finanças do SINTUFF permanecem ano após ano apresentando superávit. Após intenso debate, a Assembleia aprovou por ampla maioria o relatório apresentado pelo Conselho Fiscal. Os balancetes de 2008 a 2012 estão disponíveis em: http://www.sintuff.org.br/#!vstc5=2012/vstc0=doc-balancetes-2008.

Plenária da FASUBRA

A Assembleia elegeu delegados para a próxima Plenária da FASUBRA, que seria nos dias 22, 23 e 24 de fevereiro, mas foi adiada para março. Novamente duas chapas foram apresentadas. A Chapa 1 (Unidos pra Lutar) conseguiu 81 votos, elegendo 3 delegados, e a chapa 2 (UFF Mobilizada) obteve 15 votos, elegendo 1 delegado. Foi adotado o critério da proporcionalidade direta, considerado de praxe para as Plenárias da FASUBRA.